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quarta-feira, 27 de março de 2013

Em Pleno Rio de Janeiro - 2ª Edição


Capitulo 22



A claridade de um novo dia, me despertou, sorri ao ver que ele ainda estava ao meu lado, dormindo, parecendo um anjo. O meu anjo, que me faz me sentir uma boba, ter um ciúme mais bobo ainda, com tantos detalhes que me fazem me sentir amada por ele e eu ainda acho tempo pra ciúmes dele, sou mesmo uma boba. Mas é o que dizem, quando nos apaixonamos ficamos parecendo idiotas.

Eu ainda estava nua, e ainda sentia meu corpo quente, por causa do contato com o corpo do Luan, me deixando com preguiça de levantar da cama, mas era preciso, era o ultimo dia da nossa viagem a Petrópolis, eu precisava curtir. Enrolei-me em um lençol e ainda com preguiça me sentei em um sofá que havia no canto do quarto e fiquei admirando o ser que eu começava a acreditar ser o homem da minha vida.  Ele se mexeu, e eu não querendo que ele acordasse torci para que seus olhos não se abrissem. Ele só se virou para o outro lado. Respirei fundo e decidi me levantar e ir tomar meu banho e depois ir a cozinha ver o que tinha pra comer.

Preparei o café da manha para todos que ainda dormiam, me achei estranha por acordar aquela hora, mas estava me sentindo feliz demais pra dormir. Decidi dar uma volta pela casa e ver se estavam todos bem. No quarto de Pami tudo ótimo, pelo menos parecia estar calmo. O casal dormia tranquilamente e agradeci aos céus por não encontrar coisa mais indecente... Sorri os imaginado. Cheguei à sala vendo a bagunça que deixamos na noite anterior e cheguei a conclusão que teríamos que arrumar tudo antes de sair. Reparei bem e percebi um casal dormindo muito lindamente, não pude conter o riso. Fernando e Daniele dormiam sobre o tapete um de frente ao outro. Certo! Com esses eu não me atreveria a ter pensamentos libidinosos. Afinal nem sei se eles ficaram. Mas estavam tão graciosos juntos que até torci pra que namorassem.

Todos reunidos na mesa e olhando bem era um belo café da manha: torradas, geleias, frutas, biscoitos, café, iogurte, leite. E um bombom. Tudo encontrado naquela cozinha que eu jurava não ter nada pra comer. 

- A noite deve ter sido ótima, né dona Andreza, pra você fazer esse banquete todo pra gente. – Juliano disse desconfiado.
- Ah que sem graça você hein. Eu aqui querendo agradar os meus amigos, pelo maravilhoso fim de semana e você ai, desconfiando de mim Juliano?
- Ah é que eu ouvi um barulhos lá em cima de noite, e agora de manha tudo isso..
- Não tinha só eu de casal lá em cima, e mesmo que tenha sido ótimo, não é o motivo desse banquete. É um agradecimento por vocês estarem comigo. – olhei pra Pami e em seu olhos continham lagrimas.
- Ei bobona, não chora, esse café da manha é motivo de alegria, estou feliz por ter vocês como amigos.
- E eu como namorado é claro! – Luan se gabou e eu dei um tapa em sua testa. – Vai dizer que é mentira? – ele perguntou.
- Não, não é. Estou feliz por ter você como namorado também. – Dei um selinho nele e pude ouvir todos fazendo um som de huuuum, zoando com a nossa cara.
- Não sei o porquê desse coral todo ai, vocês também tiveram uma ótima noite. Inclusive você Fernando.
- Ah para Deza. – Fernando ficou sem graça.

Depois de tomarmos café, Pamela e Juliano foram dar uma volta pela cidade, Daniele e Fernando foram pra sala assistir a um filme e Luan me pediu pra ir para o quarto assim que eu terminasse de lavar a louça, ele precisava de ajuda.

Quando cheguei ao quarto ouvi o barulho do chuveiro e deduzir que ele estava no banho. Deu-me uma vontade louca de invadir aquele banheiro. Mas achei melhor não ir. Sentei-me na cama e fiquei o esperando.  Depois de alguns longos minutos ele sai do banheiro enrolado numa toalha branca escondendo seu tesouro mais precioso. Gotas de água escorriam de seus cabelos fazendo caminhos sobre seu corpo, levando-me ao delírio. Seu sorriso encantador, com pequenas porções de perversidade, me fez querer rir pra ele também. A cada dia eu estava mais encantada com ele e a cada detalhe de seu corpo me fazia acreditar em perfeição. Porque se perfeição existe só podia existir nele. E aquele perfume? Nossa me fazia morrer com aquele cheiro marcante. Fazia-me perder horas em meus pensamentos e quando ele estava próximo de mim, fazia-me respirar fundo só pra envolver cada vez mais em seu perfume.

Sabia que eu adoro quando você me olha assim? – Seu hálito de menta me fez desejar sua boca.
- Impossível não te olhar desse jeito quando você esta tão provocante assim. – me aproximei dele. – ele me beijou, seu beijo pela manhã parecia ser mais quente. Minha língua lutava com a dele. Mas logo dei um fim no beijo, pois já sabem onde terminamos quando nos beijamos assim.
- Nossa amor assim já pela manhã? Assim você me mata sabia? Esse perfume, esse beijo... Ai meu que coração não aguenta. – falei sorrindo enquanto Luan procurava algo pra vestir.
- Aguenta sim, minha linda. – disse-me sorrindo.
- Luan para de ser lindo só um pouquinho? Eu preciso sobreviver a esse fim de semana. – Mais uma gargalhada. Não resisti e o beijei, porem não tive tempo de aprofunda-lo, ouvimos alguém bater na porta, era Fernando nos chamando pra arrumar a casa.

- Temos que arrumar toda a chácara antes do almoço. Pra mais tarde não dá preguiça.
- Eu fico com os quartos! – Luan falou.
- MILAGRE! – eu gritei.
- Eu fico com a sala. – falou Juliano.
- Banheiros comigo! – Voz da Pami.
- Eu cuido do quintal – Fernando disse indo pra sua área de arrumação.
- Eu fico com o almoço e arrumo a cozinha no fim. – Todos devidamente atarefados. Começamos a trabalhar.

A manhã foi rápida e a com tanto trabalho, a fome nos denunciou que já estava chegando a hora do almoço. Mesmo com as compras que foram feitas, os meninos devoraram quase tudo e eu acabei fazendo um milagre naquela cozinha. Mas consegui fazer um almoço digno de um domingo. Frango assado, salada, arroz e tinha uma Coca-Cola na geladeira. Perfeito. Todos à mesa e comemos calmamente, sem brigas ou coisa parecida. O silêncio confesso estava me incomodando, suspirei.

- Não queria que acabasse essa viajem, tá tão bom aqui.
- A gente pode morar aqui quando a gente se casar amor. – disse Luan enquanto me servia mais um copo de Coca-Cola.
- Ei que o casal, já esta pensando em casar? – Juliano debochou.
- Eu não disse nada! – tentei me inocentar, apesar de gostar da ideia de saber que Luan nos imaginava casados. Confesso que já me peguei imaginando isso também.
- Cala boca boi, capaz de casa primeiro que eu.
- Eu não vou casar, nunca! – Levantou a mão, certo do que falava.
- Mas eu quero casar Juliano! – Pami entrou na conversa.
- Ei gente sem briga! Vamos casar quando tiver que casar e quem sabe vamos ter uma casinha na montanha pra curtir o fim de semana. Vamos parar de conversa fiada e aproveitar o restante do dia. – coloquei fim no assunto.
- Eu vou curtir o dia, e você a louça do almoço Deza.
- Tinha que lembrar né amiga?


Enquanto eu lavava a louça e me perdia em pensamentos, os meninos jogavam na sala e Pami estava em seu quarto arrumando as suas coisas e as do Juliano. Era o que eu ia fazer depois que terminasse as tarefas na cozinha, Luan chegou de mansinho, mas seu perfume denunciava sua presença.

Me abraçou por trás me segurando com força. Apoiou suas mãos na pia me fazendo ficar presa entre ele e a pia.

- E você estava pensando em que? Que não me percebeu aqui? – em nada meu amor, em nada! Sorri. Luan milagrosamente se contentou com minha resposta e ficou me olhando terminar a louça. Faltavam apenas alguns pratos.
- Terminei. – Falei dando um longo suspiro no fim da tarefa. Luan me olhava atentamente. Seus olhos encontraram com os meus. E eu me perdi neles. Sempre me perco!
- Eu já disse que você é linda?
- Hum... Hoje não! – respondi sorrindo e olhando seus lábios que se aproximavam dos meus.

O encontro de nossos lábios, em minha opinião demorou um século pra acontecer. Ele sabia fazer isso comigo! Fazer-me desejar cada parte do seu corpo. Nossos lábios se encontraram. Minhas mãos acariciavam sua nuca. Suas mãos me apertaram e ele me empurrou um pouco mais pra pia e nosso beijo se tornou mais intenso. Eu o puxei pra mais perto de mim. Eu o queria, mas me dei conta que a cozinha não tinha parede divisória.

- Você não cansa? – perguntei sorrindo.
- Não, e eu sei que você gosta de mim assim, incansável.
-  Gosto, mas nossos amigos estão na sala, Luan!
- Se eles quiserem, vão para o quarto. – riu voltando a me beijar.
- Não posso agora, tenho que arrumar nossas coisas.
- Só um pouquinho Deza?
- Não dá.
- Vai ficar me devendo essa você sabe.
- Sei e para de ser tarado.

E finalmente fui para o quarto arrumar minhas coisas e as coisas do Luan.

Continua...



PS: Amores tá difícil pra vir aqui postar, to muito sem tempo pra me dedicar a fic e não quero escrever qualquer coisa só pra ter atualização, então se eu demorar um pouco não me matem ok? É pro bem da fanfic. 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Em Pleno Rio de Janeiro - 2ª Edição


Capitulo 21

Luan já estava me enlouquecendo com aqueles beijos em minhas costas. Mas eu tinha que ser forte. Eu ainda sentia raiva dele, não sabia tão bem o verdadeiro motivo, talvez nem houvesse mais um motivo pra isso. Mas eu tinha que ser forte, mas estava difícil.  Luan tocava-me com vontade, porem ainda sentia delicadeza da parte dele, em suas mordidas havia desejo. Eu segurava o lençol, não podia demonstrar que estava gostando eu tinha que continuar com o jogo. Senti leves chupões em meu pescoço, Luan não desistiria tão fácil. E eu também não resistiria muito tempo. Meu corpo sentia saudades dos seus toques. Seu membro rígido não facilitava as coisas. Pelo contrario, só pioravam.

Luan:

Ela já estava quase se entregando a mim. Ela tentou disfarçar, mas eu vi quando ela apertou o lençol pra não mostrar que estava gostando, mas eu já a conheço era só insistir mais um pouco e ela seria minha.
A virei de frente pra mim e a puxei contra o meu corpo. Seus seios rijos encostaram ao meu peito. Ela me enlouquecia com o mais simples toque. Suas mãos estavam em meu ombro ainda me fazendo ficar longe de sua boca. Acabei logo com a distância. A beijei com vontade. Mordi seus lábios. Sugava sua língua. Ela começou a ofegar. Ponto pra mim! Sua perna esquerda veio pra minha cintura dando espaço pra que eu a sentisse mais intimamente. Meu corpo começou a se mover simulando uma penetração. Eu sentia sua entrada e percebia que sua excitação aumentava a cada investida. Suas unhas arranhavam-me fazendo os pelos de todo o meu corpo arrepiar. Andreza me olhou e sorriu. Estava gostando também. Lambi seus lábios fazendo o desenho de sua boca. Andreza mordeu meus lábios, queixo, pescoço. Neste momento puxei seus cabelos com força. Ela gemeu e continuou a me beijar. Me jogou na cama ficando por cima e continuou a me provocar. Ela sabia de cada ponto que me deixa louco. Chegando a minha virilha livrou-se de minhas roupas me deixando livre para o prazer. Mas ela não fez o que pensei. Ela beijava minhas coxas. Suas mãos foram para meu abdômen suas unhas faziam movimentos indecifráveis. Eu já estava louco pra possuí-la. Mas ela não me deu um segundo de paz. Continuava a me arranhar e beijava todo meu corpo, menos a parte que eu tanto queria. Ela estava me provocando do jeito mais safado que ela sabia. Estava me castigando e eu nem sabia bem o porquê.

Quando finalmente ela colocou meu membro em sua boca eu puxei novamente seu cabelo e conduzi os movimentos. Melhor, tentei porque logo Andreza parou e se levantou pra me dizer que eu estava com muita pressa e sorriu totalmente safada pra mim, voltando a me sugar. Eu fechei meus olhos e curti todo o prazer que Andreza me dava. Ela não negava fogo quando eu a incendiava. Eu gostava disso nela. Sexo é muito melhor com quem a gente ama né? E com Andreza era melhor ainda ela sabia me satisfazer. Eu já estava a ponto de explodir quando ela começou a me masturbar. Seus movimentos aumentaram.

- Andreza... – sussurrei seu nome. Eu realmente não me aguentava, mas não queria gozar ali. Ela entendeu e me soltou e começou a me beijar calmamente me fazendo retardar o gozo. Ela se colocou por cima de mim e eu a segurei pela cintura e a fiz ficar de quatro, ela sorriu. Não dava pra esperar mais,  a queria ali e agora.
Antes de penetrá-la eu beijei novamente suas costas. A massageava com as mãos. E finalmente comecei a investir em seu sexo. Eu ia bem devagar, torturando não só a ela como a mim também. Fazia tempos que não tínhamos um sexo tão intenso como este. E era muito bom. Comecei a penetra-la com força. Ela me acompanhava com os movimentos e rebolava. Vez ou outra olhava pra mim, mostrando estar gostando do que eu fazia e me encoraja a ir com mais força. Eu estava de joelhos na cama e comei a sentir fraqueza neles. O que me fez ir com mais vontade.

 Andreza intensificou os gemidos fazendo com que meu prazer chegasse mais rápido. Ela tentava não fazer muito barulho, tinha gente lá embaixo ainda, pelo menos eu acho. Senti o prazer me invadir e numa investida mais forte senti meu prazer se esvaindo por meio de meu gozo. As estocadas foram perdendo força, mas não parei ainda faltava Andreza. Continuei mais um pouco e logo sentir o sexo dela me apertar. (isso é muito bom. Sério) Minha mão massageou suas costas. Enquanto a outra apertava sua bunda. Andreza foi perdendo as forças e mesmo sem sair dela fui descendo meu corpo por cima do dela e beijei onde minha boca alcançava. Assim que saí dela deitamo-nos na cama e nos enlaçamos mesmo suados, nos braços dos outros. 

- Foi maravilhoso Luan! Se soubesse que ia ser tão bom não teria resistido tanto. – eu apenas sorri. O cansaço era muito, mas nossos corpos estavam muitos suados então a chamei para um banho.

Luan off

O que foi aquilo, meu Deus! A minha noite com Luan foi maravilhosa! Meu corpo estava exausto, mas ainda pedia por mais. Luan me chamou para um banho e eu claro fui. No banho água morna, e nossos beijos mantinham o mesmo desejo de antes. Insaciáveis eram nossos toques. Luan encostou-me à parede e se abaixou. Sua boca começou a beijar minha intimidade. Beijos por toda parte, de língua. Me enlouquecia. Como ele me deixava louca e nem parecia que havíamos feiro algo a alguns minutos atrás.

Sua língua fazia-me espremer e me contorcer. Achei não ter força pra mais orgasmos, mas sua língua forçava meu clitóris e sim eu tive mais um. Segurei em seus cabelos, mas Luan não parou de investir e pra me deixar totalmente louca. Ele  introduziu um dedo no meu sexo. Juro. Achei que ia arrancar os cabelos de Luan nessa hora. Como ele faz isso comigo? E como eu ainda tenho força pra tudo isso? Suas investidas, mais a água morna que agora parecia me fazer pegar fogo me levava a total loucura. Senti como se fosse haver uma explosão dentro de mim que vinha de meu ventre, e em seu ápice me fez tremer todo meu corpo e leves espasmos foram sentidos por mim. Eu queria gritar, mas eu não podia, mordi forte meus lábios. É acreditem outro orgasmo me invadiu. Como assim? Nunca havia acontecido isso comigo. Eu perdi todas as minhas forças finalmente e meu corpo foi descendo pela parede e fiquei de joelhos de frente pra Luan. Apoiei minha cabeça em seu ombro e senti a água me relaxar por completo. Luan me puxou pela cintura beijando-me.

- Luan, não eu não tenho mais forças. – Falei sorrindo, achando que ele ia tentar alguma coisa. Ele sorriu fechando o chuveiro. Secou-me, e me carregou nos braços colocando-me na cama.
- Vamos dormir né? Você esta muito cansadinha! – disse-me sorrindo.
- Por que será, Luan? Mas vamos dormir sim,  preciso de uma noite se sono. Ainda temos um dia de viagem pra curtir. – Luan se deitou ao meu lado.  Beijou meu rosto e me abraçou pra termos a nossa tão merecida noite de sono.

Continua...