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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Em Pleno Rio de Janeiro - 2ªEdição


Capitulo 20

Como o dia de sexta foi corrido e cansativo, decidimos que não íamos sair, por sorte aviamos pensado, e levamos um saco de pipoca, foi a saída da noite. Pipoca com  guaraná. Ok não tão com guaraná assim, tinha cerveja e Big Aplle também. Ficamos vendo filmes que passavam na TV. Fernando não quis nos acompanhar e foi dormir logo, nós quatro ficamos ali fazendo um programa de um casal. Mas eu logo quis ir dormir, uma boa noite de sono pra repor as energias ia ser ótimo pra curtir o sábado.

 Acordar com Luan me fez sonhar com um possível casamento com ele. Não que eu queira que ele me peça em casamento, mas me imagino casada com ele e eu me vejo muito feliz. Com uma vida a dois, acordar e olhar aquele rosto todos os dias. Aquele sorriso, os olhos brilhantes. Sentir suas mãos me afagar, nos momentos difíceis. Suas palavras doces...
Certo! Chega de sonhar, meu príncipe já estava acordando, se mexendo na cama me fazendo acordar de meus devaneios. Espreguiçou-se com calma e abriu seus olhos com lentidão, parecia não querer acordar.

- Bom dia meu dorminhoco lindo! – Ei, que melação. Mas eu estava me sentindo assim, doce e querendo expressar meus sentimentos por ele.
- Bom dia, meu amor. Dormiu bem?
- Dormi, muito bem, com você de travesseiro então... Minha noite foi ótima! – Nossa, o que estava acontecendo comigo? Não costumo ser assim.
- Huum, e eu to amando acordar assim, sendo paparicado por você, que não costuma ser assim sempre. – e sorriu.
- É mesmo? Eu acho que se for pra ver você sorrindo assim, vou fazer isso mais vezes.  É bom ver esse seu sorriso sabia? – Luan me puxou pra um beijo, sem se importar se havíamos ou não escovados os dentes, se ele não se importa, quem sou eu pra me importar? Correspondi o beijo.
- Pronta pra um passeio no Museu Imperial? – Perguntou-me com um sorriso lindo, suas mãos em minha cintura me davam outras ideias além daquele passeio. Mas contive-me. Afinal aquilo não era uma lua de mel.
- Sim meu amor. Basta saber se os outros também estão. – dei o meu melhor sorriso pra Luan e me recostei em seu peito.
- Anda dorminhoca, levanta. Assim você me contagia e eu não vou querer sair dessa cama.
- Essa ideia é boa em Luan. E no lugar de dormir, faríamos outra coisa. O que acha? – falei sorrindo sapeca me colocando por cima de Luan.
- Hum! É uma boa proposta, se eu não tivesse comprado ontem os ingressos pro Museu. – Luan me tirou de cima dele. E se levantou indo ao banheiro do quarto, indo tomar banho e escovar os dentes. Eu o segui entrando no banho primeiro.

O dia estava ensolarado. E um banho gelado me animaria mais. Coloquei uma roupa mais fresca e também me fez ter uma vontade louca de tomar sorvete. Eram dez da manhã quando todos já haviam se aprontado e já havíamos tomado café. Fomos então em direção ao museu. A fila estava relativamente grande. Fernando começou a se engraçar com uma menina da fila. Fazendo com que na entrada, entrássemos em casais. Usávamos pantufas azuis pra proteger o chão do palácio. Andamos por todo o palácio e acabamos nos perdendo, mas combinamos de nos encontrar do lado de fora, eu e Luan quando saímos do palácio, vimos que ao lado havia uma carruagem e que ninguém  estava a olhando.

- Senhorita! – Luan se curvou em referencia a mim, me convidando a entrar na carruagem.
- Luan tá louco? Não podemos ir entrar ai. – o mostrei o cercadinho que havia em volta da carruagem.
- Vai Deza, só um pouquinho.
- Não quero ser presa Luan! – ri pensando na hipótese de me sentar ali, mesmo que rapidamente. Quando pensei em responder que sim, Juliano e Pami havia chegaram me fazendo desanimar da loucura que eu ia fazer.  Luan percebeu e me olhou como se me chamasse de perdedora, ri sem graça pra ele começamos a andar pelo jardim que há na frente do palácio em direção a saída.
- Se você entrasse na carruagem, eu ia te levar ao céu. – disse Luan provocativo.
- Prefiro que me leve a sorveteria Luan! – ele me abraçou pela cintura e continuamos a andar em direção a sorveteria.

 Fernando ainda estava conversando com a menina que ele convidou pra o fazer companhia. O nome dela é Daniele.
Daniele me parecia uma menina muito legal então a convidei pra uma sessão de filmes na chácara a noite. Tomei atitude pelo Fernando, ele parecia meio tímido.  O resto do dia foi bem divertido e tranquilo em Petrópolis.

 À noite o clima estava agradável. Ótimo parar ver filmes. Todos a postos na sala, lareira acesa. Eu fui a encarregada de fazer a pipoca. Quando eu volto da cozinha me deparo com a loira azeda da Bianca e do lado do Luan! Deu vontade de jogar toda aquela pipoca na cabeça dela. Acheguei-me e fiquei bem ao lado do Luan que me abraçou e beijou meu pescoço.
O filme começou e todos estavam concentrados. Menos Luan que ficava me provocando. Arrancando-me risos.

- Ei calem a boca, casalzinho. – disse Juliano nos tacando pipoca.
- Ah! Cala boca você Fernando, vai beijar na boca vai! – Luan o disse e percebi Daniele um pouco tímida, mas com um sorriso no rosto. Juliano a olhou sem graça, mas também sorriu. Acho que vai rolar.

O segundo filme já estava quase no final e ainda viria o terceiro. Não aguentava mais. Queria ir pro quarto descansar. Chamei Luan pra ir comigo e ele não quis. Como assim? O filme todo me provocando e agora não quer ir comigo?  Fechei a cara e sai sem falar nada. Fui pro meu quarto e resolvi tomar um banho relaxante. Devo ter ficado meia hora no chuveiro até me acalmar. A preguiça me abateu e resolvi dormir, mas não me vesti. Luan ia ter uma vingança daquelas.

Luan on:

Andreza saiu bufando da sala. Ai ai mulheres... Tão ciumentas aposto que saiu daquele jeito por causa da filha do caseiro, mas porra eu queria ver o filme! Continuamos assistindo o filme e ainda restava um. Três filmes direto acho que foi exagero. O filme acabou e fui atrás dela no quarto, eu queria ficar com ela, mas também não queria sair antes do filme acabar, era filme de ação. E se eu fosse antes ia dar confusão, ela ainda estaria brava, se ainda não estiver ne?

 Abri a porta e vi que ela estava deitada. Uma música de fundo, calma. Ela devia estar nervosa. Pra ir dormir ouvindo música...

- Andreza? Tá dormindo? – pergunta idiota eu sei. Ela não respondeu, tirei meus chinelos e fui aos poucos entrando por debaixo do edredom. Pausa. Espere ai! Andreza estava com raiva de mim pelo o que fiz e ela vai dormir nua? Ela só pode esta brincando comigo né? Foi ai então que continuei a invadir a cama, beijando suas pernas devagar e tentando acordá-la.
- Amor, vai acorda, não me provoca assim não! – eu ia beijando seu corpo, já estava em suas coxas. Ela estava de bruços e com uma de suas pernas dobradas me deixando ver sua intimidade. Meu membro logo começou a se manifestar. Comecei a beijar suas costas e dar leves mordidas. Ela finalmente se mexeu.
 - Vamos amor, você não esta assim à toa. Você também quer. – Ela continuou do mesmo jeito.
– Andreza Leite. Você esta nua numa cama e não quer fazer o que estou pedindo? Você quer me levar à loucura não é? – disse a ela enquanto eu beijava seu pescoço. Meu corpo pesava e eu quase encostava o meu corpo sobre o dela. Mas me segurei. Andreza se virou de frente pra mim.
- Luan Santana... – não a deixei terminar, calei sua boca com um beijo. Peguei em sua cintura e me soltei por cima dela. Sei que meu peso a faz se excitar. Ela cortou o beijo. – Luan, sai! Eu quero dormir. – ela ta brincando né?
- Dormir amor? Olha como você esta! Eu quero você agora, não faz isso comigo. – como eu a queria. Meu sangue fervia por ela – Deza você reparou que a gente mal ficou junto e sozinho aqui em Petrópolis? – disse a ela ainda investido beijos em seu pescoço. Mais um pouco e eu conseguia ela, nesta noite.
- Eu percebi Luan! Eu ia ser sua essa noite. Mas perdi a vontade. Boa noite. – ela falou isso e se virou pra dormir se cobrindo com o edredom. Eu não podia deixar barato assim, eu já estava mais que excitado, meu pênis implorava pra invadi-la.
Puxei de uma só vez o edredom de cima dela, ela não me escaparia...

Comecei a beijar seu pescoço, com calma, algumas mordidas em seu ombro eu sei que ela gosta, me deitei por trás dela ficando de conchinha. Comecei a beijar suas costas, minhas mãos tocavam seus seios. Eu sabia que ela estava gostando. Se não estivesse já teria me feito parar a tempos. Eu eu não queria para, não enquanto ela não fosse minha essa noite.

Luan off



Continua...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Em Pleno Rio de Janeiro - 2ª Edição



Capitulo 19

Dia da viajem, acordei sorridente, já haviam passado duas semanas desde o combinado. Esperei tanto por esse dia. Eu e Pami ficamos encarregadas das comidas e roupas de cama e banho. A casa, melhor a chácara alugada, era mobilhada, mas comida e roupas de cama e banho eram por nossa conta. Os meninos ficaram com o aluguel. Eles não quiseram deixar eu e Pami pagar. Tudo pronto pra viagem era só esperar os meninos chegarem. Pami de tão ansiosa dormiu na minha casa. Quando eles chegaram meu coração parecia que ia sair pela boca. Eu ainda não havia feito nenhuma viajem sozinha, nem mesmo em Minas, meu pai sempre estava junto, mas dessa vez éramos só nós, os amigos. Alguém ai já pode imaginar o que vai dar esse fim de semana?

Tudo dentro do carro, e eu me pergunto aonde nós iríamos? Porque não tinha muito espaço naquele carro. Juliano e Luan na frente, eu, Pami e Fernando atrás totalmente espremidos. Fernando ficou entre mim e Pamela. Sorridente Fernando brincou com os meninos.
- E ai rapazes, eu sou, ou não sou fodão?! Eu tenho duas e vocês dois chupando o dedo ai na frente. – caímos os cinco na gargalhada. Fernando como sempre o palhaço da turma. A viagem ia demorar umas horas. Então coloquei meu fone de ouvido e a primeira música invadiu meus ouvidos fazendo-me viajar em pensamentos. Como ainda era manhã e eu acordara muito cedo, acabei adormecendo. Com uma hora de viagem acordei com Luan me chamando para o café da manhã.

- Amor acorda, vem vamos tomar café, ir ao banheiro, antes de subirmos a serra. – Luan me acordou enquanto me tirava do carro pegando-me no colo. Colocou-me no chão e eu despertei um pouco mais, sorrindo pra ele.
- O que seria da minha vida sem você Luan? – Luan olhou para o céu parecendo pensar na resposta.
- Seria chata demais? Você ficaria dormindo no carro e morreria de fome no caminho de Petrópolis? E a sua vida seria um saco sem meus beijos e carinhos. – Luan disse a última frase vindo me beijar. Eu sorri segurei seu rosto com minhas mãos e o beijei.
- É seria assim mesmo!  – falei a Luan enquanto ele se enlaçava na minha cintura.
– É. Mas vamos entrar na lanchonete, antes que os outros venham reclamar. – E me soltou passando o dedo indicador no meu nariz. Fazendo-me sorrir.

Fomos caminhando pra lanchonete, mas precisamente pra mesa em que estavam nossos amigos. Eu pedi um cappuccino e um queijo quente, Luan pediu pão com queijo e presunto, e um copo de café. Os meninos só tomavam um chocolate quente acompanhando Pami. Acabamos o nosso café e damos continuidade a longa e entediante viagem. Ao subir a serra, o clima foi esfriando. Eu olhava pra Pami e ela olhava pela janela. Fernando olhava pro nada e eu batucava o banco do Luan. Luan me olhou pelo retrovisor e sorriu pra mim. Não resisti e sorri também. Meu tédio foi por água a baixo. Como ele consegue me tirar de qualquer clima ruim com apenas um sorriso? Incrível. Mas umas duas horas de viagem e finalmente chegamos a Petrópolis. É lindo o lugar. O clima frio é ótimo pra namorar. Fernando logo fez uma piada.

- Preciso arrumar alguém aqui pra me esquentar. Não vou aguentar ficar de vela de vocês não. – caímos na gargalhada. Juliano e Luan deram um pedala juntos em Fernando que fez cara de dor.
– AAAAi! Caramba assim vocês arrancam meu cérebro. – falou passando a mão em seus cabelos.
- Que cérebro Fernando? Não sabia nem que tinha um! Pra mim era uma ervilha que estava nessa cabeça - disse Juliano indo abrir o porta malas do carro de Luan.
– Me ajuda aqui pangaré! – falou Juliano tirando nossas malas do carro.
- Quando você me disser o que é pangaré eu vou ai te ajudar. – Luan falou rindo.
- Anda Luan, esta pesado! Essas meninas trouxeram a casa com elas.
- Engraçadinho! – resmunguei indo também ajudar.

Realmente as nossas malas foram as mais pesadas. Mas não havia só roupas, ele tinha que nos dar um desconto. Fernando logo pegou as bebidas. Pami foi abrindo a casa pra que entrássemos. A chácara ficava próxima a uma mata, fazendo o clima ser bem aconchegante. A chácara era linda não muito grande, mas com espaço o suficiente pra cinco pessoas, com três quartos, uma copa para seis pessoas. Uma cozinha espaçosa, balcão. Na sala havia uma lareira, um tapete muito fofo, queria dormir ali alguma noite.

 Entrei espantada com a casa, era linda. Subi as escadas e escolhi um dos quartos e me acomodei. Peguei o último. Pami ficou com o do meio e Fernando ficou como primeiro. Ele disse que não queria passar em frente ao nosso quarto e ouvir coisas. Com coisa que ele também não arrastaria alguém pro quarto dele. Eu me acomodei no meu e arrumei as minhas coisas e as do Luan. Um final de semana com meus amigos e com meu amor. Fim de semana perfeito. Será?

Próximo a casa havia uma casa que pertencia ao caseiro, o Jorge. Ele tem uma filha. Não gostei. Que se chama Bianca, loira, bonita, diga-se de passagem. Um perigo na verdade. Espero que Fernando não se engrace pro lado dela. Não a quero perto do Luan. Eu sei Luan me ama. Mas sabe como é, é sempre bom evitar. E eu tenho ciúmes dele sim poxa.

Hora do almoço, eu e Pami fomos pra cozinha nos aventurar por lá. Fizemos uma macarronada. Todos em volta da mesa, prontos pra atacar. Pareciam cachorros famintos esperando por um pedaço de carne. Em minutos já havíamos devorado todo o macarrão. Fomos pra sala onde a lareira já havia sido acessa. Por incrível que parece Petrópolis estava frio naquela sexta. Deitamo-nos pelo chão da sala, naquele tapete maravilhoso. Acabamos adormecendo. Todos.

À tarde após o cochilo, resolvemos dar um passeio pela cidade. Vinte minutos de carro chegamos à cidade. Linda e aconchegante parecia estarmos na época de Dom Pedro. Resolvemos que iríamos visitar o Museu Imperial no sábado. Em Petrópolis também tem uma rua, a Rua Teresa, que é um dos polos de venda de roupas, eu e Pami fizemos a festa pra desgosto dos meninos. Que só não ficaram tão chateados porque os presenteamos também.

- A gente veio pra cá pra se divertir e não comprarmos a cidade toda! – exclamou Juliano.
- Ai cala a boca Juliano e vai caçar uma mulher vai... – eu reclamei.
- Eu já tenho mulher. A Pami. A mulher da minha vida. – Pami ficou sem graça mas logo sorriu quando seu namorado a abraçou.
 – Amor segura essa sacola pra mim? Tá pesada.
- Claro você quis levar a loja toda. – Luan resmungou.
- Fica quieto ai que tem coisa pra você dentro dessa sacola tá?
- Ui não quero nem saber o que é. Já sei que a noite desses dois vai ser quente. – Juliano fez piada
- CALA A BOCA JULIANO!  - eu e Luan gritamos juntos, eu claro estava cheia de vergonha, não precisavam saber das minhas intenções.

Aconchegamo-nos na sala exaustos das compras, Fernando que não foi com a gente adentrou a sala com uma cerveja na mão. Se sentando ao meu lado, dando um pedala em Luan.

- E ai como foi o inferno das compras? – perguntou a Luan dando um gole em sua cerveja.
- Não tão ruim quanto ficar aqui com você. – Luan replicou se levantando pra pegar uma bebida.
- Amor traz um refrigerante pra mim. – Pedi a Luan que estava longe. – Amor não prefere uma ice? – Perguntou-me da cozinha. – Bebida alcoólica só mais tarde Luan. – e comecei a rir. Luan já queria me embebedar. No mínimo pra se aproveitar de mim. A campainha tocou, eu, Juliano, Pamela e Fernando, um atrás do outro parecendo um efeito dominó dissemos:

- É pra você Luan. – Caímos na gargalhada.
- Quanta preguiça! – Luan falou atravessando a sala e jogando minha bebida em minha direção. Eu pisquei pra ele que sorriu. Quando Luan abriu a porta era a Bianca, a filha do caseiro. Vestida de um short jeans curtíssimo. Uma camiseta xadrez. Luan a olhou de cima a baixo, eu vi.  Maldita hora que eu não quis atender essa porta. Meu ciúme logo deu sinal de vida. Mas o mandei calar a boca.

- Oi! – Bianca disse com um largo sorriso no rosto.
- Oi! Precisa de algo? – Luan a perguntou mexendo em seu cabelo na nuca. Estava nervoso.
- Na verdade preciso. – E sorriu – Preciso de um homem. – Eu na mesma hora que ouvi engasguei com o refrigerante. Que ousadia! Luan tossiu e olhou pra mim assustado.
– Preciso de um homem pra me ajudar a empurrar uns moveis na minha casa. Meu pai precisou sair e quero saber se alguns de vocês podem me ajudar. – a loira disse fazendo cara de pidona. Luan me olhou sem graça! Eu cerrei meus olhos, dizendo mentalmente que se ele fosse ele morreria. Ele entendeu porque logo disse:

- Fernando, vai você porque é o único que não tem nada pra fazer.
- A não Luan to tão bem aqui! – Fernando falou se ajeitando ainda mais no sofá. Eu dei um pedala nele.
- Vai ajudar a garota, o preguiça! – Aproximei-me de Fernando e disse em seu ouvido. – De quebra você ainda ganha ponto com ela bobo. – Fernando riu safado e se levantou indo ajudar a menina. Luan fechou a porta e se sentou ao meu lado.
- Já disse que te amo, hoje? – Falou sorrindo pra mim e me abraçando. Parei pra pensar.
- Hum! Hoje não. Mas agora não adianta mais, eu vi o jeito que você olhou pra aquela loira azeda.
- Ciumes essa hora do dia Deza?
- Pensasse antes de olhar pra ela Luan. – me afastei indo para meu quarto tomar um banho, eu estava exausta da viajem, das compras e essa cena que presenciei realmente não me fez muito bem, um banho ajudaria com certeza.

Liguei o chuveiro na temperatura inverno, o lugar estava frio, um banho quente me animaria com certeza. Quando o espelho já estava embaçado, abri o box e me joguei debaixo do chuveiro relaxando e tentando não lembrar do Luan olhando aquela garota, ela não ia estragar a minha viajem com os meu amigos.

Ouvi o barulho da porta e me amaldiçoei por não ter fechado antes de entrar no banho. Luan estava no quarto e de repente veio uma vontade de provoca-lo.

Demorei mais um pouco no banho pra ver se ele saia do quarto, mas acho que foi em vão, então eu ia colocar meu plano em pratica. Sai só de toalha do banheiro, com cabelos molhados e quando entrei no quarto o vento frio que entrava pela janela me fez bater o queixo.

- Vem cá que eu te esquento. – disse deitado na nossa cama.
- Vai lá ajudar a Bianca. – disse fingindo ainda estar com raiva.
- Você ainda tá com raiva?
- O que você acha?
- Deixa de ser boba Deza, você sabe que eu só tenho olhos pra você!
- Eu vi muito bem o seus olhos comendo ela Luan, agora me deixa que eu quero me trocar.
- Eu não vou sair. – disse com raiva.
- Que seja então.

Era a hora de provoca-lo, deixei minha toalha cair no chão, ficando completamente nua na frente dele que fingia mexer em seu celular. Fiquei de costas enquanto procurava uma roupa pra usar, abaixei-me bem em sua frente, e dei um pequeno gemido por causa da dificuldade em pegar minha calcinha que caiu no chão. Consegui pegar e comecei a me vesti, percebi Luan um pouco atordoado e reparando no tamanho da mesma, sabia que isso ia mexer com ele. Continuei a me vestir, agora era o sutiã.
Não demorou muito e senti Luan atrás de mim me abraçando pela cintura e beijando meu pescoço.

- Me solta Luan! – pedi com dificuldade.
- Não faz isso comigo Deza. Eu não olhei por maldade.
- Eu vi de outra forma. – disse já com um sorriso no rosto, eu consegui o que queria. Luan me virou de frente pra ele, olhando todo o meu corpo quase nu.
- Você sabe que eu só tenho olhos pra você, mas eu sou homem, foi inevitável. Mas quer saber? Eu prefiro você minha Deza.
- Mesmo?
- Você ainda duvida sua tonta?
- Duvido sim.

Luan não disse mais nada, apenas me beijou com calma, me abraçou mais forte pela cintura e eu já perdia todo o meu ar com aquele beijo. Luan pedia passagem com a língua e sorria com a minha resistência, eu já fazia tudo aquilo por puro charme, mas não podia deixar barato, não sou boba. Dei passagem para sua língua, aprofundando nosso beijo, Luan me encostou no guarda roupas e começou a mordiscar meu pescoço.

- Você me perdoa? – disse quando parou de me beijar.
- E eu consigo ficar com raiva de você por muito tempo? Tá perdoado. – dei outro beijo nele e comecei a rir sem graça. – Agora posso terminar de me vestir?
- Você sabe que eu prefiro você sem nada disso. Mas vou deixar sim, vou lá pra baixo e te espero no sofá, ok?
- Tá bom.

Luan desceu me deixando sozinha rindo feito uma boba apaixonada, continuando a me vestir.
Na sala, Luan estava deitado no sofá e dormia feito um anjo, não aguentei e fui despertar o lado diabólico dele. Me deitei ao seu lado no sofá quase caindo, mas o acordei com beijos em seu pescoço.

- Demorei tanto assim é? – disse me achegando mais a ele.
- Que nada! Eu que to cansado mesmo.
- É a viajem foi mesmo cansativa.
- Vamos sair hoje a noite? – Luan perguntou se afundando em meu pescoço, respirando e me arrepiando com o seu hálito quente batendo em meu pescoço.
- Não sei os meninos não disseram nada.
- Eu prefiro ficar aqui com você – Luan disse safado.
- Deixa de ser safado Luan. – disse sorrindo

Luan aproveitou que não havia ninguém na sala, pois todos estavam em seus respectivos quartos, provavelmente se arrumando pra sairmos a noite, e voltou a me beijar. Sua mão me apertou a minha coxa a apertando, me deixando sem ar. Seus beijos me arrepiavam e aumentava meu desejo, apagando toda a raiva que eu sentia por ele minutos atrás, eu sabia que ele só tinha olhos pra mim, que só me queria. Agora eu percebia mais ainda com sua ereção roçando em mim.

- Para de me enlouquecer Luan.
- Quero te convencer a ficar comigo aqui essa noite.
- Desse jeito eu vou acabar aceitando... – Luan voltou a me beijar me enlouquecendo cada vez mais.
- Opa! Casalzinho quer se multiplicar? Vá para o quarto. – falou Juliano rindo e empurrando Pamela em direção as escadas.
- Vão vocês pro quarto. Não estou em condições de sair desse sofá. – Falou Luan logo afundando seu rosto no meu pescoço respirando fundo me arrepiando outra vez. Ele se deitou sobre meu corpo depositando todo seu peso sobre mim. Eu sorria um pouco envergonhada em ser pega no flagra. Acariciei os cabelos de Luan. E o clima foi esfriando.
- Luan estou com fome! – disse beijando sua testa.
- Hum o que tem pra comer? – Perguntou-me Luan se ajeitando no sofá de forma que ficamos os dois deitados um de frente ao outro.
- Não sei. – Respondi.
- Vou ver o que tem pra comer e trago pra você ok? – disse saindo do sofá indo pra cozinha. Eu amo esse garoto.

Continua...