Capitulo 11
Faltavam
apenas dois dias pra festa e eu estava uma pilha de
nervos, meu pai se preparava pra sua viajem e eu me preocupando com a
festa que meu pai não sabia da existência, sabe com é
né, escondido é sempre mais gostoso. O problema era os pais da Pam, que com
certeza ficariam encarregados de cuidar de mim, apenas observando, vendo se tá
tudo bem, meu pai e essa mania de achar que ainda tenho cinco anos. Mas Pam se
encarregou de cuidar deles. Sobre a festa só sabia que meus amigos
viriam, mas não sabia do resto. Mas eu estava, digamos
que confiante, pois os preparativos estavam tudo certo, eu é que estava ansiosa
demais.
Pamela
foi sexta pra minha casa dormir comigo, já que Luan não podia ir. Meu pai iria
viajar só às 7 da noite. Então aproveitei pra termos um jantar antes da viajem,
Pamela jantou conosco. Foi divertido. Meu pai como sempre com suas
recomendações.
- Meninas, eu to confiando
em vocês! Não me vão fazer besteira hein. Vocês aqui com os namorados de vocês,
mas esse Fernando, que ele e nada é o mesmo!
- Pai! Não fale assim do Fernando.
– Pedi.
- To brincando minha filha!
Eu amo os seus amigos como se fossem meus filhos. Mas é a verdade. Pamela, já falou com seus pais sobre ficar de olho na Deza? –
meu pai tinha que lembrar né?
-
Já seu Pedro. Eles vão ficar de olho na gente, e tem os meninos pra cuidar da
gente também.
-
Não sei se rio ou choro com essa noticia. – meu pai me beijou a testa e depois
beijou a mão da Pam, se despedindo de nós.
- Então
meninas cuidem de tudo viu! Eu tenho que ir pro aeroporto agora. – disse.
Eu
não quis ir com ele, até porque ele chamou um taxi e não tinha quem me trazer
de volta se fossemos de carro, disse a ele que não queria choradeira no
aeroporto, mas na verdade eu estava preocupada com a festa no dia seguinte. Fui
lavar a louça e Pami me ajudou a secá-las, enquanto isso a conversa rolava.
- Ai amiga não sei a roupa
que irei usar amanha! Me ajuda? – Pami me pediu.
- Amiga
qualquer roupa que você usar vai ficar linda. – realmente Pam tem um corpo
belíssimo, melhor ate que o meu, na rua não sei se os meninos mexem comigo ou
so com ela mesma...
-
Ah fala serio Deza. Isso não é verdade, não sei mesmo o que vestir. Você já
sabe?
- Eu irei usar um vestido,
Pami. Mas não sei qual ainda. - Falei trazendo a memória meus vestidos e
tentando escolher um mentalmente.
- Hum! Vestido facilita o
amasso com Luan pela casa, né gatinha? – Pami falou rindo e me provocando
cócegas
- Ai para Pami, não é nada
disso! É mais cômodo, é uma roupa só e pronto. - Falei sorrindo tentando me
soltar de suas mãos!
- Danada! Amiga e essa do
Felipe vir à festa? – Pami perguntou num súbito que me assustou. O nome dele me
trouxe certa dor no estomago.
- Ai Pami. Não quero nem
pensar. – falei colocando a última louça na mão da Pami pra ela secar e eu o
guardar. Meu coração realmente acelerou, pensando na
possibilidade de Felipe ir a festa, depois do que ele fez no restaurante aquele
dia, eu não quero o ver mais. Muito menos Luan né? Finalizamos na
cozinha e fomos por meu quarto pra escolhermos a roupa de Pami. Era incrível
como ela é exagerada. Ela mora no andar debaixo do meu apartamento, mas fez
questão de trazer uma pequena mala, para os três dias em minha casa. E trouxe
um MONTE de roupa pra poder escolher o que usar no sábado.
- Só você amiga! – Falei
olhando as roupas. E eram bastante! Camisa, regata, bata, bermuda, short,
calça, saia, vestido... Nossa estava perdida já! Não que eu não gostasse dessa
coisa de escolher roupas... – Amiga é uma social, calma! – disse desesperada
olhando as roupas.
- Mas eu tenho que estar
linda pro Juliano. – falou ela sentando na cama.
- Isso é verdade. Mas você
já é linda, amor! Não precisa disso. O Ju te ama do jeito que você é. – a estimulei.
- Acho que já sei o que
vestir. - Pamela falou sorrindo.
- O que? – perguntei
curiosa.
- Uma camiseta preta
escrito Rock Star, uma saia e meu all star preto.
- Proto! Vai ficar linda.
As duas de saia o que facilita as mãos dos nossos namorados, passearem pelo
nosso corpo. - Falei sorrindo da expressão de Pami. Se imaginando com Juliano.
Devia estar se imaginando num dos cantos da casa. Ela também sorriu.
***
Dia da
festa. Acordei cedo com Pami se agarrando aos meus pés. Eu ri. Deveria estar
sonhando com o Ju só pode! Ela ia beijar meus pés quando eu a acordei.
- Ei! Eu não sou o Juliano
nao, amiga, acorda!
- Hã, hum... Oi amiga. Bom
dia! Nossa que mico! – Ela disse ainda sonolenta.
- Ai o amor! – falei
suspirando.
- Huum! Caidinha pelo
Santana, né amiga? - Pami me perguntou com uma cara de apaixonada também.
- É. Cada vez mais. –
Confirmei me afundando em meu travesseiro.
- E porque você já não
disse isso a ele?
- Não sei... – Ouvi a
campainha tocar – Deve ser os meninos. – Falei já fugindo da pergunta da Pam.
Fui
abrir a porta, esquecendo de que estava com roupa de dormir. Abri a porta e dei
de cara com Juliano e Luan, o Ju estava me olhando de um jeito estranho. Luan
percebeu e deu um tapa na barriga dele. Eu ri.
- Que foi nunca viu a Deza
não? – falou enquanto me dava um beijo. – Bom dia amor! – e foi entrando indo
em direção ao sofá.
- Bom dia meu lindo. – Eu
falei. – Entra Juliano a Pami ta ai.
- Desculpa Deza, mas nunca
tinha te visto de roupa de dormir. – Falou Juliano sem graça indo abraçar Pami
que acabara de entrar na sala.
Ok. Eu
estava com um short pequeno e uma camiseta que ia até meu umbigo... Luan claro
com ciúmes me deu a camisa dele pra eu vesti. Agradeci, mas não a vesti so cobri
o meu corpo.
- Fiquem a vontade gente,
eu vou tomar banho ok? Olhei pra Luan reprovando seu ciúme bobo. Ele como
sempre, me olhando com aquele olhar pidão, não resisti. Acabei sorrindo pra
ele.
Depois
do meu banho fomos decorar a casa, os meninos tiraram os sofás da sala e
colocaram no quarto do meu pai. A TV ficou, pois trouxeram o game de Luan pros
meninos jogarem. Os puffs do meu quarto foram pra lá também e as almofadas, ficaram
no chão. Na cozinha o freezer estava cheio de bebidas, próximo ao corredor a
aparelhagem de som. Eu e Pami colocamos umas notas musicais que brilhavam no
escuro coladas na parede e umas brancas pra quando ligarmos a luz negra dar um
efeito. Não era festa, mas haveria umas 20 a 30 pessoas, então queríamos dar um
clima!
Tudo
pronto pra nossa festa! Fomos cada um pra casa tomar nosso banho. Éramos os
donos da festas, tínhamos que estar prontos antes dos convidados. Pami foi pro
meu banheiro e eu fiquei no da casa mesmo.
Usei um
vestido branco tomara que caia. Cabelo solto e com as pontas cacheadas, e
um salto. Pami mudou a saia que havia escolhido mais cedo. Uma bem mais bonita
na verdade. Roupas vestidas, cabelos arrumados, maquiagem feita e duas horas
depois estávamos saindo do quarto. A música já rolava, os meninos já haviam
chegado. Na verdade umas 8 pessoas. Luan ainda não. Mas eu tive uma visão
não muito confortável, ali do ladinho do Fernando. Não, não era a Mariana. Era
o Felipe. O Fernando estava do lado dele, mas de costas... Felipe conversava
com alguém que eu não conhecia. O som
não era tão alto pra não atrapalhar os vizinhos. Dava pra ouvir os balbucios
das pessoas. Eu não queria entrar na sala, não queria olhar pra Felipe. O que
Luan diria se o visse ali? Vou pedir pra ele ir embora! É. Não, não tenho
coragem nem de falar com ele. Calma Andreza! Ai, o que eu faço?
Nada. Eu
não fiz nada! Apenas fui recebendo as pessoas que chegavam e conversando com as
que estavam por lá. Luan ainda não tinha chegado. Meu
coração batia muito acelerado, cada vez que a porta abria eu olhava com medo de
ser Luan, eu não queria confusão, não hoje. Pamela percebendo meu nervosismo
disse pra eu ligar pra ele, pra saber onde estava e quem sabe conseguir
expulsar Felipe dali. Peguei meu celular e liguei pra ele.
- Alô. – disse com voz estranha
- Luan o que houve? Não
chegou ainda.
- Ô amor! To enrolado aqui,
mas já to indo. Como que estão as coisas por ai?
- Ah! Tem umas 15 pessoas
já. Mas sem você não tem graça. - Momento fofura. *-*
- Minha linda me dá uns 10
minutos e eu estarei ai ok? Ta linda pra mim né?
- Claro amor! Pra você
sempre. - Outro momento fofura.
- Hum desse jeito vou ter
que mandar todos embora e ter uma festa particular com você . – ele riu. E eu,
mesmo ele não vendo, corei. (e Luan como sempre, tarado)
- Ahaha! E você sempre
pensando nisso né? Ok amor te espero viu. – desliguei logo porque a Campainha
tocou e eu não queria ouvir a resposta do Luan. Com certeza íamos demorar pra
sair do telefone e ele ia demorar mais ainda pra chegar. É eu não falei de
Felipe. Covarde, eu sei. Não queria confusões antes da hora.
As
pessoas que foram chamadas já haviam chegado. E Luan nada. Eu já estava ficando
nervosa. Mas foi só ele aparecer uns minutos depois na porta que eu melhorei e
corri pra falar com ele.
- Nossa! Amor, quanta demora.
– falei dando um zilhão de selinhos nele. Ok! Exagero. Mas foram muitos...
- Ê saudade! Tudo isso
porque eu demorei? – Ele perguntou e vou explicar o porquê. Eu quase nunca
demonstro carinho. E não sei por que aquela noite eu estava assim. Acho que eu ia
acabar falando que estava mesmo apaixonada por ele. Mas não queria falar com
palavras. Mas sim com atitudes. Elas fluíam de mim naquela noite. Ou então era medo do que vira assim que ele visse o Felipe e
quis deixar Luan mais calmo com meus carinhos. Não sei bem o que tava
acontecendo comigo.
- É. Vai dormir aqui comigo
né? – falei mordendo meu lábio timidamente.
- Só não durmo se você
não... – pausa pra me avaliar. – Nossa como você esta linda! Acho que, mesmo
você não querendo, eu durmo aqui hoje. – Luan sorriu. Eu sorri junto, o sorriso
dele me contagia! – Mas esse vestido não tá muito curto
não Deza?
-
Que curto Luan! – olhei para o comprimento do vestido, ele é muito exagerado, o
vestido ia ate quase o joelho.
Luan foi
cumprimentando as pessoas da social. Quando viu Felipe, ele fechos os olhos, o
punho e respirou fundo e me olhou. Eu com cara de que ia apanhar o olhei
também.
- Luan ele veio com o povo.
Não faça escândalos, por favor. – pedi implorando. O
segurando, com medo que ele avançasse em Felipe.
- Por você Andreza. Só por
você. – Luan falando meu nome? É ele não gostou nada, nada do que viu. Mas pra
não estragar a festa se conteve.
Passamos
por Felipe. Luan educado apertou a mão dele que riu sarcasticamente.
- Que bom que veio Felipe.
– Deu ênfase ao nome dele.
- Obrigado. – Felipe
limitou-se a essa palavra. Sabia que se provocasse levava.
Tudo
ocorrendo otimamente, as pessoas se embriagando, Pami e Juliano se pegando
pelos cantos do jeito que eu tinha previsto. – eu ri lembrando-me da expressão
dela. Campainha tocou.
- EU ATENDOOO! – Luan
gritou. Quando abriu, a porta, eu tive a segunda visão do inferno do dia. Agora
sim era a Mariana pica-pau desbotada. [n/a: valeu Dani por esse
apelido. Gostei].
- Goooordo! – disse ela se
jogando nos braços de Luan e por pouco não a vi beijando ele, ainda bem que ele
virou o rosto e ela acertou a bochecha dele. (ai dele se não tivesse virado) E
que história é essa de chamar meu Luan de gordo? Que intimidade é essa? Preciso
interferir.
- Mariana! – falei. Sua
pica-pau nojenta – Pensei em falar, mas não, sorri falsamente pra ela.
- Oi Andreza, você por
aqui? – Lógico é minha casa sua anta. Só podia estar bêbada. Ou será drogada?
Ah não, drogada na minha casa nem pensar.
- Você esta bêbada. - Luan
concluiu me tirando dos meus pensamentos histéricos. – Entra. – disse Luan e eu
o fuzilei.
- Que foi? Ela ta bêbada! –
explicou Luan não entendendo direito minha atitude.
- E é você quem vai cuidar
dela? – Perguntei me matando por dentro e querendo matar os dois também.
- Vou. Algum problema? Ela
também é minha amiga. E se eu tenho que aturar Felipe, ature a Mariana também.
- Problema nenhum. Você que
sabe! – Falei levantando as mãos na altura da cabeça. Sai morrendo de raiva
pegando a primeira bebida que vi na minha frente. Acho que queria me embriagar
também. Vai que assim Luan volta sua atenção pra mim?
Eu
não acredito que ele fez isso, jogou Felipe na minha cara! Eu não o queria ali,
ele veio porque quis e parecia não se importar nem um pouco com a minha
opinião. Porem Luan, já parecia se importar com a presença da amiguinha dele.
Tanto que foi pro banheiro com ela, SOZINHOS, pra ele cuidar da bebedeira dela.
E queria matar esses dois. Mesmo.
- Amiga! O que houve? –
Pami veio me perguntar. – O que a Mariana faz aqui?
- O mesmo que Felipe amiga!
Perturbar nossas vidas. – falei quase chorando de raiva. Sempre choro quando to
com raiva. Ai choro mais por estar chorando de raiva. Vai me entender! Fiquei
olhando pra porta do banheiro que estava fechada pra
ver ate que horas eles iam ficar lá dentro. É fique olhando. Sou assim
com ciúmes ué fazer o quê?
Fiquei
na cozinha um bom tempo depois que enjoei de olhar pra
porta sem ver resultado e bebi umas cinco doses de tequila, uma atrás da
outra. Estava começando a ficar tonta. E eu só queria beber mais e mais. Não
estava mais sentindo minhas pernas, já nem ouvia direito a música tocar.
Digamos que eu tentei afogar meu ciúme e acabei ficando bêbada. Legal a dona da
festa impossibilitada de reclamar dos “bebuns” da festa. Estava igual. Luan
finalmente apareceu. Parecia me procurar porque entrou na cozinha olhando para
as pessoas tentando me achar. E achou. Af que droga.
- Deza! – Disse aliviado.
Mas a casa nem é grande assim pra ele estar desesperado.
- Ah! Finalmente lembrou-se
de mim né Santana?
- Que isso amor!
- Que isso amor? Eu aqui há
uma hora, Luan UMA hora bebendo e você lá com a pica- pau desbotada.
- Quem? – Perguntou sem
entender.
- A Mariana, anta! – Falei.
Dei um tapa na testa dele. Eu com raiva falo muita merda. E como Luan me tirava
do serio nesse exato momento eu estava fazendo merda mesmo.
- Anta? Ta tudo bem
Andreza?
- Não Luan não está! Eu
detesto a Mariana e você sabe. Ai você fica uma hora cuidando dela e me larga
aqui.
- Mas ela estava bêbada e
você tem que dar atenção pra todos, Deza.
- Ela não tinha outros
amigos pra cuidar dela não? E porque ela veio? Eu nem a chamei!
- Não sei quem a chamou,
mas não fui eu. E o Felipe? Você sabe que eu não gosto dele e não o colocou pra
fora da festa.
- Eu não tive coragem, você
sabe que ele não me faz bem. Eu não gosto dele, so de olha-lo me sinto mal. Eu
quero distancia desse garoto.
- Eu também não gosto
da Mariana, mas não tinha quem cuidar dela. Estamos kits então? – Luan perguntou
irônico e saiu da cozinha, me deixando sozinha.
Merda! Tudo o que eu
queria. Ficar sozinha nessa festa! Sozinha não, meus amigos estão aqui. Mas não
é a mesma coisa, queria estar dançando agora com Luan, o beijando e até quem
sabe me amassando com ele. Mas não tínhamos que brigar logo agora? Quer saber vou
curtir com ou sem ele, essa festa é minha.
Fui pra
pista de dança improvisada na sala. Revoltada da vida, eu comecei a dançar.
Puxei o Fernando pra dançar comigo. Peguei a bebida dele e sem saber o que era
bebi. Ardeu minha garganta, mas continuei até ela acabar e nem sentia seu
gosto. Eu comecei a dançar com certa sensualidade e Fernando chamou o Luan.
Fraco não aguentou minha dança. Medroso. Luan não ia fazer nada. Ops! Me
enganei...
- Tá fazendo o que Andreza?
– Luan me perguntou apertando meu braço.
- Ai, me solta. To dançando
não ta vendo?
- To vendo você se
esfregando no Fernando! – Falou com raiva.
- Era pra ser em você, mas
você esta ocupado cuidando da Mariana e eu nem tava me esfregando, ele que é
fraco e uma mulher não pode chegar nele que ele se excita.
- Você esta bêbada Andreza!
– serio? Descobriu o mundo Luan.
- E aí, vai me dar atenção
agora?
- Para Andreza com esse
ciúme bobo. – bobo? Vou agarrar o Felipe, pra ver se ele gosta. - Você sabe que
eu só a ajudei. – falou ele com muita raiva, não acreditando na minha atitude.
Me soltei dele o deixando sozinho, não queria mais conversa, ou briga, que
seja.
Certo.
Eu estava bêbada, com raiva, mas não estava gostando daquela briga com Luan. Não
gostava de brigar com ele. Eu gosto do Luan, vocês sabem. Mas não sei o que é,
mas ainda tenho medo. Eu sei que ele também gosta de mim. Mas se gosta porque
ele não fala também? Será medo? Aff como o medo paralisam as pessoas, não?
Continuei
dançando, não com Fernando porque ele já estava sem graça. E não queria
confusão com Luan claro. Não liguei pra isso e continuei dançando até o fim da
festa. E não falei mais com Luan, mal olhei pra ele. Confesso que ver Luan com
ciúmes era legal, me dava uma vontade louca de agarrá-lo ali mesmo na festa. Af
que pensamento é esse? Nada a ver... Apaga isso. Mas não o fiz! Nem era hora
pra isso. No fim da festa, só restaram Luan, Pamela, Juliano e eu.
Juliano
e Pami foram para meu quarto descansar e dormir. Eu acho. Luan começou a me
olhar, olhava pra minha coxa, meu corpo. Não creio que depois de tudo Luan ta
tendo pensamentos sexuais comigo! Joguei-me no sofá pra descansar, nisso meu
vestido subiu um pouco, mostrando minhas coxas. Luan me olhou tarado, e sorriu.
- Nem vem Luan to sem
clima! – Falei pra ele – A gente ta brigado lembra?
- Lembro, mas você sabe que
o melhor é fazer as pazes né? – deu um sorriso safado pra mim, vindo se deitar
em cima de mim.
- Para Luan é serio!
Sai de cima de mim vai! – pedi, mas ele já estava puxando meu vestido pra baixo
deixando meus seios a mostra.
- Não quero, to com raiva
do você ainda. – tentei me cobrir, ele não deixou.
- Ei, Deza, eu fui um
idiota ta? Mas é que esse Felipe mexe comigo, e eu acabo descontando na
Mariana.
- Não faz mais isso ta? Você
me machuca desse jeito. Não gosto de brigar com você, ainda mais por causa da
pica pau desbotada.
- Pica Pau? Ela é loira,
amor...
- Por isso o desbotada.
- Anda vai, me perdoa? – me
pediu com voz de manha.
- Tá.
- Tá? Nossa! Nem um “eu te
perdoo amor”
- Ok. Eu te perdoo amor!
- Melhorou. – Luan me
beijou de surpresa. Suspirei, com um misto de susto e prazer.
Ele abaixou novamente meu
vestido e beijou meus seios, e suas mãos puxavam minha cintura pra mais perto
de seu corpo. Eu estava bêbada, eu não resisti as caricias de Luan, mas no
fundo eu o queria. Ele realmente estava a fim de ir até o fim comigo.
Entreguei-me ao seu prazer. Luan foi rápido dessa vez. Mas dava pra sentir sua
necessidade por mim. Ele subiu meu vestido o deixando em minha barriga. Puxou
minha calcinha para o lado e me penetrou. Luan não pensou no preservativo, mas
eu sim. Porém já era tarde, eu me arrepiava com suas investidas e a essa altura
eu só queria mais e mais. Luan tinha pressa dessa vez. Ele já estava no seu
ápice, mas continuou até eu chegar ao meu. Seu corpo exausto relaxou sobre mim,
nossa respiração foi se acalmando e acabamos adormecendo, ali mesmo no chão da
sala.
Continua...