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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Em Pleno Rio de Janeiro - 2ª Ediçao



Capitulo 11


Faltavam apenas dois dias pra festa e eu estava uma pilha de nervos, meu pai se preparava pra sua viajem e eu me preocupando com a festa que meu pai não sabia da existência, sabe com é né, escondido é sempre mais gostoso. O problema era os pais da Pam, que com certeza ficariam encarregados de cuidar de mim, apenas observando, vendo se tá tudo bem, meu pai e essa mania de achar que ainda tenho cinco anos. Mas Pam se encarregou de cuidar deles. Sobre a festa só sabia que meus amigos viriam, mas não sabia do resto. Mas eu estava, digamos que confiante, pois os preparativos estavam tudo certo, eu é que estava ansiosa demais.
Pamela foi sexta pra minha casa dormir comigo, já que Luan não podia ir. Meu pai iria viajar só às 7 da noite. Então aproveitei pra termos um jantar antes da viajem, Pamela jantou conosco. Foi divertido. Meu pai como sempre com suas recomendações.
- Meninas, eu to confiando em vocês! Não me vão fazer besteira hein. Vocês aqui com os namorados de vocês, mas esse Fernando, que ele e nada é o mesmo!
- Pai! Não fale assim do Fernando. – Pedi.
- To brincando minha filha! Eu amo os seus amigos como se fossem meus filhos. Mas é a verdade. Pamela, já falou com seus pais sobre ficar de olho na Deza? – meu pai tinha que lembrar né?
- Já seu Pedro. Eles vão ficar de olho na gente, e tem os meninos pra cuidar da gente também.
- Não sei se rio ou choro com essa noticia. – meu pai me beijou a testa e depois beijou a mão da Pam, se despedindo de nós.
- Então meninas cuidem de tudo viu! Eu tenho que ir pro aeroporto agora. – disse.
Eu não quis ir com ele, até porque ele chamou um taxi e não tinha quem me trazer de volta se fossemos de carro, disse a ele que não queria choradeira no aeroporto, mas na verdade eu estava preocupada com a festa no dia seguinte. Fui lavar a louça e Pami me ajudou a secá-las, enquanto isso a conversa rolava.
- Ai amiga não sei a roupa que irei usar amanha! Me ajuda? – Pami me pediu.
- Amiga qualquer roupa que você usar vai ficar linda. – realmente Pam tem um corpo belíssimo, melhor ate que o meu, na rua não sei se os meninos mexem comigo ou so com ela mesma...
- Ah fala serio Deza. Isso não é verdade, não sei mesmo o que vestir. Você já sabe?
- Eu irei usar um vestido, Pami. Mas não sei qual ainda. - Falei trazendo a memória meus vestidos e tentando escolher um mentalmente.
- Hum! Vestido facilita o amasso com Luan pela casa, né gatinha? – Pami falou rindo e me provocando cócegas
- Ai para Pami, não é nada disso! É mais cômodo, é uma roupa só e pronto. - Falei sorrindo tentando me soltar de suas mãos!
- Danada! Amiga e essa do Felipe vir à festa? – Pami perguntou num súbito que me assustou. O nome dele me trouxe certa dor no estomago.
- Ai Pami. Não quero nem pensar. – falei colocando a última louça na mão da Pami pra ela secar e eu o guardar. Meu coração realmente acelerou, pensando na possibilidade de Felipe ir a festa, depois do que ele fez no restaurante aquele dia, eu não quero o ver mais. Muito menos Luan né? Finalizamos na cozinha e fomos por meu quarto pra escolhermos a roupa de Pami. Era incrível como ela é exagerada. Ela mora no andar debaixo do meu apartamento, mas fez questão de trazer uma pequena mala, para os três dias em minha casa. E trouxe um MONTE de roupa pra poder escolher o que usar no sábado.
- Só você amiga! – Falei olhando as roupas. E eram bastante! Camisa, regata, bata, bermuda, short, calça, saia, vestido... Nossa estava perdida já! Não que eu não gostasse dessa coisa de escolher roupas... – Amiga é uma social, calma! – disse desesperada olhando as roupas.
- Mas eu tenho que estar linda pro Juliano. – falou ela sentando na cama.
- Isso é verdade. Mas você já é linda, amor! Não precisa disso. O Ju te ama do jeito que você é. – a estimulei.
- Acho que já sei o que vestir. - Pamela falou sorrindo.
- O que? – perguntei curiosa.
- Uma camiseta preta escrito Rock Star, uma saia e meu all star preto.
- Proto! Vai ficar linda. As duas de saia o que facilita as mãos dos nossos namorados, passearem pelo nosso corpo. - Falei sorrindo da expressão de Pami. Se imaginando com Juliano. Devia estar se imaginando num dos cantos da casa. Ela também sorriu.
***
Dia da festa. Acordei cedo com Pami se agarrando aos meus pés. Eu ri. Deveria estar sonhando com o Ju só pode! Ela ia beijar meus pés quando eu a acordei.
- Ei! Eu não sou o Juliano nao, amiga, acorda!
- Hã, hum... Oi amiga. Bom dia! Nossa que mico! – Ela disse ainda sonolenta.
- Ai o amor! – falei suspirando.
- Huum! Caidinha pelo Santana, né amiga? - Pami me perguntou com uma cara de apaixonada também.
- É. Cada vez mais. – Confirmei me afundando em meu travesseiro.
- E porque você já não disse isso a ele?
- Não sei... – Ouvi a campainha tocar – Deve ser os meninos. – Falei já fugindo da pergunta da Pam.
Fui abrir a porta, esquecendo de que estava com roupa de dormir. Abri a porta e dei de cara com Juliano e Luan, o Ju estava me olhando de um jeito estranho. Luan percebeu e deu um tapa na barriga dele. Eu ri.
- Que foi nunca viu a Deza não? – falou enquanto me dava um beijo. – Bom dia amor! – e foi entrando indo em direção ao sofá.
- Bom dia meu lindo. – Eu falei. – Entra Juliano a Pami ta ai.
- Desculpa Deza, mas nunca tinha te visto de roupa de dormir. – Falou Juliano sem graça indo abraçar Pami que acabara de entrar na sala.
Ok. Eu estava com um short pequeno e uma camiseta que ia até meu umbigo... Luan claro com ciúmes me deu a camisa dele pra eu vesti. Agradeci, mas não a vesti so cobri o meu corpo.
- Fiquem a vontade gente, eu vou tomar banho ok? Olhei pra Luan reprovando seu ciúme bobo. Ele como sempre, me olhando com aquele olhar pidão, não resisti. Acabei sorrindo pra ele.
Depois do meu banho fomos decorar a casa, os meninos tiraram os sofás da sala e colocaram no quarto do meu pai. A TV ficou, pois trouxeram o game de Luan pros meninos jogarem. Os puffs do meu quarto foram pra lá também e as almofadas, ficaram no chão. Na cozinha o freezer estava cheio de bebidas, próximo ao corredor a aparelhagem de som. Eu e Pami colocamos umas notas musicais que brilhavam no escuro coladas na parede e umas brancas pra quando ligarmos a luz negra dar um efeito. Não era festa, mas haveria umas 20 a 30 pessoas, então queríamos dar um clima!
Tudo pronto pra nossa festa! Fomos cada um pra casa tomar nosso banho. Éramos os donos da festas, tínhamos que estar prontos antes dos convidados. Pami foi pro meu banheiro e eu fiquei no da casa mesmo.
Usei um vestido branco tomara que caia.  Cabelo solto e com as pontas cacheadas, e um salto. Pami mudou a saia que havia escolhido mais cedo. Uma bem mais bonita na verdade. Roupas vestidas, cabelos arrumados, maquiagem feita e duas horas depois estávamos saindo do quarto. A música já rolava, os meninos já haviam chegado. Na verdade umas 8 pessoas. Luan ainda não.  Mas eu tive uma visão não muito confortável, ali do ladinho do Fernando. Não, não era a Mariana. Era o Felipe. O Fernando estava do lado dele, mas de costas... Felipe conversava com alguém que eu  não conhecia. O som não era tão alto pra não atrapalhar os vizinhos. Dava pra ouvir os balbucios das pessoas. Eu não queria entrar na sala, não queria olhar pra Felipe. O que Luan diria se o visse ali? Vou pedir pra ele ir embora! É. Não, não tenho coragem nem de falar com ele. Calma Andreza! Ai, o que eu faço? 
Nada. Eu não fiz nada! Apenas fui recebendo as pessoas que chegavam e conversando com as que estavam por lá. Luan ainda não tinha chegado. Meu coração batia muito acelerado, cada vez que a porta abria eu olhava com medo de ser Luan, eu não queria confusão, não hoje. Pamela percebendo meu nervosismo disse pra eu ligar pra ele, pra saber onde estava e quem sabe conseguir expulsar Felipe dali. Peguei meu celular e liguei pra ele.
- Alô. – disse com voz estranha
- Luan o que houve? Não chegou ainda.
- Ô amor! To enrolado aqui, mas já to indo. Como que estão as coisas por ai?
- Ah! Tem umas 15 pessoas já. Mas sem você não tem graça. - Momento fofura.  *-*
- Minha linda me dá uns 10 minutos e eu estarei ai ok? Ta linda pra mim né?
- Claro amor! Pra você sempre. - Outro momento fofura.
- Hum desse jeito vou ter que mandar todos embora e ter uma festa particular com você . – ele riu. E eu, mesmo ele não vendo, corei. (e Luan como sempre, tarado)
- Ahaha! E você sempre pensando nisso né? Ok amor te espero viu. – desliguei logo porque a Campainha tocou e eu não queria ouvir a resposta do Luan. Com certeza íamos demorar pra sair do telefone e ele ia demorar mais ainda pra chegar. É eu não falei de Felipe. Covarde, eu sei. Não queria confusões antes da hora.
As pessoas que foram chamadas já haviam chegado. E Luan nada. Eu já estava ficando nervosa. Mas foi só ele aparecer uns minutos depois na porta que eu melhorei e corri pra falar com ele.
- Nossa! Amor, quanta demora. – falei dando um zilhão de selinhos nele. Ok! Exagero. Mas foram muitos...
- Ê saudade! Tudo isso porque eu demorei? – Ele perguntou e vou explicar o porquê. Eu quase nunca demonstro carinho. E não sei por que aquela noite eu estava assim. Acho que eu ia acabar falando que estava mesmo apaixonada por ele. Mas não queria falar com palavras. Mas sim com atitudes. Elas fluíam de mim naquela noite. Ou então era medo do que vira assim que ele visse o Felipe e quis deixar Luan mais calmo com meus carinhos. Não sei bem o que tava acontecendo comigo.
- É. Vai dormir aqui comigo né? – falei mordendo meu lábio timidamente.
- Só não durmo se você não... – pausa pra me avaliar. – Nossa como você esta linda! Acho que, mesmo você não querendo, eu durmo aqui hoje. – Luan sorriu. Eu sorri junto, o sorriso dele me contagia! – Mas esse vestido não tá muito curto não Deza?
- Que curto Luan! – olhei para o comprimento do vestido, ele é muito exagerado, o vestido ia ate quase o joelho.
Luan foi cumprimentando as pessoas da social. Quando viu Felipe, ele fechos os olhos, o punho e respirou fundo e me olhou. Eu com cara de que ia apanhar o olhei também.
- Luan ele veio com o povo. Não faça escândalos, por favor. – pedi implorando. O segurando, com medo que ele avançasse em Felipe.
- Por você Andreza. Só por você. – Luan falando meu nome? É ele não gostou nada, nada do que viu. Mas pra não estragar a festa se conteve.
Passamos por Felipe. Luan educado apertou a mão dele que riu sarcasticamente.
- Que bom que veio Felipe. – Deu ênfase ao nome dele.
- Obrigado. – Felipe limitou-se a essa palavra. Sabia que se provocasse levava.
Tudo ocorrendo otimamente, as pessoas se embriagando, Pami e Juliano se pegando pelos cantos do jeito que eu tinha previsto. – eu ri lembrando-me da expressão dela. Campainha tocou.
- EU ATENDOOO! – Luan gritou. Quando abriu, a porta, eu tive a segunda visão do inferno do dia. Agora sim era a Mariana pica-pau desbotada.  [n/a: valeu Dani por esse apelido. Gostei].
- Goooordo! – disse ela se jogando nos braços de Luan e por pouco não a vi beijando ele, ainda bem que ele virou o rosto e ela acertou a bochecha dele. (ai dele se não tivesse virado) E que história é essa de chamar meu Luan de gordo? Que intimidade é essa? Preciso interferir.
- Mariana! – falei. Sua pica-pau nojenta – Pensei em falar, mas não, sorri falsamente pra ela.
- Oi Andreza, você por aqui? – Lógico é minha casa sua anta. Só podia estar bêbada. Ou será drogada? Ah não, drogada na minha casa nem pensar.
- Você esta bêbada. - Luan concluiu me tirando dos meus pensamentos histéricos. – Entra. – disse Luan e eu o fuzilei.
- Que foi? Ela ta bêbada! – explicou Luan não entendendo direito minha atitude.
- E é você quem vai cuidar dela? – Perguntei me matando por dentro e querendo matar os dois também.
- Vou. Algum problema? Ela também é minha amiga. E se eu tenho que aturar Felipe, ature a Mariana também.
- Problema nenhum. Você que sabe! – Falei levantando as mãos na altura da cabeça. Sai morrendo de raiva pegando a primeira bebida que vi na minha frente. Acho que queria me embriagar também. Vai que assim Luan volta sua atenção pra mim?
Eu não acredito que ele fez isso, jogou Felipe na minha cara! Eu não o queria ali, ele veio porque quis e parecia não se importar nem um pouco com a minha opinião. Porem Luan, já parecia se importar com a presença da amiguinha dele. Tanto que foi pro banheiro com ela, SOZINHOS, pra ele cuidar da bebedeira dela. E queria matar esses dois. Mesmo.
- Amiga! O que houve? – Pami veio me perguntar. – O que a Mariana faz aqui?
- O mesmo que Felipe amiga! Perturbar nossas vidas. – falei quase chorando de raiva. Sempre choro quando to com raiva. Ai choro mais por estar chorando de raiva. Vai me entender! Fiquei olhando pra porta do banheiro que estava fechada pra ver ate que horas eles iam ficar lá dentro. É fique olhando. Sou assim com ciúmes ué fazer o quê?
Fiquei na cozinha um bom tempo depois que enjoei de olhar pra porta sem ver resultado e bebi umas cinco doses de tequila, uma atrás da outra. Estava começando a ficar tonta. E eu só queria beber mais e mais. Não estava mais sentindo minhas pernas, já nem ouvia direito a música tocar. Digamos que eu tentei afogar meu ciúme e acabei ficando bêbada. Legal a dona da festa impossibilitada de reclamar dos “bebuns” da festa. Estava igual. Luan finalmente apareceu. Parecia me procurar porque entrou na cozinha olhando para as pessoas tentando me achar. E achou. Af que droga.
- Deza! – Disse aliviado. Mas a casa nem é grande assim pra ele estar desesperado.
- Ah! Finalmente lembrou-se de mim né Santana?
- Que isso amor!
- Que isso amor? Eu aqui há uma hora, Luan UMA hora bebendo e você lá com a pica- pau desbotada.
- Quem? – Perguntou sem entender.
- A Mariana, anta! – Falei. Dei um tapa na testa dele. Eu com raiva falo muita merda. E como Luan me tirava do serio nesse exato momento eu estava fazendo merda mesmo.
- Anta? Ta tudo bem Andreza?
- Não Luan não está! Eu detesto a Mariana e você sabe. Ai você fica uma hora cuidando dela e me larga aqui.
- Mas ela estava bêbada e você tem que dar atenção pra todos, Deza.
- Ela não tinha outros amigos pra cuidar dela não? E porque ela veio? Eu nem a chamei!
- Não sei quem a chamou, mas não fui eu. E o Felipe? Você sabe que eu não gosto dele e não o colocou pra fora da festa.
- Eu não tive coragem, você sabe que ele não me faz bem. Eu não gosto dele, so de olha-lo me sinto mal. Eu quero distancia desse garoto.
 - Eu também não gosto da Mariana, mas não tinha quem cuidar dela. Estamos kits então? – Luan perguntou irônico e saiu da cozinha, me deixando sozinha.
Merda! Tudo o que eu queria. Ficar sozinha nessa festa! Sozinha não, meus amigos estão aqui. Mas não é a mesma coisa, queria estar dançando agora com Luan, o beijando e até quem sabe me amassando com ele. Mas não tínhamos que brigar logo agora? Quer saber vou curtir com ou sem ele, essa festa é minha.
Fui pra pista de dança improvisada na sala. Revoltada da vida, eu comecei a dançar. Puxei o Fernando pra dançar comigo. Peguei a bebida dele e sem saber o que era bebi. Ardeu minha garganta, mas continuei até ela acabar e nem sentia seu gosto. Eu comecei a dançar com certa sensualidade e Fernando chamou o Luan. Fraco não aguentou minha dança. Medroso. Luan não ia fazer nada. Ops! Me enganei...
- Tá fazendo o que Andreza? – Luan me perguntou apertando meu braço.
- Ai, me solta. To dançando não ta vendo?
- To vendo você se esfregando no Fernando! – Falou com raiva.
- Era pra ser em você, mas você esta ocupado cuidando da Mariana e eu nem tava me esfregando, ele que é fraco e uma mulher não pode chegar nele que ele se excita.
- Você esta bêbada Andreza! – serio? Descobriu o mundo Luan.
- E aí, vai me dar atenção agora?
- Para Andreza com esse ciúme bobo. – bobo? Vou agarrar o Felipe, pra ver se ele gosta. - Você sabe que eu só a ajudei. – falou ele com muita raiva, não acreditando na minha atitude. Me soltei dele o deixando sozinho, não queria mais conversa, ou briga, que seja.
Certo. Eu estava bêbada, com raiva, mas não estava gostando daquela briga com Luan. Não gostava de brigar com ele. Eu gosto do Luan, vocês sabem. Mas não sei o que é, mas ainda tenho medo. Eu sei que ele também gosta de mim. Mas se gosta porque ele não fala também? Será medo? Aff como o medo paralisam as pessoas, não?
Continuei dançando, não com Fernando porque ele já estava sem graça. E não queria confusão com Luan claro. Não liguei pra isso e continuei dançando até o fim da festa. E não falei mais com Luan, mal olhei pra ele. Confesso que ver Luan com ciúmes era legal, me dava uma vontade louca de agarrá-lo ali mesmo na festa. Af que pensamento é esse? Nada a ver... Apaga isso. Mas não o fiz! Nem era hora pra isso. No fim da festa, só restaram Luan, Pamela, Juliano e eu.
Juliano e Pami foram para meu quarto descansar e dormir. Eu acho. Luan começou a me olhar, olhava pra minha coxa, meu corpo. Não creio que depois de tudo Luan ta tendo pensamentos sexuais comigo! Joguei-me no sofá pra descansar, nisso meu vestido subiu um pouco, mostrando minhas coxas. Luan me olhou tarado, e sorriu.
- Nem vem Luan to sem clima! – Falei pra ele – A gente ta brigado lembra?
- Lembro, mas você sabe que o melhor é fazer as pazes né? – deu um sorriso safado pra mim, vindo se deitar em cima de mim.
- Para Luan é serio!  Sai de cima de mim vai! – pedi, mas ele já estava puxando meu vestido pra baixo deixando meus seios a mostra.
- Não quero, to com raiva do você ainda. – tentei me cobrir, ele não deixou.
- Ei, Deza, eu fui um idiota ta? Mas é que esse Felipe mexe comigo, e eu acabo descontando na Mariana.
- Não faz mais isso ta? Você me machuca desse jeito. Não gosto de brigar com você, ainda mais por causa da pica pau desbotada.
- Pica Pau? Ela é loira, amor...
- Por isso o desbotada.
- Anda vai, me perdoa? – me pediu com voz de manha.
- Tá.
- Tá? Nossa! Nem um “eu te perdoo amor”
- Ok. Eu te perdoo amor!
- Melhorou. – Luan me beijou de surpresa. Suspirei, com um misto de susto e prazer.
Ele abaixou novamente meu vestido e beijou meus seios, e suas mãos puxavam minha cintura pra mais perto de seu corpo. Eu estava bêbada, eu não resisti as caricias de Luan, mas no fundo eu o queria. Ele realmente estava a fim de ir até o fim comigo. Entreguei-me ao seu prazer. Luan foi rápido dessa vez. Mas dava pra sentir sua necessidade por mim. Ele subiu meu vestido o deixando em minha barriga. Puxou minha calcinha para o lado e me penetrou. Luan não pensou no preservativo, mas eu sim. Porém já era tarde, eu me arrepiava com suas investidas e a essa altura eu só queria mais e mais. Luan tinha pressa dessa vez. Ele já estava no seu ápice, mas continuou até eu chegar ao meu. Seu corpo exausto relaxou sobre mim, nossa respiração foi se acalmando e acabamos adormecendo, ali mesmo no chão da sala.


Continua...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Em Pleno Rio de Janeiro - 2ª Edição


Capitulo 10


Luan se entregou a minhas caricias, eu não sei o que me deu, mas minha vontade de tê-lo era muito maior que qualquer coisa.

Me coloquei de frente a ele e fui beijando seu corpo, começando pelos ombros, mordendo-o de leve o deixando arrepiado. Cheguei ao cós de sua bermuda. O olhei e sorri. Ele entendeu o que eu ia fazer. Abaixei sua bermuda junto com sua Boxer. E logo me deparei com seu membro,  rijo, esperando por qualquer caricia que o fizesse pulsar. Lindo! Nossa devia ter alguma coisa naquela comida, porque nunca me senti tao atraída por ele como naquele momento.

Eu queria aproveitar cada momento, cada sensação provocada a ele e por ele, o ver com tesao me deixava cada vez mais excitada. Abaixei minha cabeça, beijando sua virilha, o beijei por toda extensão, menos o seu membro, Luan parecia implorar por aquilo, mas eu quis provoca-lo primeiro. Minhas mãos seguravam seu membro, mas minha boca continuava a rodiá-lo, fazendo Luan suspirar de tesão e ansiedade em sentir minha boca em sua área mais sensível. Prolonguei a ânsia de Luan o máximo que pude. Por mais que eu o quisesse, provoca-lo me deixava mais poderosa, mais afim dele.

- Andreza, por favor, você está me enlouquecendo! – Luan balbuciou. Eu sorri e continuei a beijar a base de seu órgão. E fui subindo por seu comprimento. Beijos molhado que fazia Luan suspirar. Finalmente o coloquei na boca. Ouvi um Ahhh! De Luan e não contive meu sorriso. Eu subia e descia com a boca, minha língua trabalhava calmamente por seu tamanho. Eu sentia Luan se enrijecer. Eu o dava prazer, e isso me excitava. Meus movimentos em Luan foram aumentados e seus suspiros também. Quando percebi que Luan estava bem rijo soltei minhas mãos de sua base e fiquei o acariciando enquanto minha boca trabalhava.

De repente resolvi mudar meus movimentos e posicionei minha boca na cabeça do seu membro e a suguei com vontade, mas parei por ali, Luan estava excitado o suficiente pra poder parar de provoca-lo. Limpei minha boca e olhei pra Luan denunciando o fim do meu trabalho.

- Não acredito que você vai me deixar assim!
- Eu? Vou. Só queria te tirar desse game e consegui. – Sorri maliciosamente pra ele e me deitei ao seu lado deixando Luan só com sua excitação.
- Você não pode me deixar assim Deza!
- Posso e vou! – me virei pra Luan e o beijei. Eu ainda o queria mas fazer esse jogo com ele era mais forte em mim, queria que me dominasse, eu precisa deixar ele nessa situação pra ele tomasse uma atitude.

E eu consegui.

Na mesma hora Luan me colocou de volta na cama e agora foi a vez dele se colocar de frente pra mim.

- Você quer jogar? Então agora é a minha vez! – me desafiou. Amo desafios...

Aquilo já estava virando uma brincadeira de quem provocava quem. E eu estava gostando. Luan porem não parecia se divertir, ao contrario de mim. Ele quis mesmo se vingar, me causando prazer! Bobinho! Estava fazendo exatamente o que eu queria. Luan foi beijando meu pescoço e segurando meus braços no acima da minha cabeça. Luan me olhava nos olhos, podia ver o desejo em seu olhar. 

- Você me deixa doido, garota! – Falou indo me beijar.

Luan finalmente foi soltando minhas mãos, pra poder se apoiar na cama. Ia beijando minha barriga, enquanto abria minha camisa que era de botão. Impaciente com os botões resolveu arrancar-la.  Eu me assustei, mas gostei e sorri pra Luan. Ele continuou a beijar meu corpo. Luan abriu minhas pernas, e se acomodou por ali. Seu rosto se encontrou com meu sexo. E seus beijos me fizeram fechar meus olhos, apenas sentindo o prazer que Luan me dava. Ele estava convencido em me fazer delirar com aqueles beijos. Estava conseguindo. Sua língua fazia o contorno da minha intimidade, com minhas mãos, eu apertava os lençóis da cama e gemia baixo. Agora sua boca estava próxima a minha entrada e sua língua me penetrava. Luan simplesmente me sugava. E eu pedindo mais. Sugando, me bebendo. Quando finalmente Luan chegou a meu clitóris. Sua língua trabalhava muito bem, me fazia delirar.

- Eu disse que ia me vingar, não falei? – Luan disse se gabando. Eu já me contorcia. Se Luan continuasse por ali por mais alguns segundos eu certamente entraria num estado de transe total. Mas Luan não o fez! (posso matá-lo?)

- Luan! Agora termina né? – Esbravejei.
- Não senhora. Eu só fiz o mesmo que você. Agora se vira.
- Me virar? Ok! - Já pensando em o que fazer.

Joguei-me em cima do Luan.

- Já que começamos, vamos terminar? – Perguntei.
- Só se for agora! - me respondeu fogoso
- Você não nega fogo ne?
- Nunca! Você que é muito gostosa, meu amor! - Continuei ali em cima dele, minhas mãos o faziam recuperar a ereção.

  Já recuperado sua excitação estava melhor que antes. Luan se soltou de mim apenas pra pegar o preservativo no criado mudo.

- É eu tenho que renovar o meu estoque de preservativos!  - Disse-me rindo e mostrando a única camisinha encontrada.
- Vamos fazer valer apena então Luan. Filha única né? – sorri.

Nisso Luan se protegeu e puxou-me pra si, em um beijo longo, foi trazendo meu corpo pra junto ao seu. Eu grudei mais meu corpo ao seu corpo que estava quente, sua pele macia pedia minhas mãos e eu obedeci. O apertava. Coloquei-me em seu colo, Luan estava sentado na ponta da cama e ali mesmo ficou. Seu membro procurava por mim, com minhas mãos o direcionei e o encaixei. Meus pensamentos se esvaíram apenas me concentrando no prazer em que Luan me dava, eu puxava seus cabelos, Luan beijava meu pescoço enquanto suas mãos estavam em meus seios. Os movimentos estavam se acelerando. Eu ofegava. De repente sussurrei seu nome. Puro instinto. Estava entregue aquele homem. Luan me olhou e me beijou também entregue ao prazer, foi deitando-se na cama me levando junto sem partir o beijo, me deixando no comando.

- É com você gostosa! – Falou-me sorrindo.

Luan me soltou pra eu poder me apoiar em seu corpo. Minhas mãos iam passeando em seu abdômen enquanto eu cavalgava sobre ele. Luan sorria maliciosamente pra mim enquanto olhava em meus olhos. Só o desviava pra fechar os olhos demonstrando total prazer.

- Assim você acaba comigo, você é muito gostosa!

Luan estava muito falante nessa transa. Pra fazê-lo calar a boca. Eu aumentei nas investidas. E Luan me apertava, eu o apertava com meu sexo, fazendo o atrito ficar maior.  Com isso o pude sentir melhor dentro de mim. Eu já não aguentava mais. Eu queria ser invadida pelo prazer isso me fazia aumentar ainda mais a velocidade dos movimentos. Algumas investidas depois estávamos os dois no auge do prazer.

Eu me deitei no corpo de Luan, já suado. Seu coração acelerado parecia que ia sair pela boca. Dei-lhe um beijo calmo e terno até nos recompor-nos. Ficamos ali por mais alguns minutos e depois  tomamos um banho pra relaxarmos.

Foi só o tempo de nos vestirmos pra sua mãe vir nos chamar para o lanche. Sorri sem graça pra Luan.  Fomos à cozinha comemos e conversamos muito, o resto do dia foi ótimo.

Como sempre me deixaram muito a vontade. Até que já era noite, já estava na hora de eu voltar pra casa. 

- Sogra! Estava tudo ótimo, viu? – Disse sorridente.
- Mamusca, ela amou o almoço.
 Após dizer isso Luan me olhou e sorriu. Logo percebi que me zoara por causa da reação que o almoço me causou. (Ainda não sei se foi realmente o almoço) Sorri sem graça. Ele insistia em fazer isso comigo.

Já na porta de casa, na hora da despedida, que sempre era um martírio, era difícil deixar Luan ir embora. Meu pai não ligava de Luan na minha casa, mas dormir ele ainda não deixava. Por mais que já estivéssemos namorando há seis meses. Mas enfim. Na despedida, o avisei que meu pai iria passar um fim de semana fora por causa do trabalho, mas que pedi a ele pra que ele e meus amigos dormissem lá comigo. Seu rosto se converteu pra um rosto completamente malicioso.

- Calma Luan. Eu vou dar uma festa no sábado. Mas você pode vir na sexta e dormir aqui comigo.
- Sexta? Ah não vai dar não. Mas no sábado e domingo com certeza estarei aqui, meu amor.
- Ok amor. Agora vai que já esta tarde. – Luan me beijou e eu entrei. Fui falar com meu pai que já dormia e resolvi me deitar também. Afinal uma boa noite de sono me cairia super bem.
***

No dia seguinte comecei a pensar nos preparativos da festa. Eu tinha apenas uma semana pra organizar. Não era A FESTA, mas uma social com amigas e amigos dos meus amigos.
Luan era o que mais me ajudava, pois Juliano, Fernando e Pamela estavam estudando. Ajudariam só no sábado mesmo. Os meninos ficaram encarregados pela bebida, eu e Pami ficamos com os petiscos e decoração. Luan ficou com a parte da música!

Durante a semana, Fernando comentou comigo em uma das visitas a minha casa para a entrega da bebida, que ele sem querer chamou uns colegas pra festa próximo de Felipe, que ouviu e se convidou.  Fernando me reconfortou dizendo que ele não seria bem vindo à festa. Mas que Felipe insistiu.

- Ah, Fernando, não acredito. - Disse incrédula.
- Poxa Deza eu ainda avisei a ele que não era pra vir. Mas ele disse que viria. – Fernando pensou um pouco, com uma expressão de “fiz besteira” – O mal é que Luan o detesta.
- Eu sei Fernando. Eu sei... – parei pra imaginar a cena de Felipe na festa e Luan junto. Isso não ia prestar.


Continua... 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Em Pleno Rio de Janeiro - 2ª Edição


Capitulo 9 

Acordei mais feliz do que nunca, ainda sem entender o porque do sorriso, quase não acordo assim. Depois me lembrei o motivo: Estou namorando o Luan. Sorri e pensei na Pamela, peguei o celular e lhe mandei uma sms.

“Preciso falar com você URGENTE, me liga ou vem aqui.
Bjuuu Deza”

Fechei meus olhos a fim de dormir mais um pouco, ainda eram 10 da manha. Mas não demorei nem 5 na cama, Pami tocava a campainha, sabia que era ela, pela pressa...

- Amigaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! – me abraçou toda alegre, parecendo já saber o que eu ia contar.
- Oi.. – disse assustada.
- Anda, me diga, qual a novidade, to curiosa vim correndo. – como se ela morasse longe ne?
- É Pami vir do andar de baixo cansa ne? – ri debochando dela.
- Pode parando, você que mandou eu vir com urgência. To aqui.
- Entao a novidade é... – fiz suspense – tonamorandooluan. – despejei assim mesmo, sem espaço entre as palavras...
- Ai amiga que lindooooooooooo! Parabéns... – Pami tinha um riso suspeito. Tava me escondendo algo?
- Sabe de alguma coisa que eu não sei Pami?

- Ai amiga, mas o Juliano me contou... – Como assim ne?
- Como assim o JULIANO te contou? Era pra eu dar a noticia. E como ele soube?
- Não te contei ne? Mas o Juliano e Luan são melhores amigos e... ontem quando o Luan saiu daqui, ele ligou pra ele que tava lá em casa e o Ju acabou me contando.
- Viado fofoqueiro! – xinguei Juliano esquecendo-me de Pami na minha frente.
- Aowww! Eu to aqui.. – riu.
- Desculpa amiga, mas eu queria ter te contado...
- Devia ter me ligado, assim como o Luan fez com o Juliano. – me repreendeu Pami.
- Mas Luan também não consegue guardar um segredo ate o dia seguinte... mas ok, agora você já sabe, já pode ir.... – brinquei.
- Ah! Mas que maldade? Olha que vou mesmo...
- Mentira, mentira! Vem entra. Quero te contar tudo.
- Quero mesmo saber de tudo.



Deitadas na cama, por causa do ar condicionado, pra aguentar o calor do Rio, só assim.  Eu Pami so saimosde lá depois que contei tudo, desde o momento que Luan bateu em minha porta ate a hora que saiu de lá como meu namorado. Aproveitei a chance e perguntei como foi a conversa dela com Juliano que ate então ela não havia me contado, apesar de saber que eles estavam juntos outra vez.

- Como ele é fofo amiga! – falei após ela ter me contado como ju pediu pra voltar pra ela, mas não como ficantes, mas sim como namorados.
- Amiga ele ameaçou se afogar! Kkkkk foi engraçado, agora, mas na hora me assustou.
- E você acha que ele faria isso mesmo? Eu divido.
- Ah depois ele me contou que não faria, mas na hora eu acreditei poxa...
- E você aceitou só por isso?
- Claro que não ta louca? Eu gosto dele Deza, mas se ele fez aquilo tudo, bem feito, era só ter me dito que tava arrependido de tudo e que me queria de volta mas como namorada.
- Mas foi o que ele Pami panaca! – dei um tapa na testa dela.
- Foi, mas não precisava ameaçar se jogar no mar e morrer se eu não aceitasse. – rimos dele coitado.
- Ai amiga tadinho dele..
- Tadinho nada, tinha que morrer mesmo... depois de tudo que me fez...

Não quis perguntar o que ele fez de tao errado, preferi esperar a hora dela. Mas fiquei muito feliz pelos dois. Agora somo eu e Pami com namorados e o mais legal é que eles também são melhores amigos. Afinal Pami é minha melhor amiga também.

***

Mais alguns meses se passaram desde meu inicio de namoro com Luan. Como pude querer me privar de estar com ele? Com um mês de namoro, ele me mostrou uma música que segundo ele, havia composto pra mim. Juliano confirmou dias depois, disse ate que o ajudou com algumas notas... 



A voz dele é linda! Eu chorei né, com a declaração feita naquela musica. Ele toca violão muito bem e fiquei muito feliz em saber que eu o inspirava. Podia certamente formar uma banda como Juliano havia dito. Alias Juliano e Pamela não saiam mais da minha casa. Dois casais felizes éramos nós quatro. Fernando coitado, solteiro como sempre, não queria estar conosco só nas festas que dávamos ou íamos. Ai ele se animava pra nos acompanhar. Mas namorar NUNCA!  Era as palavras do próprio. Que sempre nos fazia rir quando ele a dizia. Fernando era “O comedia” da turma. Mas sempre estudioso.  Falando em estudos. Certo dia Luan me disse que vira Felipe na mesma faculdade do Fernando. E achava ser da mesma turma. Mas não quis confirmar.

Eu apenas queria distancia dessa praga. Não quero confusão, eu estava muito bem com Luan e ele mooooorreee de  ciúmes do Felipe. Ele o chama de troço, mas não sei o porque Luan não o esquece, eu já esqueci aquela linguiça de frango da Mariana, esqueci?

Luan ele não queria Felipe por perto. Ele é uma graça com ciúmes. Dá vontade de morder de tão fofo. Só quando ele se irrita mesmo, ai tento mudar o assunto e tal. Mas quando não adoro o ver com ciúmes. Não que eu faça as coisas de proposito para o ver assim, mas quando acontece me divirto um pouco. São coisas bobas como, a roupa curta demais, eu sair com Pami sozinha. Ele sempre queria ir comigo. Ele não entendia que irmos ao shopping só eu e Pami era sagrado! Era quando olhávamos as pessoas, falava das roupas do outros, riamos pros garotos bonitos. Coisa que perto dos namorados não fazíamos. É divertido sair só com a Pami, às vezes íamos tomar um Milk shake na praça.  Mas enfim. Luan é ciumento. O meu ciumento.

Meu. Ainda era estranho falar assim. Mas gostava de saber que Luan é meu. E eu sou dele.

- É acho que estou apaixonada pelo Luan. – Pensei alto na frente de Pami numa dessas idas ao shopping.
- Como assim acho? – Pami arregalou os olhos espantados.
- Ok! Pami eu estou completamente apaixonada pelo Luan. Mas é segredo nosso, ok? 
- Porque segredo Andreza?
- Ah, Pami. Medo. Ainda acho que Luan vai me deixar pra ficar com aquela linguiça de frango.
- Quem?
- A mariana, Pami. Parece uma linguiça de frango.
- ashaushduahuahua NUNCA, Andreza. Luan te ama. Já te disse. – eu só sorri dando fim aquela conversa.

Com seis meses de namoro, nossa SEIS meses. Quanto tempo, mas sim estamos juntos ate hoje e pra comemorar eu fui passar o dia na casa do Luan. Seu prédio fica a umas duas quadras depois do meu. Seu apartamento era bem mobilhado, moveis modernos. Uma TV 50 polegadas na sala. Um sofá grande e espaçoso. Em seu quarto, uma cama grande de casal, na bancada um notebook. Uma TV 32, as condições de vida de Luan não eram ruins. Seus pais, Amarildo e Marizete, sempre o deram o bom e o melhor. Eu fui convidada pra almoçar. Não que não tinha ido lá antes. Mas era uma data especial sabe. Seis meses não é pouca coisa não! Ainda mais pra Luan que não se segurava com ninguém mais que dois ou três meses. Pelo menos no último ano. Segundo ele, ele já havia namorado umas duas vezes, namoro serio. Chega. Não quero pensar em Luan beijando outras. Não, não!  Não sei como consegui ouvir essas coisas saindo da boca do Luan sem ter-lhe enchido de tapas. Ok foram só alguns, eu sou ciumenta sabe?

Então. Após o almoço, eu quis me deitar um pouco. Descansar. Luan me ofereceu seu quarto. (safadinho)

Deitei-me em sua cama confortável. Luan deitou-se ao meu lado, me fazendo recostar em seu peito. Abraçou-me e me fez dormir em seus braços. tão carinhoso comigo, não tenho como agradecer a Deus por me dar alguém tao lindo tanto por dentro quanto por fora pra amar. Eu só podia agradecer mesmo.

 Acordei uma hora depois e encontrei Luan jogando PS3. Fiquei o observando, até que me deu uma vontade enorme de tê-lo ali mesmo. Já disse né, que Luan me faz ter os desejos mais loucos possíveis? Imaginei uma forma de tirá-lo daquele jogo. Que, depois da música e de mim, era o que mais o prendia em um lugar. Então me deitei novamente em seu peito o observando, ele sorriu, mas continuou jogando. Então resolvi beijar seu pescoço com mordidas de leve. Senti Luan respirar fundo, procurando a concentração que já estava se esvaindo dele. Sorri.

- Me deixa terminar o jogo aqui Andreza. – pediu-me, mas eu já estava com as mãos em seu abdômen o acariciando.
- Luan dê pausa e vem comigo, eu quero você não ta vendo? – Perguntei agora beijando seu peito. Outro suspiro. Minhas mãos em sua bermuda.
- Meus pais estão em casa, não faz isso comigo Andreza, sabe que eu não resisto. – Disse-me fechando os olhos e se rendendo as minhas carícias.
- Porra! Morri. Culpa sua Deza. – disse em afagos quase se entregando a mim, faltava pouco.
- Agora que você morreu, vem ser meu Luan. – pedi em sussurros ao pé do seu ouvido.
 Finalmente uma das suas mãos se soltou do joystick, segurando meu braço tentando me fazer parar.

- É só você não fazer barulho Luan. O resto eu faço.
- O que você bebeu Andreza? – Perguntou-me.
- Acho que foi a comida da tua mãe Luan. Só pode. – sorri, e o beijei insistindo nas caricias.
- Desisto. – Disse quando partimos o beijo. – Eu me rendo a você. Faça o que quiser.

Homens! Sempre fracos no quesito prazer, nunca resistem. – Pensei com meus botões.


Continua...