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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Em Pleno Rio de Janeiro - 2ª Edição


Capitulo 17

- Me desculpa mesmo pelo sumiço? É que eu pensei mesmo em tudo, e confesso que tive medo depois do que me disse. Não sabia se devia ou não voltar com você. Fiquei com medo de você mudar de ideia de novo e não me querer mais outra vez.
- Desculpo, mas confesso também que quase desisti de você. Duas semanas Luan, sem nem querer falar meu nome?
- Eu não queria falar com o Juliano, era surpresa mesmo. Ele ia acabar te contando, ele não guarda muito bem os segredos. Ainda mais te vendo sofrer como ele disse que via.
Abaixei minha cabeça, lembrando desses dias tristes. Da cena dele com a Mariana. Tudo.
- Ei. Não vai chamar meu namorado pra entrar? Eu to cheio de saudade do seu sofá. – disse malicioso e me dando um selinho logo depois.
 - Vamos antes que o porteiro nos mande embora daqui, ele já tá bem exaltado. – rimos indo em direção ao elevador.
Quando chegamos ao meu andar pude reparar que deixei a porta aberta. Na hora não pensei em nada, em apenas chegar ate ele.
- Que saudade desse sofá.
Luan me segurou pela cintura, me beijando e me arrastando para o bendito sofá. Suas mãos me apertavam com saudade, eu mal respirava com aquelas caricias.
- Luan, meu pai... está em casa. – tentei o fazer se controlar.
- Mentirosa! Eu o vi saindo.
- Você estava espionando a gente? – sorri com a audácia dele.
- Não. Só o sogrão mesmo. Eu queria você aqui, na sua casa sozinha. Fazia parte do meu plano.
- E qual é o seu plano posso saber?
- Ter você assim, nos meus braços, só pra mim, só minha. Tive tanto medo de perder você de vez por causa do que aconteceu.
- Você não ia perder, eu por mais que tentasse te esquecer, desistir de tudo eu sempre ia ser sua. Eu não consigo te esquecer Luan.
- Nem eu quero que você me esqueça. - Luan me beijou com saudade.
- Luan. Quarto. – só consegui dizer isso.
Ele me pegou no colo me levando ate meu quarto, com dificuldade fechou a porta, me deixou no chão pra trancá-la.
- Só por segurança.
Voltou a me beijar me empurrando pra cama. Eu sorria entre o beijo. Era muita saudade e eu precisava do Luan ali comigo. Luan me deitou em minha cama. Nada melhor que uma reconciliação dessas né? Ele se deitou por cima de mim. Suas mãos se entrelaçaram com as minhas. Ele se apoiava com os joelhos. Beijava-me com suavidade, sua língua me explorava e seu gosto se misturava ao meu. Minhas pernas se entrelaçaram em sua cintura. Ele partiu o nosso beijo pra beijar meu pescoço. Seus beijos eram calmos. Não havia pressa neles. E nem eu a tinha. Queria curtir cada momento. Suas mãos apertavam as minhas. Era saudade que transbordava em nós. Luan me olhou e disse novamente: - Eu te amo. – Eu sorri abertamente e o beijei.  Meus olhos já diziam tudo e acho que ele entendeu, pois ele sorriu e me beijou também.  Finalmente Luan soltou minhas mãos, e elas puderam ir parar em suas costas o agarrei com suavidade. Eu queria sentir cada pedaço de seu corpo novamente, nunca necessitei tanto de alguém como dele. Luan mordeu meu lábio inferior me fazendo arrepiar.
- Eu senti sua falta Luan. – eu consegui dizer em meio a caricias de Luan. Ele sorri e me beija novamente.
- Eu também minha linda. – disse-me no fim de mais um beijo. – Eu quase morri de saudades. – ele exagerou, mas relevei. Não me importava mais com o que era exagero ou não. Ele estava ali comigo e bastava. Luan começou a descer os beijos por meu corpo. Começou a beijar o interior do meu braço começando pelos pulsos. Usando a língua, mas depois foi beijando toda a extensão do mesmo. Eu me rendia aos seus braços.
- Luan... – Calou-me com um beijo quente. E suas mãos entraram por baixo da minha saia arrancando minha calcinha. Me arrepiei  sorrindo e prendi minhas mãos em seus cabelos. Luan já estava ereto me provocou ameaçando entrar em mim. Eu já não aguentava mais. Queria ele dentro de mim, quente e rijo me causando arrepios inexplicáveis.
 Introduziu-me seu membro. Eu fechei meus olhos curtindo o prazer que Luan me dava, soltando um gemido, pude ouvir ele também nesse momento tão magico, onde os dois corpos se fundem, gemer mais baixo que eu. O apertei com meu sexo. E ele me apertou com suas mãos que estavam em minha bunda. O suor começava a brotar de nossa pele. E adoro ver Luan suado. Deixa-me mais excitada. Comecei a acompanhar os movimentos de Luan, cravando minhas unhas em suas costas. Eu queria marcá-lo pra saberem que ele era só meu.
- Promete que vai ser só minha Andreza? – Luan perguntou ofegante e olhava em meus olhos pude perceber que ele ainda tinha medo de me perder.
- Eu sou só sua Luan, não serei de mais ninguém. Acredite. – o beijei e continuamos nos movimentando. Já não nos importava o tempo só queríamos ser um só corpo. Luan beijava meu pescoço, eu mordia seu ombro. Pra nós aquele momento nunca acabaria. Mas ele logo teve seu fim. Não aguentamos mais e logo chegamos ao nosso orgasmo. Eu resmunguei algo indecifrável. Não o queria longe de mim, nem por um segundo. Luan saiu de mim e se recostou em meu peito e eu fiquei encostada na cabeceira. Com o coração ainda a mil pelo prazer sentido.
- Eu amo você, não esquece disso. -  uma lágrima caiu dos meus olhos e Luan a enxugou com carinho afagando meu rosto. Deu-me um beijo carinhoso na boca e se deitou em meu colo. Eu fiquei afagando seus cabelos Luan cantarolando a canção que cantara há pouco.
- Gostou mesmo da musica amor?
- É linda mesmo e sua voz é muito gostosa. Você devia seguir carreira sabia.
- Quem sabe um dia Andreza? – Falou sorrindo.
- Fã você já vai ter. Alias serão duas. Eu e Pami. – Mais um sorriso de Luan dessa vez com expressão de imaginação. Acho que gostou da ideia.
- Quando eu for famoso então, vou te carregar comigo pra onde eu for.
- Vamos rodar o Brasil e até o mundo, você vai fazer muito sucesso meu amor. Muito. - O beijei. Continuei a afagar os cabelos de Luan até que eu peguei no sono e acho que ele também dormiu.  


Continua...

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