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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Em Pleno Rio de Janeiro - 2ª Edição.


Capitulo 18


Amanheci com o peso de Luan em meu corpo e logo, vendo que não se tratava de um sonho, sorri. Eu queria gargalhar na verdade, ainda não acreditava que estava de volta com ele, e que ele dormira ali do meu lado.  o admirei. Seu rosto parecia de um anjo sereno. Seu cabelo bagunçado dava um ar relaxado que eu amava. Como eu amo esse menino. E melhor ele também me ama.
- Bom dia amor! – Luan disse com uma voz muito sedutora.
- Bom dia. – beijei seu rosto.
Corri pro banheiro, eu precisava de um banho, eu estava exausta, mas minha mente estava leve. No banho eu só sabia sorrir, eu queria gritar pro mundo inteiro que eu o amava. Ao mesmo tempo que queria ficar ali sentindo aquela agua caindo em mim e me relaxando e digerir tudo o que aconteceu essa noite, eu não queria ficar muito tempo longe dele, vai que ainda era sonho?
- Luan? – o chamei por extinto. E em segundo ele estava na porta do banheiro.
- Oi meu amor! – disse do lado de fora do banheiro.
- Isso é um sonho? Você está mesmo aqui comigo?
- Não é sonho não minha princesa. Eu to aqui.
Fiquei em silencio, sem me importar que ele estava do lado de fora, apenas a voz dele me acalmava e me dava mais certeza que realmente não era sonho.
- Deza?

- Oi.
- Eu te amo. – Luan falou cortando nosso silêncio. Confesso que ainda me assusto ouvindo essas palavras.
- Diz de novo, Luan. – pedi ainda do lado de dentro do banheiro.
- Eu te amo, Andreza Leite! – Luan me assustou, pois ele já estava dentro do banheiro, por sorte eu já havia terminado meu banho, e veio em minha direção pra me beijar.
- Ok. Luan Santana, não se empolgue. – Falei sorrindo entre o beijo.
- Ai! Posso nem te beijar. – respondeu.
- Poder pode, mas é que eu tenho planos pra gente?
- Planos?
- É. Vamos à praia? – Pedi com carinho. E indo beijá-lo. Luan sorria e eu já previ a sua resposta.
- Vamos sim. – Luan correspondeu o beijo afagou meus cabelos.
Rapidamente liguei pra Pamela, que chamou Juliano. Saída de casais. Amei. Voltei pro meu quarto me arrumar e Luan foi pra casa se trocar também.

***
Já era uma da tarde e estávamos os quatro na praia, debaixo do guarda sol. Luan e Juliano levaram um violão cada um e ficamos cantando, e na água ainda não tínhamos ido. Pamela e Juliano resolveram entrar na água, eu e Luan continuamos pela areia mesmo. Sentei-me entre as suas pernas, Luan me envolveu com seus braços. Beijando meu pescoço. Eu acariciava seus braços, enquanto olhávamos Pami e  o Ju na água. Comecei a lembrar que foi por causa dos dois que nos ficamos juntos pela primeira vez. Tá o beijo não teve ajuda de ninguém, mas quando ficamos mesmo foi por causa da nossa briga, por causa de ciúmes. Comecei a rir lembrando-me do Luan com ciúmes. É tão fofo.
- Que houve? – Luan me perguntou virando-me pra ele. Droga! Ri alto demais, não o respondi.
 – Vamos Andreza, o que houve, quero rir também. – Luan  me perguntava e nada dizia, ele parecia estar se irritando e  deitando-me na areia. Seus olhos eram ameaçadores. Não cócegas não! Logo suas mãos começaram a me provocar. E eu caí na gargalhada perdendo todas as minhas forças.
- Para, Luan, por favor, eu conto, mas para! – Consegui falar entre os risos, Luan também sorria, era lindo seu sorriso, seus olhos brilhavam e eu encantava-me, me apaixonava, o amava cada vez mais.
 Ele parou de me fazer cócegas, mas eu já estava deitada na areia, Luan foi se aproximando de mim pra me beijar. Quando Pami e Juliano chegaram molhados e nos jogaram água.
- Ei casalzinho, não vão entrar na água não? Está uma delicia. – Juliano sacudia o cabelo e Pamela também retirava o excesso de água dos seus. Olhei pra Luan que sorria e se protegia das gotas de água colocando as mãos na frente do rosto. Rendemo-nos e fomos pra água, nos divertimos bastante, a água estava gelada as ondas um pouco calma. Realmente a água estava uma delicia, Luan me segurava pela cintura às vezes me mergulhava no mar. Uma hora dentro d’água, me sentia congelada pela temperatura da água. E pedi pra sair, resolvemos então almoçar. Praia dá fome. Almoçamos comida japonesa que pedimos por telefone. E foi uma bagunça só. Nós quatro sempre andávamos juntos, e enquanto eu não estava mais com Luan, foi difícil pra mim. Porém tudo passou e já estávamos ali os quatro juntos outra vez. Não podia pedir outra coisa pra minha vida, eu tenho amigos, meu pai esta bem, e eu tenho o amor da minha vida ao meu lado. É eu sou a pessoa mais feliz do mundo! Eu comecei a sorrir com esses pensamentos, Luan começou a rir que contagiou Pami e Juliano, no fim riamos feitos babacas, sem o menor motivo.

- Tenho que confessar que me mudar para o Rio de Janeiro, foi a melhor coisa que me aconteceu. Vocês são maravilhosos comigo. Eu estou muito mais feliz aqui que quando estava em Minas. – falei olhando pros meus dois melhores amigos e logo depois olhando pra Luan. Que é o verdadeiro motivo de toda minha alegria. Eu havia aberto meu coração naquele momento. Coisa que não costumo fazer normalmente. Naquele meio só faltou o Fernando. Mas como já falei uma vez, ele não curtia muito essa coisa de casais. Ele sempre fugia. 

De repente eu tive uma ideia.

 – Que tal a gente viajar? – falei assim do nada, todos me olharam e sorriram parecendo gostar da ideia. Pami deu ideia de irmos a Arraial do Cabo, região dos lagos. Segundo Pamela, lugar de praias lindas.
– A não Pamela, praia nós temos aqui. Vamos pras montanhas? – eu pedi.
- Ah então vamos pra Petrópolis. Lá é lindo, é a cidade do Rei Dom Pedro II. Eu cuido disso, Andreza. – falou-me Juliano já pensando nas coisas da viagem.
- Vamos de carro, eu dirijo. – falou Luan, levantando a mão parecendo uma criança, quando quer responder uma questão da professora. Ai! Apaixono-me cada vez mais. Rimos da expressão de Luan e continuamos a almoçar. Logo mais a noite eu falei com meu pai sobre a viagem, ele concordou. Deu-me umas coordenadas. Disse-me que seria melhor alugar uma casa, para passar o fim de semana. Logo liguei pro Juliano e combinamos que ele veria isso e dividiríamos o valor em cinco. Eu queria Fernando conosco. Era uma viagem comemorativa. Eu estava muito feliz naqueles dias e nada melhor que comemorar com os amigos não é?


Continua... 

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