Três dias se passam
de vida normal, eu ainda procurava por um curso pra
fazer, mas eram tantos, manicure, cabeleireiro inglês, espanhol, ai tantos.
Difícil escolher.
Em um dia
andando pela orla, cansada de procurar e esperando a Pam sair da facul, parei
em um quiosque, pedi uma Coca, e sentei em um banco pra tomar um pouco de sol quando
senti meu celular tocar, levo
o maior susto. Dei uma olhada e não reconheci o numero,
atendi desconfiada:
- Alô?
- Andreza? – perguntou a
voz do outro lado, eu tremi imaginando quem era, mas precisava da confirmação.
- Sim, quem é?
- É o Luan tudo bom?
– Tremi na base. Esqueci como que se respira. Se eu não estive sentada, com certeza a essa hora estava caída no chão.
- Oi Luan. Tudo ótimo e você?
- To bem. – Ele pareceu não
saber muito o que dizer, mas logo se achou. - E então, já pensou pra
onde quer que eu te leve? – Perguntou ele. Sorrindo com certeza.
- Não pensei ainda Luan, escolhe você? – disse a
ele, tentando voltar a respirar normalmente.
- Ok. Então
se arruma e me encontra naquele quiosque que eu te vi
aquela vez. Eu já estou a caminho de lá e te espero. Você tem 30 minutos.
- Mas eu já to na rua Luan. E que
quiosque que você me viu?
- Aquele, no posto sete.
- Poxa Luan eu to no posto nove.
- Ah que isso Deza, da uma caminhada vai.
Eu te espero no sete e não demora. – o telefone ficou mudo. Ele havia desligado.
Não deu nem pra reclamar. Fala serio ter que andar tudo
isso. Mas pensando bem eu ia ter que andar tudo isso pra chegar em casa mesmo.
Mas espera, ele me viu aquele dia no quiosque do posto sete??
Eu estava
com uma bermudinha que chegava até o meio da coxa, uma
bata branca e uma Havaianas dourada. Bem carioca né? Por incrível que pareça eu fui caminhando, não era muito longe e eu morava por lá
mesmo, eu fui andando, podia muito bem voltar andando ne? O celular toca
de novo é ele.
- Eu to chegando Luan,
andando, dois postos é longe sabia? Seu impaciente. – Gargalhei ao
telefone.
- Linda a sua risada! – Ele me elogiou. Fiquei
vermelha, ainda bem que ele não pode ver isso. - To chegando.
– Falei desligando o telefone.
Eu já
tava chegando, mas não pude deixar de pensar: Como será
que ele conseguiu o meu telefone? Não, que pergunta besta. É claro que foi a
Pami.
Finalmente eu cheguei, ele estava na
frente do posto 7 e ele estava lá lindo como sempre.
Lembrei-me que ele havia se lembrado de me ver lá. Isso é um sinal?
- Oi! – Falei quando cheguei. – To carioca vestida
assim? Dei uma volta pra ele me ver melhor. Oi eu fiz
isso mesmo?
- Esta sim, e está linda também. – sorri sem graça.
- Vamos?
- Vamos, mas pra onde?
- Isso ainda é surpresa, mas logo vai
saber.
E adivinha
onde me levou? Fomos para o Pão de Açúcar! Lindo né? Nem preciso falar. Mas
subir aquele bondinho me deu medo. E não é um só não,
são DOIS, dois bondinhos.
Lá em Minas não tem
isso. Segurei em seu braço tentando me acalmar. Ele entendeu o meu medo e
abraçou-me fazendo afagos em meus cabelos. Nesse momento não sei o porquê, mas
o imaginei comigo numa cama. Tá certo, eu podia imaginar ele me beijando. Mas
não. Fui logo pro sexo mesmo. Acho que foi suas mãos me apertando a cintura. Será que pensava o mesmo? Eu o olhei e ele
estava me olhando também. O encarei e pude reparar em seus olhos. Lindos,
profundo e carinhoso. E a boca? Nossa que lábios
atraentes, Luan sorriu e parecia lutar com seu pensamento. Subitamente
me beijou. É ali mesmo. Dentro do bondinho do Pão de Açúcar e cheio de gente.
Diga-se de passagem. Tentei não corresponder, mas foi difícil resistir ao
pedido de sua língua pra entrar em contato com a minha. Cedi e pude sentir o
desejo me invadir junto com sua língua. Minhas mãos foram pra sua cintura. E o
puxei pra mais perto de mim. O beijo foi ótimo, pois com a subida do bondinho
parecíamos flutuar. Não queria solta-lo mais. Porém havia pessoas naquele
lugar. Não seria de bom tom dar lugar aos nossos desejos.
- Queria ter te beijado naquela boate sabia? –
disse ao tirar sua boca da minha. Queria ter tido a
coragem daquele idiota lá que te agarrou.
- Eu não quero me lembrar dele, mas se
você quiser continuar o que começou aqui, isso eu deixo. – falei sorrindo e ele logo
atendeu meu pedido.
Chegamos! Ouvi alguém dizer interrompendo nosso
beijo. Admiramos o lugar, que realmente é lindo, o Rio
de Janeiro é lindo, de lá da pra ver varias partes dele, ate um dos aeroportos
dá pra ver, nem sei se foi aquele que desci quando cheguei, acho que não esse
parece ser bem pequeno. Lanchamos em uma das lanchonetes do segundo morro, quando
voltamos para o primeiro, que o Luan me disse que se chama Morro da Urca, eu
quis comer uma salada de frutas que vendia em uma loja especializada nisso. Sou magra não sei porque...
Eu quis ir embora, eu precisava de mais tempo a sós
com ele. E ali não era nada apropriado para o que eu queria...
- Vamos pra casa? Não estou me sentindo bem. -
menti.
- Deve ter sido algo que
comeu aqui. O que esta sentindo?
- Dor de cabeça. Mas quero ir pra casa,
acordei muito cedo.
- Claro, então vamos.
Descemos
parecendo um casal. Fomos ao seu carro e depois direto pra casa.
Quando chegamos resolvi chamá-lo pra entrar.
- Você pode entrar comigo? Não
gosto de ficar sozinha quando estou assim. – ele aceitou meu pedido e
entrou.
- Cadê seus pais? – Perguntou-me.
- Meu pai, você quer dizer. Está no trabalho. Você
quer algo?
- Não, não obrigado.
- Você espera eu tomar banho? Ai eu tomo um comprimido pra dor de cabeça e você espera eu
dormir?
- Sim! Vai
lá. – fui pro meu banho confiante que algo ia rolar naquela sala. Só dependeria
de mim. Tomei meu banho, meu pai só chegava depois das nove. E ainda estava
cedo. Tínhamos tempo.
Terminado meu banho
coloquei meu short e uma camiseta mais justa. Fui até a sala. Ele me olhou
extasiado! E nem tinha me produzido tanto. Acho que já tinha entendido minha
intenção. Sentei-me ao seu lado.
- Eu trouxe o comprimido pra mim e um
copo de suco pra você. –sorri.
- Ah, obrigado. Seu pai não liga de você
ficar sozinha com um rapaz, sei lá você é do interior, ele pode não gostar.
- Pode ficar tranquilo Luan, meu pai é
legal nesses assuntos. – disse enquanto tomava meu comprimido e me deitava em
seu peito.
Luan acariciava meus cabelos enquanto eu
o arranhava na barriga, ele ria as vezes, e tomava seu suco.
- Você não vai dormir? Me perguntou.
- Acho que não, porque você quer ir
embora? To te segurando aqui ne? Pode ir se quiser. – respondi me levantando e
o olhando nos olhos.
- Não! É que eu queria fazer uma coisa. –
pegou em meu cabelo.
- O que? – perguntei me sentindo um pouco
tremula, ele havia puxado um pouco meu cabelo pela nuca e ainda não havia
soltado, estava temendo e desejando ao mesmo tempo o próximo passo.
- Eu quero beijar você, Deza. – eu sorri
e fui ate ele o beijar.
Abri minha boca pra dar passagem a sua língua. E
minhas mãos foram parar em seu pescoço. Ele pegou minha cintura e me colocou em
seu colo. Suas mãos desceram pelo meu corpo até parar na minha bunda.
Sorri. Seu beijo
estava com mais vontade. Suas mãos subiam por
minhas costas, me apertando levemente. Eu puxava seus cabelos mostrando gostar
do que ele fazia. Ele sorriu entre meus beijos. E subiu mais as mãos, eu
levantei meus braços pra ele tirar a minha camiseta, que logo parou no chão. Eu
não sei o que acontecera comigo. Mas meus desejos sexuais afloravam de uma
forma única. Nem com o Felipe era assim. Droga! Pensar no Felipe essa hora
Andreza? Meus pensamentos foram embora quando senti Luan beijar um dos meus
seios. Beijos firmes, mas suaves. Sua língua brincava com o meu bico já rijo.
Minha boca se abriu involuntariamente com a sensação de prazer. Eu só sabia
puxar seus cabelos. Eu o queria e muito e ali pude ver que ele também me
queria, porque já começava a sentir seu volume. Minhas mãos foram pra sua
bermuda. Eu queria livrá-lo, dar prazer ao Luan. Ele me soltou, também queria o
que eu queria. Mas ele parou, assim do nada. Me olhava
ofegante.
- O que houve Luan?
- Não sei se devo.
- Luan, eu to aqui, você não tá me
forçando a nada. Deixa rolar.
- Seu pai, não vai chegar agora?
- Não Luan, não vai. Agora relaxa. Tá
parecendo uma virgem. – tentei descontrair e deu certo.
-
Tá certo, tá certo. – Disse vindo me beijar.
Tirei sua bermuda e
fiquei ali ajoelhada no chão. Olhei pra Luan com minhas mãos em cima do cós da
sua boxer. Ali pude reparar em suas coxas. Passei as mãos por elas e Luan
sorriu. Levantei uma das sobrancelhas pro Luan mostrando a ele minhas
intenções. Sua boca veio ao meu encontro de novo. Parti o beijo e fui pra sua
boxer. Com os dentes comecei a tirá-la, mas logo minhas mãos terminaram o
serviço. E minha boca começou a beijar as coxas de Luan, meus beijos
transpassavam desejo e Luan se comprimia a cada investida minha. Então dei
vazão ao meu desejo, começando pela glande quente de Luan. Beijos suaves e às
vezes profundos, minha língua brincou com ele, lembrei-me de olhar nos olhos de
Luan que estava inebriado com as sensações. Então coloquei seu pênis em minha
boca e continuava olhando pra Luan. Ele abriu mais os olhos admirando a visão.
Com movimentos leves eu sugava e massageava seus testículos. Ele pegou em meus
cabelos os puxando um pouco me arrepiando e eu retribuindo no sexo oral que eu
fazia. Luan já começava a suspirar de prazer quando eu parei pra olha-lo.
- Continua. – ele pediu.
Vestimo-nos depois
de um tempo nos encarando, beijando – nos deliciosamente. Ficamos ali
conversando.
- Vou te contar um segredo, Andreza. – falou ele
acabando com o nosso silêncio.
- Diga. – o encorajei. – te desejei desde a boate e
estava pensando em algo pra fazer pra chegarmos até aqui onde estamos. – falou
e sorriu.
- Eu te desejo desde o dia que o vi na praia, Luan.
– confessei. – E desde a hora que me ligou, eu estava pensando em uma maneira
de beijar você. Mas você foi mais rápido. Então dei um jeito de te trazer pra
cá.
- Mesmo? Danadinha você.
- Ah vai dizer que você engoliu a minha
dor de cabeça?
- Engoli, eu sou inocente ta? Você que me
agarrou.
- Ta maluco? – disse rindo. – Você que me
agarrou naquele bondinho Luan. E aqui ainda pediu pra me beijar e pior, queria
parar parecendo uma virgem com medo.
- Ai depois dessa, vou ate embora. – Se levantou,
fingindo estar ofendido.
- Ei, não... Desculpa, não quis ofender. –
o puxei pra se sentar no sofá outra vez.
- Não ofendeu, eu pareci mesmo uma virgem
com medo – ele riu coçando a cabeça. Mas é que era nosso encontro, achei que
você não fosse querer.
- No caminho que a gente tava, não dava
mais pra voltar Luan.
- É verdade, mas acho que já tá na hora. Tenho que
ir, seu pai está pra chegar. – disse-me.
- Fica mais um pouco. – pedi. –. Não quero ficar aqui sozinha. Vai me faz companhia?
A gente vê um
filme, o que acha? – falei sorrindo. Ele sorriu e assentiu se levantando em
direção aos filmes depois que eu o mostrei onde estavam.
Continua...
ADOREI!
ResponderExcluirSe no primeiro encontro formal já foi assim, não quero nem imaginar como serão os próximos. Porque tem que haver próximos.
Yana
shuaushaus mto boa sua fanfic amoor!
ResponderExcluiraaah mais outra ediçao da minha fic preferida nossaaa primeiro encontro foi quente em? imagina osegundo,terceiro,kkkkkk ta parei to amanso a fic para nao. haha Adisllainny do fc @luanbeijanos.
ResponderExcluirOlá. Preciso de falar com uma das donas do blog. É sobre uma hístoria. Beijo
ResponderExcluirRita