Capitulo 7
Corri pelas ruas
de Ipanema, desesperada, como pode uma pessoa mexer
tanto assim comigo? Eu queria estar nos braços dele agora, e não correndo pelas
ruas atrás dele como agora, continuei tentando achar o Luan. Ele não
podia pensar aquilo de mim. Não podia. Será que ele não enxergou que Felipe
havia me roubado um beijo?
- Que ódio, cadê aquele
garoto? – ok, eu correspondi o beijo, mas não era minha intenção. Droga
tudo o que não queria era magoar o Luan. Por mais que ele não me dissesse eu
via que ele gostava de mim. E éramos amigos também.
Decidi fazer o
caminho de sua casa que era algumas quadras depois do Garota de Ipanema e do
meu prédio também. Quase chegando, eu vi um casal conversando bem próximo um do
outro um rapaz vestido igual ao Luan e uma loira bonita.
Não podia ser. Era
demais pra mim naquela noite. Luan e Mariana no portão do prédio dela. Ele é rápido. Pensei. Ele não podia
fazer isso comigo. Logo ela? Podia ser qualquer uma. Mas a Mariana? Já sei, porque ele me viu beijando o Felipe. Mas isso não é
justo! Ele não pode se vingar de mim assim, mas porque eu estava assim?
Eu não tinha direitos com Luan. E nem ele sobre mim, não tínhamos nada,
tínhamos? E mesmo se temos algo além da amizade, eu mesma o havia liberado pra
isso. Meus olhos ainda estavam focados no casal do outro lado da rua.
Luan se
aproximara demais de Mariana. Ele não vai fazer isso, ele não vai fazer isso.
Minha mente só pensava nisso. Mas ele fez. Ele a beijou. E uma raiva tomou
conta de mim, piranha. Eu pensei. Ciúmes? É pode ser. Mas não queria pensar
nisso. Atravessei a rua sem olhar pros lados. Corri risco de vida!
Quando cheguei já
haviam partido o beijo. Apenas olhei pra Luan que quando me viu se assustou.
Mariana sorria vitoriosa. Não ia ficar barato bruxazinha. Não mesmo!
- Você é rápido em Luan. – falei com certo
sarcasmo.
- Não mais que você Andreza. – me rebateu. Tomaaaaaaaa! Pensei.
- Mas pelo menos a culpa não foi minha. –
rebati.
- A não? E quem é que estava se agarrando nas
portas de um banheiro num certo bar Andreza? – Luan me perguntou, achando que
tinha algum tipo de autoridade comigo.
- Não vou discutir Luan. Não hoje. Quando você
estiver mais... – olhei pra Mariana – Desocupado. Vá a minha casa e a gente
conversa. – dei as costas para os dois e segui o caminho para minha casa. Quase chegando, decidi ir pra praia descansar, colocar meus
pensamentos em ordem, não sabia o que tava acontecendo comigo. O que havia
acabado de acontecer, o meu beijo com Felipe, o de Luan com a vaca da mariana. Ta
tudo tao confuso comigo.
Liguei pra Pami.
Ela perguntou por que eu e Luan não havíamos esperado, mas eu não
respondi.
- A gente conversa amanhã, tá bom?
- Tudo bem. Amanhã eu te conto sobre eu e o Ju,
estamos nos entendendo. Mas tá tudo bem mesmo com você? Sua voz não ta legal.
- Eu e Luan brigamos amiga. Mas amanha a gente
conversa, agora eu vou desligar tá.
- Você já chegou em casa?
- Não, eu to aqui na praia. To meia confusa
sabe? Quero ficar sozinha, nos falamos amanha certo?
- Certo. Mas fica bem tá?
- Tá bom. – desliguei o telefone.
Ótimo agora que
Pami e Juliano estão se dando bem eu e Luan nos desentendemos. É a vida!
Continuei
ali na areia sentada olhando o mar, sem saber o que pensar e muito menos o que
sentir, Luan mexeu e mexe muito comigo, ai vem Felipe e faz o que fez? É pra me
matar de confusão. Meu relacionamento com Felipe era recente, mas não justifica
eu corresponder aquele beijo. Olhei pra calcada da praia e vi alguns casais se
beijando, felizes e me irritei decidindo ir pra casa tentar descansar, já era
tarde, Pam já estava em casa, meu pai devia estar preocupado.
***
No dia seguinte
acordei com uma ressaca braba. Não havia ingerido álcool. Mas a ressaca
provavelmente era por causa da briga com Luan. Resolvi tomar um banho bem
gelado. Demorei mais que o costume, estava sozinha em
casa mesmo. Tudo que ocorrerá na noite anterior veio em minha mente.
Luan, Felipe, Pami, Juliano. Ah! eu tinha que saber como foi a conversa deles, Pami ate agora
não veio.... vaca só pra me deixar na curiosidade. Depois eu ligo pra
saber.
Já de banho
tomado coloquei um short curto e uma regata. Arrumei meus cabelos. E fui a
cozinha buscar algo pra comer. O resto da tarde correu
bem, mesmo Pam não indo me contar o que houve na caminhada na praia. Apenas me
enviou uma sms dizendo que não deu tempo, que saiu com seus pais e que a noite passava pelo meu ape.
Fiquei apenas na esperança de Luan aparecer. Mas
não aconteceu. No mínimo passou a noite com a
Mariana.
Veio a
segunda-feira meu pai já estava no trabalho. Passava de meio dia, quando ouço
alguém bater na porta. Fui atender era Luan. Só de bermuda e a camisa jogada
nos ombros. Provavelmente já havia tomado sua dose diária de praia. e eu apenas de camiseta branca, e uma calcinha... Os olhos dele observou todo o meu corpo, pude perceber, e confesso que me deixou arrepiada.
- Só desocupou agora? – Perguntei sorrindo.
Mas meu sorriso escondia a raiva que sentia.
- Não. Mas achei melhor só vir hoje aqui. – Me
respondeu serio.
- Pensei que ainda estava com a Mariana.
- Não!
Não estava e logo depois em que você foi embora eu fui também. - Sorri.
Imaginado a raiva da Maryzinha nojentinha. – Porque você fez aquilo sábado
Andreza? – disse-me ele indo direto no assunto.
- Não fiz nada Luan. O Felipe me roubou um
beijo.
- E o que ele faz aqui?
- Ele veio ver um
lugar pra morar, porque infelizmente passou pra uma faculdade daqui, sábado ele
foi curtir a noite carioca e calhou de ser no mesmo lugar onde estávamos, foi
só isso!
- E você não gostou?
- Não Luan. Eu não gostei.
- E dos meus beijos você gosta? - Luan, sempre
direto.
- Amo! – Falei pra mim
mesma. – Sim. – Foi o que respondi.
- Então porque não ficamos juntos como tem que
ser? - Luan disse num tom de súplica.
- Já te expliquei Luan. – Falei o vendo se
aproximar de mim.
Ele pegou em meus
punhos colocando-os atrás do meu corpo, abraçando-me com seus movimentos. Foi
me arrastando pra uma parede qualquer da sala. [n/a: adoro uma sala né?]
Enquanto me arrastava ele ia beijando meu pescoço.
- Vai dizer que não sente saudades Andreza?
Confessa que você me quer tanto quanto eu te quero. – Luan investia beijos
quentes em meu pescoço e colo, me provocando arrepios
por todo corpo, eu tinha sim saudade dos beijos dele, ainda mais esses com
desejo, e ele pedindo algo que eu quero fazer a séculos.
- Não sinto Luan. – Tentei ser firme, mas
estava difícil. Luan me enlouquecia. E ele sabia disso. – Não quero Luan. Me
solta. – pedi, mas foi inútil porque Luan me empurrou mais um pouco pra parede.
Acho que não ia desistir tão fácil.
- Me solta Luan, por favor? – supliquei.
- Não vou te soltar até você dizer que não me
quer. – seus olhos encontraram os meus.
- Eu não te quero! – Disse mais pra mim que
pra ele. Eu queria me convencer do contrário. Mas meu corpo me denunciava. Eu
queria o Luan a tempos. Ate agora não entendia o porque
eu não o tinha tido outras vezes, o porque de me entregar a ele, mas eu não
podia ceder. Não agora. Eu ainda estava com raiva dele com a Mariana. E ele me
beijou.
- Porque você não vai procurar a Mariana. –
Falei assim que um beijo foi dissipado.
- Não quero a Mariana, Andreza. Eu quero você.
Ta difícil de entender?
- Mas EU não te quero Luan. Ta difícil de
entender?
- Duvido! – sussurrou puxando-me para ele. - Aquele doce todo, esses dois meses só me provocando era só
pra me deixar mais louco em você ne? -
beijou novamente meu pescoço - Você não vê que eu gosto de você? Pra mim você
não é só sexo Deza. – Me empurrou mais forte contra a parede, sua respiração já
se misturava com a minha, seus lábios novamente pertos dos meus. - Se fosse eu
não teria aguentado ainda mais que rolou na primeira vez que saímos, mas depois
você me nega a ter você...
- Já te expliquei isso também Luan.
Me solta. – supliquei, mas no fundo eu não queria que me soltasse, queria que
não parasse.
- E por que você não quer agora? Por
que se nega a se entregar pra mim se eu sinto na sua respiração, seu corpo diz
que me quer. Se entrega pra mim Deza. Não resista mais!
Não
resisti as ultimas palavras dele, o ar quente de sua boca sussurrando em meu
ouvido, me provocou sensações nunca sentidas antes. O puxei pra mais
perto de mim. Não queria mais soltar nossos corpos. Senti Luan sorrir vitorioso
entre o beijo, seu beijo continha desejo, muito desejo.
Eu também o desejava, não só de corpo, mas também de
alma. Entreguei a ele minha alma também. Não havia como negar, eu sentia algo
mais que amizade por Luan e logo eu ia perceber que ele sentia o mesmo.
Suas mãos desceram pelas minhas coxas,
levantando-me até sua cintura. Eu grudei minhas pernas
em sua cintura, ele me empurrou mais contra a parede, levantou minha blusa,
beijando onde sua boca alcançava, meu corpo arrepiava a cada toque dele e
implorava por mais. Minhas mãos se perdiam por seus cabelos, quanta saudade eu
estava sentindo dele ao me possuir.
Saímos
da parede.
- Onde fica seu quarto mesmo? – perguntou-me tirando seus lábios dos meus.
Indiquei com as
mãos, nem sei se ele viu ou foi a memoria dele que o
relembrou o caminho, mas logo já estávamos no meu quarto.
Andamos
desajeitados, desesperados por mais, cada vez mais, pelo quarto ate
encontrarmos a cama. Ele me deitou na cama e enquanto se deitava por cima de
mim ia beijando as costas das minhas mãos. Mesmo com toda saudade e vontade, Luan
se mantinha calmo em seus atos, parecia querer aproveitar cada momento, cada
parte do meu corpo, mal sabia ele que desse jeito ele me enlouquecia, me fazia
o desejar mais ainda. Foi levantando minha
camisa. Beijando minha barriga. Que saudade eu tinha dos lábios macios de Luan.
Seus beijos eram quentes, suas mãos suaves me apertavam. Tirei minha regata.
Ele por cima do meu sutiã, foi beijando meus seios enquanto eu tentava tirar sua bermuda. “Ponto pra mim” pensei
quando sua bermuda foi ao chão. Sorri safada.
O puxei, e pude
sentir seu corpo ainda mais em cima de mim. Sua boca voltou a se encontrar com
a minha. E suas mãos tiravam meu short. Sorri. Ele o retirou ainda me beijando.
Eu com um enorme sorriso no rosto. Ele me fazia bem, sua fama de garanhão não.
Mas naquele momento não me importava. Ele estava comigo e não com as outras. Fechei meus olhos e me inundei nas ondas de prazer provocadas
pelos beijos dele em meu corpo que agora estavam novamente em minha barriga, me
contive pra não gemer mais alto, de repente senti a língua de Luan sobre
minha calcinha eu o olhei. Seu semblante era totalmente de safado.
Ele sabia me dar
prazer. Isso era fato. Ele a tirou com os dentes o que fazia seus lábios
roçarem em minhas coxas. Arrepiando-me e causando uma ótima sensação. Logo
senti suas mãos acariciando minha intimidade. E sua boca encontrou a minha.
Soltei um gemido involuntário. Minha pele arrepiava a cada investida de Luan.
As minhas mãos o procurava com volúpia. A principio me
contentei com as costas de Luan passando apenas as unhas. Ele arrepiou-se e
respirou fundo. Procurando se encaixar em mim. O parei fazendo se lembrar do
preservativo. Nossa excitação era tanto que só de respirar próximo um ao outro
já nos excitava. Luan foi até sua bermuda e pegou uma camisinha. Não deixei de reparar que sempre tinha uma quando
precisava. Agradeci em pensamentos. Porque assim não corria riscos. Já que eu
não as tinha e nem tomava remédio. Uma anotação mental:
procurar um ginecologista o mais rápido possível.
- Você sempre anda com uma camisinha né Luan?
- Claro! Não se sabe o que pode acontecer né?
– Falou brincando enquanto se prevenia. - Safado! – eu disse sorrindo.
- Brincadeira! Só a tenho quando sei que vou
estar com você! – confessou-me.
Será que realmente era só a mim que ele
queria. Eu ia dar continuidade ao assunto, mas não era hora.
Luan voltou a me
beijar por mim não faria outra coisa além disso,
mentira. Eu o queria dentro de mim, e com certa urgência. Ele me procurava também e em pouco tempo ele
escorregou dentro de mim. O senti me invadir era a melhor sensação da minha
vida! Como fui burra em adiar em sentir isso, poderia
te-la todos os dias se quisesse. Mas o evitada. Como eu era burra.
Ele me preenchia da forma mais completa
possível. Suas mãos foram pra minha cintura me apertando com força. E mais uma vez não senti dor
apenas prazer. Eu me movia conforme Luan investia. Ora mais rápido. Ora mais devagar. E era nessa hora que nossos
olhares se encontravam. Eu via brilho em seus olhos. Luan parecia feliz em
estar comigo. Fiquei feliz em perceber isso.
Continuei
o olhando vendo seu esforço em me dar prazer e pude ler em seu lábios as
seguintes palavras “que saudade de você” e eu disse sem emitir som que também sentia
saudades dele. Nossos esforços nos
faziam suar, eu não queria parar, não queria chegar ao ápice, eu sabia que
quando chegássemos lá ia acabar, e a saudade era tanta, que se eu pudesse eu
ficaria a noite toda ali sendo dele, o tendo só pra mim. Mas não foi possível...
Não aguentamos mais e finalmente chegamos ao
clímax do ato. Luan se jogou em cima de mim beijando meu pescoço, respirando ofegante, minhas mãos estavam em seus
cabelos molhados de suor. Tínhamos fôlego pra mais uma. Bom acho que eu tinha folego pra mais uma. O chamei pra um banho e
o fizemos. O que tivemos no banheiro foram momentos de carinhos mútuos. Ele me
fazia feliz. Eu o fazia feliz. Dava pra ver. Mas ainda tinha medo de me
entregar. Após o banho estávamos morrendo de fome. Decidimos
ir a cozinha fazer um lanche pra gente.
- Luan porque você beijou a Mariana? – Perguntei
pegava os ingredientes pra fazer o sanduiche.
- Porque eu tive raiva de te ver com Felipe.
Quis descontar.
- Descontar Luan? E como você sabia que
eu ia ver vocês?
- Eu não sabia, eu só
sai andando por ai, e encontrei com ela no caminho, ela veio com um papo que
tava com saudade de mim, veio se achegando e não resisti, lembrei de você com
aquele idiota e correspondi.
- A culpa não foi minha Luan eu já disse.
- É mais eu não sabia! Achei que tinha armado
tudo e que estava só me usando pra fazer ciúmes a ele.
- Eu nunca faria isso com você Luan, você
sabe. – o olhei e vi com a cara fechada, não tava gostando desse
assunto, deixei os legumes na pia, lavei as mãos e enquanto ia ate ele, ele me
olhou e fez uma carinha de cachorro abandonado, sabendo o que eu ia fazer
comecei beijando o seu rosto ate que cheguei a sua boca.
Me segurou pela cintura e foi se
encostando em alguma parte da cozinha que eu não quis saber qual era. Ele parecia ser incansável e eu tinha pique pra
acompanhá-lo sem problemas. Mas não sabia a hora que meu pai iria chegar
naquele dia então não quis arriscar.
- Para Luan! Meu pai pode chegar.
- Não só mais um
pouquinho, vai Deza?
- Não! Eu não sei a hora que meu pai
vai chegar hoje.
- Só uns beijinhos?
- Só beijinho ta?
- Ok, ok! Mas só hoje tá? - Disse-me enquanto
mexia em seu cabelo.
Continua...
Upii tava demorando a postar,senti saudades kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPosta mais amr leitora nova
ResponderExcluir@LuanSmylifesz