Capitulo 8
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Levanta AGOOORA! – falou com manha e batendo os pés, eu vi.
- Aff – peguei o travesseiro e soquei minha cabeça dentro – Deixa eu
dormi Andreza... – gritei abafada.
- Vou me arrumar se você não estiver acordada quando acabar eu te mato.
Não
falei nada, mas também não fiquei deitada apesar que meu corpo pedia isso.
Tomei aquele belo banho, concertei a bagunça do meu cabelo, fiz um make bem
básico na minha opinião, e coloquei o benedito do vestido. Andreza chegou
bufando na porta pensando que eu ainda estava dormindo.
- Que gracinha Dani, se ta parecendo gente agora.
- Da pra parar de me amolar e me ajuda com esse negocio aqui atrás –
Andreza fechou meu vestido.
Minha
amiga estava linda, vestia um short curto, blusinha com colete jeans e uma
sandália super alta. Seu cabelo liso e loiro combinava perfeitamente com sua
pele bronzeada.
Sorri.
Ela, meia tímida sorriu pro espelho visualizando seu estado. Linda.
- Vamos embora né... – Deza pediu
- Vamos.
Peguei
uma pequena bolsinha.
- Borá de moto? – perguntei animada na saída de meu quarto.
- Ta doida Dani? Vai bagunçar o cabelo.
- Aff! – virei os olhos com desaprovação, mas Deza tinha razão. Fomos no
carro dela.
Ate
que tinha muito movimento no Rio, ali era tão diferente da minha Goiás,
saudades daquele lugar, daquelas montanhas, do pão de queijo de minha mãe, dos
domingos com minhas amigas caçando churrascos pra irmos. Aí a vida era boa e eu
não dava valor – pensei olhando o carro ao lado o sinal estava parado.
Andreza
ligou o som, não entendi bem a musica, era uma mistura de eletrônica com
sertanejo.
Na
porta da boate ninguém conhecido.
- Deza você não chamou seu “namoradinho” não?
- Não, agente não é namorado, estamos nos conhecendo – piscou
sorridente.
- Então tá né.
Muito
som, luzes pra todo lado, gente se esparrando num ritmo bagunçado. Com rapidez
Andreza foi caçar seu rumo com umas amigas de curso que ela encontrou, eu por
outro lado fui encontrar uma velha amiga, a bebida.
Meu
pior defeito além de ser chata, eu bebo demais, meu único vicio mais o pior que
existe na minha opinião, a gente faz cada coisa e depois nem se lembra. Sentei
com tudo no banco do bar, pedi algo com bastante álcool.
Minutos
depois já comecei a ficar alegre. Sozinha. Ao longe avistei Deza, não reconheci
sua companhia. Bebi mais um pouco.
- E ai Dani!
- Oi Marcelo – cumprimentei observando meu copo, reconheci a voz
rapidamente.
- Bebendo né! – não disse nada, pelo canto do olho vi Marcelo se sentar
– Fiquei sabendo sobre você e o Danilo.
- Seu amigo é um idiota...
- Ele foi realmente um idiota, foi cair logo nas garras da Katherine.
- Quero saber dele mais não Marcelo, por favor. Mas me diz cadê a Duda?
- Foi ao banheiro, me da um golinho ai – pediu pegando meu copo.
- Se ela ver você bebendo te mata!
- To só no refri.
- Sei! Beber escondido é feio.
- Mais feio ainda é apanhar da namorada. – rapidamente Marcelo olhou pro
lado – Toma aqui que minha mulher vem ai.
Olhei
por cima do ombro de Marcelo, assim pude ver minha amiga se aproximar.
- Oi flor – cumprimentou vindo me abraçar, estiquei um pouco afim de
envolve-la nos meus braços.
- Ah não Dani, você me disse que iria para de beber.
- Parei, tem 5 segundos que não coloco o copo na boca.
- Ai, mas não tem jeito com você – Eduarda passou o braço na cintura de
Marcelo. A vi olhando pra ele – Eu não acredito, você bebeu?
- Credo amor, bebi não...
- Ai mais eu to perdida com vocês, eu te disse pra não beber mais amor.
Meu
estomago embrulhou, romance demais pra minha pessoa aguentar.
- To caindo fora – paguei e sai despistada.
- Dani... – ouvi Duda chamar, não dei nem atenção. Empurrei umas pessoas
e sai, queria me ver livre daquela bagunça.
Do
lado de fora ninguém conhecido, isso é bom. Sentei-me no passeio dois
quarteirões de distancia da boate, a rua quase vazia, o céu estava tão lindo
todo estrelado, as bebidas que tomei começaram a fazer efeito me senti um pouco
zonza por olhar pra cima.
Levantei,
resolvi caminhar pela praia.
Depois
de minutos sozinha perambulando que nem doida de um lado pro outro, cansei.
Joguei meu corpo na areia macia que me envolvia. O vento frio batia fortemente
em minhas pernas.
- Ta mortinha né? – perguntou alguém chutando minha perna.
Meus
olhos que havia fechado pra ver se recuperava da zonzeira foram obrigados a se
abrir, devagarzinho.
- Eu não acredito que é você?! – perguntei sentando-me com pressa pra
bater na perna do garoto purgante que insistia em aparecer em todo lugar que eu
estava.
- Oi pra você também!
Continua...
essa historia ta mto boa essa implicancia da DANI com o LUAN vai dar em namoro hein?!
ResponderExcluirDani e Luan se encontraram novamente. Mais espero que conversem pelo menos.
ResponderExcluirYana