Capitulo 5
Passou um mês e comecei a ficar estranha, estava com raiva de tudo, pensei que era TPM, não falava com ninguém sobre o Luan, ninguém exatamente ninguém, soube o que ouve naquela noite, o segredo estava guardado a sete chaves.
Dois meses e as coisas ficaram mais estranhas ainda, eu dormia de mais, ficava enjoada de mais, minha menstruação não vinha, fiquei desesperada, completamente desesperada. Obviamente eu estava doente, e muito doente, nunca me senti assim, eu tinha que ir ao médico, mas com a correria do dia deixei de lado, resolvi ir outro dia.
Era numa sexta feira estava na escola, estudando anatomia, minha professora passou exercícios em grupo e eu como sempre levantei agitada pra poder juntar com minhas amigas de costume, não vi mais nada, simplesmente minhas vistas escureceu e desabei no chão.
Acordei no hospital, coberta com um lençol mais ou menos na altura da cintura, numa sala completamente clara, com soro ligado. Não ouvi muita coisa, o corredor estava movimentado gente indo e vindo, pisquei pra ver se não estava tendo algum tipo de pesadelo. Mas vi alguém se aproximar da cama.
- Pami? – Hamanda que estava sentada com olhos preocupados veio ao meu alcance quando viu que havia acordado.
- O qu... – Não consegui mencionar nada, minha cabeça doía achei que tinha batido-a por que estava dando fincadas fortes, levei uma de minhas mãos para me certificar que estava tudo em ordem.
- Pam, sua pressão caiu e você desmaiou na sala. Ta todo mundo preocupado, não liguei pra sua mãe não quero desesperá-la, e prefiro conversar com você antes.
- Conversar? O que aconteceu, cara que dor de cabeça.
- Pam, me responde, você ta grávida?
- Quem? Minha mãe ta grávida?
- Não Pam, acorda! Você está grávida? Por que não me disse antes? Por que escondeu?
- O que? Eu grávida você ta doida... Eu não tive... – Parei, fiquei completamente gelada, completamente imóvel, olhei pra Hamanda com olhos cheios de lágrimas, não podia ser verdade, não podia ser, aaaaaaí meu Deus.
- Pam? Você ta bem Pami?
- Eu... Não posso estar grávida Mandinha. Deve ter algo errado... – Comecei a me desesperar, olhei pro soro que caia gota por gota, e esforcei um pouco pra ficar sentada na cama, tinha que analisar o que aconteceu, não podia estar... Grávida.
- Pam... Pelo amor de Deus fala comigo.
- Aín... – As lágrimas não me obedeceram, e involuntariamente levei uma de minhas mãos ao meu ventre. Eu estava grávida? A meu Deus, eu estava grávida.
Em certo momento me senti feliz por estar levando comigo algo do amor de minha vida, mas em outro lado fiquei preocupada. O que fazer agora? Não posso tirar, mas não posso ficar com o... Bebê.
- Pam, fica calma amiga eu to com você ta?!
__Ai Hamanda... – Mais lagrimas escorreram pelo meu rosto, uma tristeza misturada com felicidade me invadiu, abracei minha amiga que estendeu os braços pra me acolher.
__Eí calma me conta, com quem você ficou nos últimos dias? Ou melhor, nos últimos meses?
__Bom... – Me afastei pra pensar um pouco.
Eu não havia ficado com ninguém depois do Luan, não havia chance nenhuma deste filho que agora eu carregava no ventre for de outra pessoa, mas o Luan não pediu isso, ele tem o trabalho, e ninguém precisa saber de quem esse bebê é. Não, definitivamente não, esse filho é meu, só meu.
- De ninguém Mandinha, esse bebê é só meu.
- Pam!
- Desculpa Hamanda, mais eu não vou contar, nem se me amarrarem e me ameaçarem jogar facas pelo meu corpo, eu não conto e ponto final.
- E pro seus pais? O que você vai fazer?
- Eu não sei, mas não vou contar a eles também, essa criança é minha então eu vou cuidá-la.
- Ain amiga por que você não tem juízo?
Dei de ombros, e logo as portas do quarto foram abertas.
- Podemos entrar? – Perguntou minhas amigas doidinhas.
- Oi gente. – Falei um pouco rouca, limpando as lagrimas.
Ficamos conversando por um longo tempo, já era tarde e no mesmo dia eu tinha que voltar pra minha cidade, tive alta, os médicos que estavam de plantão me avaliaram e pediram uma serie de exames.
Eu e Hamanda fomos levadas de carro pro ponto de ônibus.
Tive que explicar tudo pras minhas amigas dentro do carro, e pra minhas outras amigas no ponto, não contei de quem era o filho, e prometi a mim mesma que ninguém nesta vida saberia de quem era essa criança.
Em casa foi uma discussão, deixei pra contar no Domingo quando todos estavam em casa, obviamente não contei quem era o pai. Foi difícil pros meus pais aceitarem, mas depois de muita conversa eles não tiveram outra escolha a não ser me ajudar.
Pedi que não perguntassem sobre o pai da criança, por que aquilo era assunto meu.
Mas um mês se passou e minha barriga já começava a aparece.
Era o dia do primeiro ultrassom, estava nervosa, minha mãe e a Hamanda quiseram me acompanhar, deixei né fazer o que?
Dentro da sala a Doutora me ajudou a deitar estava com dor na coluna, com cuidado fui posicionada para o exame. Duraram alguns minutos, ain meu bebê pude enxergar pouca coisa, mas vi algo estranho.
- Doutora, o que é aquilo ali?
- Bom você quer que seja menina ou menino?
- A Doutora, pra mim tanto faz.
- E se você tiver a possibilidade de ter um casalzinho?
- Casal? Como assim casal? – Alterei o tom de voz, ela estava estranha, melosa, chorona, eu estava perdida, não sabia se chorava, ou se corria.
- Acalme-se Pamela, sim você esta grávida de gêmeos. O sexo não esta visível porque ainda não se formou... – Sua voz era como eco na minha cabeça, sinceramente não entendia nada, bom, eu entendia, mas não queria aceitar.
Grávida, tudo bem, mas gêmeos? Por que comigo? Meu Deus eu mal consigo cuidar de mim, e agora tenho que cuidar de DUAS crianças, alguém me belisque to tendo um pesadelo. Minha mãe que estava ao meu lado, mal conseguia respirar, Hamanda colocou uma das mãos no ombro dela, como se estive a apoiando. Para ai! Eu que preciso de apoio, eu que vou dar a luz duas crianças de uma vez só. Eu que tinha que ter carinho nesse momento, aaaaah eu quero o Luan.
Parei com esse pensamento, o filho... Os filhos são meus, nada dele. Não temos nada a vê mais.
A Doutora, falou mais uma serie de coisas, que mal entraram na minha mente, depois com mais cuidado do que antes, fomos embora pra casa. Não queria ver ninguém, precisava do meu cantinho feliz, eu tinha que pensar desta vez eu estava realmente encrencada.
Deitei em minha cama, com um de meus ursos ao meu lado. A foto do Luan no meu criado ficava me observando, a olhei querendo chorar, as lágrimas escorriam sem dó pelo meu rosto.
- Ain Luan, e agora meu amor? O que eu vou fazer? – Queria ter a resposta, queria que ele estivesse ali e me abraçasse, que me desse força, mas ele não estava, eu estava sozinha, completamente sozinha.
Fechei meus olhos e dormi um soninho gostoso. Precisava dormi, precisava sonhar, nos meus sonhos é o único lugar que eu posso ser feliz, que eu posso viver sem medo de errar.
Meu celular toca. Abro devagar meus olhos a fim de achar o bendito telefone, que estava jogado no chão do quarto.
- Alô? – Atendi sem olhar o identificador.
- Oi moça, tudo bem?
- Hã... Tudo bem sim, quem ta falando? – Perguntei dando uma olhada no identificador, que apareceu numero desconhecido.
- Sou eu Pam, ta reconhecendo minha voz não?
- To não, quem ta falando por favor?
- Poxa é a Graziiy.
- A Graziiy por que você não disse antes, e fica me ligando no confidencial a muié.
- A ta no confidencial? Sabia não.
- Não né, sei.
- Ou onde você ta? Como foi o ultrassom?
- Foi ótimo, sabia que não daria pra ver os sexos, por que ainda não estão formados.
- Sexos? Você ta mesmo falando no plural Pam?
- Sim, amor no plural, adivinha?
- Não!!! – Fez silêncio por alguns minutos – Não me diz que...
- Sim, são gêmeos.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA... Serio? Meu Deus Pamela, e agora, e o pai do... Ou melhor, dos bebes?
- O que tem ele?
- Você não pode criar gêmeos sozinha Pam.
- Posso e vou.
- Pami...
- Espera ai, onde você tá?
- To aqui em casa por quê?
- Espera ai tenho que conversar com você.
- Ta bom.
- Daqui a pouco to ai, só vou trocar de roupa.
- Ta bom, xau Pam.
- Xau muié.
Desliguei o telefone. Abri meu guarda-roupa a fim de achar algo mais solto pra vestir, na minha cidade estava quente, peguei um short, uma bata e minha chinelinha Havaiana.
- Onde você vai? – Perguntou minha mãe, com cara de preocupação.
Nossa vê-la daquela forma estava me torturando, eu não devia ter ficado com o Luan, agora minha mãe esta sofrendo por que vai ser avó.
- Vou na casa da Graziiy.
- Atah, cuidado, não demora.
- Ta bom mãe.
Continua...
nosssa to rosa chichete o.0 minha fia fala pro luan um filho ate vai mais DOIS é dimais fala fala pra ele vaaaaaii??
ResponderExcluirbjim bjim
JESUS AMADO PRIMEIRA FIC QUE EU LEIOO QUE A MENINA
ResponderExcluirFICA GRAVIDA DO LS E ELE NEM SABE , PERFEITO POSTA LOGO PLEASE
Meeo Deus Braseeeeel...Eu estou grávida de gêmeos!!!!!
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