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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Esqueci de Te Esquecer...

Capitulo 8

O voou foi longo. Um pouco cansativo, dormi no ombro do Caio ele me fazia cafuné, a gente parecia bem intimo já, não sei de onde vinha essa nossa aproximação, parecia que nos conhecíamos há anos.
            Vimos o filme pelo Notebook dele, cara, o filme tinha mesmo muito sangue, fiquei enjoada de ver.
            Algumas horas depois pousamos. Agora sim, estava ciente era o começo de uma nova vida.
            Olhei Caio e sorri, ele fez o mesmo. A aeromoça falou umas paradinhas que não prestei atenção, fiquei atenta na janela olhando o meu novo mundo.
            Desembarcamos, Caio me ajudou a pegar minhas malas, Graziiy e João ficaram só olhando, Moises pegou as deles.
- Vocês já têm onde ficar? – Perguntou Caio, quando estávamos andando até a saída do aeroporto.
- Pensamos em ficar em um hotel e depois procurar uma casa, resolvemos tudo na correria, não planejamos direitinho. – Disse Graziiy colocando o João Pedro no chão.
- Bom, eu moro sozinho, minha casa é bem grande, ainda me pergunto por que comprei uma casa tão grande só pra mim – Disse Caio sorrindo – Mas enfim, se vocês não se importarem, podem ficar lá em casa, seria bom ter companhia.
- Aceitamos... – Gritou Graziiy correndo atrás do João que desempestou na nossa frente.
- Espera Graziiy, Caio, foi muito bom te conhecer, você é muito educado, e tal mais não podemos aceitar, tipo a Graziiy tem criança pequena dá um trabalho do cão, faz bagunça de mais, eu to grávida, de gêmeos ainda, e toda hora to passando mal, tenho que ir no méd... – Parei e lembrei que ele é medico – Tenho que consultar, eu vou ter que trabalhar, e com certeza vai ter que ser de babá, por que não vão aceitar Tec. Em Enfermagem aqui eu estou com visto de turista vai dá um trabalhão pra você aqui.
- Uma, eu amo crianças, duas não vou me importar de você estar grávida na minha casa, eu sou médico esqueceu? E tipo, tenho uma clinica e você pode trabalhar comigo, não tem problema, arrumamos seus documentos depois.
- Caio...
- Não, sem mais nem menos, vamos? Fica comigo? – Cara não sei o que me deu, me subiu uma corrente elétrica pela minha espinha, Caio segurou minha mão e olhou dentro de meus olhos, meu Deus do céu, é hoje que esquecia o Luan, mas por frações de segundo a corrente elétrica acabou, as lembranças retornam a minha mente, Caio segurou meu queixo – Como amigos – Ele sorriu, sorri também.
- Ta bom, eu aceito, vai ser bom ter um médico por perto – Sorri e o abracei – Obrigada. - Respirei fundo. A mão de Caio subia e descia em minhas costas fazendo carinho nela.
- Dá nada não, vai ser um prazer ter vocês por perto.

            Soltei de seu abraço, ele segurou minha mão.

            Eu, Caio e meus amigos entramos num Taxi, caio falava muito bem o idioma do pais, eu o olhava ele sorria com vergonha.
            Demos algumas voltas pela cidade, cara aquilo era mesmo muito lindo, prédios altos, arvores nas ruas, pessoas chiques andando de um lado pro outro com saltos enormes enroladas em casacos gigantes, era época de frio na Bélgica, as pessoas ficavam todas enroladinhas.

- É lindo – Falei olhando através do vidro do carro, um enorme prédio, que estava um pouco a nossa frente.
- Você gostou da sua nova casa? – Perguntou Caio, me fazendo ficar boquiaberta.
- É lá? – Perguntou Graziiy também espantada.
- Cara você mora naquele prédio? – Moises perguntou subindo em cima de mim pra ter uma visão melhor do prédio que o taxi parou em frente.
- Sim, essa é a nova casa de vocês.
- Ain meu Deus, cadê minha roça? – Eles riram, do meu desespero.
- Ta certo eu não curto muito aquilo, mas tipo é bonito, e tal, mas ainda não trocaria minha roça por um arranha céu daquele tamanho.

            Descemos do taxi. Na portaria, Caio conversava com uma mulher, não prestei muita atenção estava completamente encantada com o saguão do prédio, tantas flores, pessoas andando pra lá e pra cá, crianças brincando com seus pais sentados nos sofás. Caio segurou minha mão, eu devo ter ficado alienada e esquecido onde estava.

- Vamos? – Perguntou-me sorrindo.
- Sim. – Respondi com um sorriso enorme.

            Não sabia de onde vinha tanta felicidade, Caio me tratava tão bem, se eu não tivesse grávida, ficaria com ele.

- Bienvenue Dame. Rodriguez, bon après-midi à vous et à vos amis  – (Seja bem vinda Sra. Rodriguez, boa tarde pra você e seus amigos) cumprimentou-me a moça olhando sorridente pra mim. Não entendi muita coisa do que ela disse, mas Sra. Rodriguez eu entendi muito bem. Caio disse algo aquela garota em relação a nós dois, sua cara disse tudo quando a moça acabou de dizer, ele me olhou com olhos brilhando, um sorriso tão lindo que não me importei com mais nada, eu queria ficar com ele.
            Sorri pra moça, depois chamei meus amigos que estavam espantados com o lugar, tanto quanto eu.

            Entramos no elevador que nos levou direto ao andar do apartamento de Caio.

Ta me espantei de novo, aquele lugar era lindo, e enorme. Tudo tão bem arrumadinho, bem cuidado, com um cheiro de flores, de campo.
            Sentei-me no sofá, estava exausta, Caio sentou ao meu lado.

- Avez-vous aimé l'endroit, mon amour?(Gostou do lugar meu amor?) respondeu sorridente.
- Amei. – Respondi com outro sorriso, estávamos a dois dedos de distância. A Graziiy tossiu.
- Por favor tem criança no ambiente.
- Agente não ta fazendo nada Graziiy – Disse levantando-me do sofá.
- Não, mas quase.

            Sorri envergonhada.

- Ta bom, então vamos que eu irei mostrar a casa pra vocês – Disse Caio se levantando com rapidez do sofá.

            Não falamos mais nada, eu estava envergonhada, realmente tinha rolado um clima entre nos dois, eu queria muito ficar com ele, mas tinha algo dentro de mim que não me deixava fazer tal coisa. 
            Andamos apreciando cada detalhe da casa, sempre de boca aberta, Caio nos fazia rir contando sobre a empregada que trabalhava pra ele. Seu nome é Chickity, ela era uma mulher bem bonita pra sua idade, uns 50 anos, morena, baixinha, cabelos longos e de trancinha, sua voz era grossa, mas doce como o toque de sua mão quando me tocou pela primeira vez. Ela não me conhecia e quando me viu logo se aproximou com delicadeza, pegou em meu rosto e sorriu.

            Caio havia me falado sobre ela. Ele me disse que ela tinha uma doença e que foi sua paciente, quando descobriu que estava gravemente doente quis se matar, não tinha família e nem trabalho, havia fugido dos E.U.A quando muito nova. Ele contou também que ela virou sua mãe na Bélgica, sempre cuidou dele desde quando se conheceram.

            Chickity junto com Caio nos mostrou toda casa. É realmente era bem grande o apartamento. Chickity mostrou todos os cômodos um por um, os quartos foram divididos, em um pra Graziiy que quis ficar com o João Pedro, e um pro Moises que quis ficar num ao lado do da Graziiy. Caio mostrou o meu quarto que ficava ao lado do quarto dele, sim eu também pensei besteira quando ele me disse onde seu quarto ficava.

            Entrei e me espantei novamente, era tão fofo, caraca. Tinha uma cama de casal, um guarda-roupa, uma televisão, um banheiro, abajur em cima dos criados mudos, telefone, uma janela bem grande, com cortinas brancas, todo o quarto era branco, o banheiro era bem pequeno simplesinho, eu amei. Sentei em minha cama, eu e Caio estávamos sozinhos no quarto, ele sorriu e sentou ao meu lado. Chickity e os outros estavam visitando o restante do apartamento.

- É lindo, obrigada, você tem certeza que não vamos incom... – Disse, mas fui parada Caio encostou seu dedo em minha boca, a fim de me parar.
- Ei já disse que não vai me incomodar to adorando ter vocês aqui comigo. – Falou retirando seu dedo de meus lábios.

            Ficamos em silêncio. Sorri, ele também.

- Seigneur a montré l'appartement à des amis, maintenant je vais préparer le dîner, vous voulez quelque chose de spécial (Senhor mostrei o apartamento para seus amigos, agora vou prepara o Jantar você deseja algo especial) – Perguntou Chickity cortando nosso clima.
- Oui, la nourriture ne Chickity brésilienne, je vous ai enseigné qu'un jour, je veux que mes amis de se sentir à la maison (Sim, Chickity faça comida Brasileira, daquela que te ensinei aquele dia, quero que meus amigos sintam-se em casa). – Falou Caio olhando pra mim, nossos olhares estavam conectados.
- Oui, monsieur (Sim, senhor!) – Retirou-se Chickity do quarto, nos deixando sozinhos novamente.
- Eu tenho que aprender a falar Frances, Nossa Senhora Aparecida, eu to ferrada, uma caipira que mal sabe falar português, falando Frances, hahaha é pro mundo acabar mesmo. – Sorri levantando da cama.
- Eu te ensino, mas agora vamos ver se os meninos gostaram do apartamento.
- Ah, é mesmo, vamos lá né. – Falei indo pra porta.

            Caio encostou-me na porta deixando nossos corpos colados, seu hálito fresco fez com que eu viajasse na imaginação, nossas bocas estavam quase coladas.

- Ranran. – Pigarreou Graziiy no corredor, me assustei e sai dos braços de Caio. Ele sorriu.
- Gostaram da casa? – Perguntou Caio colocando uma mão na minha cintura. Eu o olhei sem entender nada, tipo ele tava doido né?
- É linda Caio, tem uma vista linda do meu quarto, o Moises ta lá babando pelo dele.
- Hahaha imagino.

            Eu não consegui dizer nada, o perfume do Caio me deixou drogada, eu quase o beijei, mas era errado eu estava grávida de outro cara, e não podia fazer isso com o Caio, ele merece alguém melhor, alguém que não pense em um homem 24 horas, uma pessoa que não pense no Luan Santana 24 horas por dia.
            Saímos. Eu queria ver como era a cidade à noite. Nossa mais linda do que de dia, muitas luzes, prédios, casas, pessoas, gente bonita, gente feia, hahaha, tinha de tudo. Cantores em praças, músicas em restaurantes. Voltamos pra casa cedo, a Chickity tinha preparado um jantar especial pra gente, e o João queria dormi também.
            Chegando ao apartamento fui direto pro meu quarto tomar um banho, os meninos também se dividiram, a Graziiy foi à cozinha arrumar a mamadeira do João, Caio e Moises foram para seus quartos eu acho.
            Meu banheiro não era grande, mas era bem arrumado e cheiroso, ain tinha cheiro de flor, peguei minha toalha branca na mala que não havia desfeito, liguei o chuveiro no morno, tomei um banho relaxante, estava tão gostoso que demorei um pouco mais.

            Depois de alguns minutos, desligo o chuveiro me enrolo na toalha, penteio o cabelo que estava uma bagunça, e visto uma roupa quentinha. Ao sair do banheiro encontro Caio sentado na minha cama.

- Me esperando? – Perguntei sentando-me ao seu lado.
- Sim, eu não to agüentando mais Pami.
- O que você não ta agüentando?
- Ficar perto de você e não fazer o que eu quero.
- E o que você quer fazer?
- Isso. – Disse ele por fim, segurando minha nuca puxando- me ate que nossas bocas se encontraram, matando assim minha vontade de tê-lo pra mim.

            Sua mão apertava minha cintura, seus lábios eram quentes, o beijo começou a tomar forma, sua língua finalmente invadiu minha boca e pude sentir seu toque macio, o desejo que tinha tornou-se maior dentro de mim e tive certeza que  nesse momento eu o queria...
Ele me deitou em minha cama, que era muito confortável. Colocou-se com cuidado sobre mim, suas mãos alisaram minha barriga e por instantes me lembrei que havia dois seres humanos dentro de mim, uma parte de um alguém que eu queria muito esquecer...

- Tudo bem, Pami?
-Sim, eu estou bem...
- Não faça nada que não queira!
- Eu quero Caio.

Caio sorriu e voltou a me beijar, o beijo se aprofunda, suas mãos acariciam meu corpo, e o aperto a nuca. Puxo seus cabelos. A temperatura dos nossos corpos aumentam, o calor humano me faz suar um pouco, caio então me deixa sem a roupa que eu acabara de vestir, ele sorriu pra mim e o mundo parou de girar, ele também retirou sua roupa e em poucos segundos estávamos nus. Sentir seu membro me pressionar o corpo era uma ótima sensação e eu o queria dentro de mim...
O clima entre nós era bem intenso, como havia dito, parecia que nos conhecíamos há tempos, e isso ajudou muito nesse momento de intimidade, não foi preciso muito esforço pra ele estar em mim. Senti uma onda de prazer invadir meu corpo conforme ele ia se movendo dentro de mim. Ali eu tive certeza que  fiz a escolha certa e ficar com ele.
Em pouquíssimo tempo estávamos no ápice do prazer, sendo inundado por ondas e sensações maravilhosas, meu corpo tremia, e o caio apenas desacelerava seus movimentos. Não demorou muito também pra que eu e ele pegássemos no sono. Eu porque eu estava muito cansada da viajem e ele, por que... Ah, sabe como são os homens né? Não mudam nem na Bélgica! Kkkkk


Continua...

3 comentários:

  1. nossa ta muito legal essa historia , continue assim pois a cada capitulo é uma emoçao nova quero so ver a continuaçao kkkkkkk beijosssss

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  2. TA MUITOOOOOOOOOOO MASSSA ESSA FAN FIC POSTA HOJE O CAPITULO 9

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  3. e o Luan sumiu da fic, to com saudadees..

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