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quinta-feira, 31 de março de 2011

Capitulo nove!



IX
Mais alguns meses se passaram desde meu inicio de namoro com Luan. Como pude querer me privar de estar com ele? Com um mês de namoro, ele me mostrou uma música que segundo ele, havia composto pra mim. Mas logo Fernando confirmou. Sua voz é linda! Eu chorei né, com a declaração feita naquela musica. Ele toca violão muito bem e fiquei muito feliz em saber que eu o inspirava. Podia certamente formar uma banda como Fernando havia dito. Alias Fernando e Pamela não saia mais da minha casa. Dois casais felizes éramos nós quatro. Juliano coitado, solteiro como sempre, não queria estar conosco só nas festas que dávamos ou íamos. Ai ele se animava pra nos acompanhar. Mas namorar NUNCA!  Era as palavras do próprio. Que sempre nos fazia rir quando ele a dizia. Juliano era O comedia da turma. Mas sempre estudioso.  Falando em estudos. Certo dia Luan me disse que vira Felipe na mesma faculdade que Juliano. E achava ser da mesma turma. Mas não quis confirmar.
Posso dizer que não gostei muito, porque haveria a possibilidade de nos encontrarmos novamente e não queria isso. Luan por mais que gostasse de mim, ainda tinha ciúmes de Felipe. Eu o dizia que não tínhamos mais nada. Mas ele não queria Felipe por perto. Falei pra vocês que Luan é ciumento? Sim, ele é. Mas também é uma graça com ciúmes. Só quando ele se irrita mesmo ai tento mudar o assunto e tal. Mas quando não adoro o ver com ciúmes. Coisas bobas como, a roupa curta demais, eu sair com Pami sozinha. Ele sempre queria ir comigo. Ele não entendia que irmos ao shopping só eu e Pami era sagrado! Era quando olhávamos as pessoas, falava das roupas do outros, riamos pros garotos bonitos. Coisa que perto dos namorados não fazíamos. É divertido sair só com a Pami, às vezes íamos tomar um Milk shake na praça.  Mas enfim. Luan é ciumento. O meu ciumento.
Meu. Ainda era estranho falar assim. Mas gostava de saber que Luan é meu. E eu sou dele.
- É acho que estou apaixonada pelo Luan. – Pensei alto na frente de Pami numa dessas idas ao shopping.
- Como assim acho? – Pami arregalou os olhos espantados.
- Ok! Pami eu estou completamente apaixonada pelo Luan. Mas é segredo nosso, ok? 
- Porque segredo Andreza?
- Ah, Pami. Medo. Ainda acho que Luan vai me deixar pra ficar com aquela ruiva azeda!
- Nunca, Andreza. Luan te ama. Já te disse. – eu só sorri dando fim aquela conversa.

Com seis meses de namoro, fui passar o dia na casa do Luan. Seu prédio fica a umas duas quadras depois do meu. Seu apartamento era bem mobilhado, moveis modernos. Uma TV 50 polegadas na sala. Um sofá grande e espaçoso. Em seu quarto, uma cama grande de casal, na bancada um notebook. Uma TV 32, as condições de vida de Luan não eram ruins. Seus pais, Amarildo e Marizete, sempre o deram o de bom e o de melhor. Eu fui convidada pra almoçar. Não que não tinha ido lá antes. Mas era uma data especial sabe. Seis meses não é pouca coisa não! Ainda mais pra Luan que não se segurava com ninguém mais que dois ou três meses. Pelo menos no último ano. Segundo ele, ele já havia namorado umas duas vezes, namoro serio. Chega. Não quero pensar em Luan beijando outras. Não, não!
Então. Após o almoço, eu quis me deitar um pouco. Descansar. Luan me ofereceu seu quarto. (safadinho) 
UI!
Deitei-me em sua cama confortável. Luan deitou-se ao meu lado, me fazendo recostar em seu peito. Abraçou-me e nos afagos de Luan adormeci. Uma hora depois, eu acordei e Luan estava jogando PS3. Fiquei o observando, até que me deu uma vontade enorme de tê-lo ali mesmo. Já disse né, que Luan me faz ter os desejos mais loucos possíveis? Imaginei uma forma de tirá-lo daquele jogo. Que, depois da música e de mim, era o que mais o prendia em um lugar. Então me deitei novamente em seu peito o observando, ele sorriu, mas continuou jogando. Então resolvi beijar seu pescoço, mordidas de leve. Senti Luan respirar fundo, procurando a concentração que já estava se esvaindo dele. Sorri.
- Me deixa terminar o jogo aqui Andreza. – pediu-me, mas eu já estava com as mãos em seu abdômen o acariciando.
- Luan dê pausa e vem comigo, eu quero você não ta vendo? – Perguntei agora beijando seu peito. Outro suspiro. Minhas mãos em sua bermuda.
- Meus pais estão em casa, não faz isso comigo Andreza, sabe que eu não resisto. – Disse-me fechando os olhos e se rendendo as minhas carícias. Finalmente uma das suas mãos se soltou do joystick, segurando meu braço tentando me fazer parar.
- É só você não fazer barulho Luan. O resto eu faço.
- O que você bebeu Andreza? – Perguntou-me.
- Acho que foi a comida da tua mãe Luan. Só pode. – sorri, e o beijei insistindo nas caricias.
- Desisto. – Disse quando partimos o beijo. – Eu me rendo a você. Faça o que quiser.
Homens! Sempre fracos no quesito prazer, nunca resistem. – Pensei com meus botões.
Então, eu me coloquei de frente pra ele e fui beijando seu corpo até chegar ao cós de sua bermuda. O olhei e sorri. Ele entendeu o que eu iria fazer. Abaixei sua bermuda junto com sua Boxer. E logo me deparei com seu membro, bem mais claro que a cor de todo o corpo de Luan. Claro, não tomava sol, como as outras partes. Olhei com prazer pra Luan que sorriu. Realmente acho que a comida da sogra mexeu comigo. Porque eu esta louca de tesão. Ou era meu dia fértil? Ah, sei lá. Mas queria aproveitar. Abaixei minha cabeça, beijando sua virilha, meus beijos quentes foram fazendo Luan reagir. Minhas mãos seguravam seu membro, mas minha boca continuava a radiá-lo, fazendo Luan suspirar de tesão e ansiedade em sentir minha boca em sua área mais sensível. Prolonguei a ânsia de Luan o Máximo que pude.
- Andreza, por favor, você está me enlouquecendo! – Luan balbuciou. Eu sorri e continuei a beijar a base de seu órgão. E fui subindo por seu comprimento. Beijos molhado que fazia Luan suspirar. Finalmente o coloquei na boca. Ouvi um Ahhh! De Luan e não contive meu sorriso. Eu subia e descia com a boca, minha língua trabalhava calmamente por seu tamanho. Eu sentia Luan se enrijecer. Eu o dava prazer, sempre que eu o tocava. Isso me excitava também. Meus movimentos em Luan foram aumentados e seus suspiros também. Quando percebi que Luan estava bem rijo soltei minhas mãos de sua base e fiquei o acariciando enquanto minha boca trabalhava. Mas do nada eu fui até a cabeça do seu membro e a suguei com vontade, mas parei por ali, limpando minha boca e olhando pra Luan denunciando o fim do meu trabalho.
- Não acredito que você vai me deixar assim!
- Eu? Vou. Só queria te tirar desse game e consegui. – Sorri maliciosamente pra ele e me deitei ao seu lado deixando Luan só com sua excitação.
- Você não pode me deixar assim Deza!
- Posso e vou! – me virei pra Luan e o beijei. Na mesma hora Luan me colocou de volta na cama e agora foi a vez dele se colocar de frente pra mim.
- Minha vez! Vou me vingar de você. – disse-me Luan.
Aquilo já estava virando uma brincadeira de quem provocava quem. E eu estava gostando. Luan porem não parecia se divertir, ao contrario de mim. Ele quis mesmo se vingar, me causando prazer! Bobinho! Estava fazendo exatamente o que eu queria. Luan foi beijando meu pescoço e segurando meus braços no alto da cama. Luan me olhava nos olhos, podia ver o desejo em seu olhar. 
- Você me deixa doido, garota! – Falou indo me beijar.
Luan finalmente foi soltando minhas mãos, pra poder se apoiar na cama. Ia beijando minha barriga, enquanto abria minha camisa que era de botão. Impaciente com os botões resolveu arrancar-la.  Eu me assustei, mas gostei e sorri pra Luan. Ele continuou a beijar meu corpo. Luan abriu minhas pernas, e se acomodou por ali. Seu rosto se encontrou com meu sexo. E seus beijos me fizeram fechar meus olhos, apenas sentindo o prazer que Luan me dava. Ele estava convencido em me fazer delirar com aqueles beijos. Estava conseguindo. Sua língua fazia o contorno da minha intimidade, com minhas mãos, eu apertava os lençóis da cama e gemia baixo. Agora sua boca estava próxima a minha entrada e sua língua me penetrava. Luan simplesmente me sugava. E eu pedindo mais. Sugando, me bebendo. Quando finalmente Luan chegou a meu clitóris. Sua língua trabalhava muito bem, me fazia delirar.
- Eu disse que ia me vingar, não falei? – Luan disse se gabando. Eu já me contorcia. Se Luan continuasse por ali por mais alguns segundos eu certamente entraria num estado de transe total. Mas Luan não o fez! (posso matá-lo?)
- Luan! Agora termina né? – Esbravejei.
- Não senhora. Eu só fiz o mesmo que você. Agora se vira.
- Me virar? Ok! - Já pensando em o que fazer.
Joguei-me em cima do Luan.
- Já que começamos, vamos terminar? – Perguntei.
- Só se for agora! - me respondeu fogoso
- Você me deixa doidinha, Luan.
- Você que é muito gostosa, meu amor!
Continuei ali em cima dele, minhas mãos o faziam recuperar a ereção. Já recuperado sua excitação estava melhor que antes. Luan se soltou de mim apenas pra pegar o preservativo no criado mudo.
- É eu tenho que renovar o meu estoque de preservativos!  - Disse-me rindo e mostrando a única camisinha encontrada.
- Vamos fazer valer apena então Luan. Filha única né? – sorri.
Nisso Luan se protegeu e puxou-me pra si, em um beijo longo, foi trazendo meu corpo pra junto ao seu. Eu grudei mais meu corpo ao seu corpo que estava quente, sua pele macia pedia minhas mãos e eu obedeci. O apertava. Coloquei-me em seu colo, Luan estava sentado na ponta da cama e ali mesmo ficou. Seu membro procurava por mim, com minhas mãos o direcionei e o encaixe. Meus pensamentos se esvaíram apenas me concentrando no prazer em que Luan me dava, eu puxava seus cabelos, Luan beijava meu pescoço enquanto suas mãos estavam em meus seios. Os movimentos estavam se acelerando. Eu ofegava. De repente sussurrei seu nome. Puro instinto. Estava entregue aquele homem. Luan me olhou e me beijou também entregue ao prazer, foi deitando-se na cama me levando junto sem partir o beijo, me deixando no comando.
- É com você gostosa! – Falou-me sorrindo.
Luan me soltou pra eu poder me apoiar em seu corpo. Minhas mãos iam passeando em seu abdômen enquanto eu cavalgava sobre ele. Luan sorria maliciosamente pra mim enquanto olhava em meus olhos. Só o desviava pra fechar os olhos demonstrando total prazer.
- Assim você acaba comigo, você é muito gostosa!
Luan estava muito falante nessa transa. Pra fazê-lo calar a boca. Eu aumentei nas investidas. E Luan me apertava, eu o apertava com meu sexo, fazendo o atrito ficar maior.  Com isso o pude sentir melhor dentro de mim. Eu já não agüentava mais. Eu queria ser invadida pelo prazer isso me fazia aumentar ainda mais a velocidade dos movimentos. Algumas investidas depois estávamos os dois no auge do prazer. Eu me deitei no corpo de Luan, já suado. Seu coração acelerado parecia que ia sair pela boca. Dei-lhe um beijo calmo e terno até nos recompor-nos. Ficamos ali por mais alguns minutos. Tomamos um banho pra relaxarmos.
Foi só o tempo de nos vestirmos pra sua mãe vir nos chamar para o lanche. Sorri sem graça pra Luan.  Fomos à cozinha comemos e conversamos muito, o resto do dia foi ótimo. Como sempre me deixaram muito a vontade. Até que já era noite, já estava na hora de eu voltar pra casa. 
- Sogra! Estava tudo ótimo, viu? – Disse sorridente.
- Mamusca, ela amou o almoço.
 Após dizer isso Luan me olhou e sorriu. Logo percebi que me zoara por causa da reação que o almoço me causou. (Ainda não sei se foi realmente o almoço) Sorri sem graça. Ele insistia em fazer isso comigo.
Já na porta de casa, na hora da despedida, que sempre era um martírio, era difícil deixar Luan ir embora. Meu pai não ligava de Luan na minha casa, mas dormir ele ainda não deixava. Por mais que já estivéssemos namorando há seis meses. Mas enfim. Na despedida, o avisei que meu pai iria passar um fim de semana fora por causa do trabalho, mas que pedi a ele pra que ele e meus amigos dormissem lá comigo. Seu rosto se converteu pra um rosto completamente malicioso.
- Calma Luan. Eu vou dar uma festa no sábado. Mas você pode vir na sexta e dormir aqui comigo.
- Sexta? Ah não vai dar não. Mas no sábado e domingo com certeza estarei aqui, meu amor.
- Ok amor. Agora vai que já esta tarde. – Luan me beijou e eu entrei. Fui falar com meu pai que já dormia e resolvi me deitar também. Afinal uma boa noite de sono me cairia super bem.




terça-feira, 29 de março de 2011

Continuaçao do Cap. 8

- É só você me deixar te fazer feliz, Andreza. Eu também gosto de você. Mas pode deixar também não vou dizer eu te amo assim do nada. Isso só vai acontecer quando eu estiver pronto, quando o que eu sinto por você ultrapassar os limites de paixão e virar AMOR. E o dia que eu disser essas palavras não irei cobrar de você um eu te amo de volta. Vamos curtir isso que sentimos um pelo outro? – Seu olhar estava no meu, suas mãos estava nas minhas. Me diz como dizer não!
- É nessas condições. EU ACEITO. – Beijei-o.
Meu pai invadiu a sala sorrindo.
- Opa! Então já podemos comemorar? Cuida da minha filha em Luan! – disse serio. Mas logo caímos na risada.

Fiquem ligados no proximo capitulo. Vai ser bem quente.rs.
Beijos doces, Andreza

segunda-feira, 28 de março de 2011

Um sonho Bom

Mas um cápitulo da tragica história de uma adolescente de 18 anos completamente apaixonada pelo seu ídolo...








EsperoO que gostem....



Beijim... Danielle



Capitulo 5
Tentando esquecer
Não olhei para ele. Não queria que me visse chorando, era deprimente.
Parei na porta. Enxuguei minhas lágrimas, respirei bem fundo e entrei.
Lucélia estava no sofá, com certeza esperando sua filha, que não tinha chegado até agora.
__Cadê as meninas, Dany? – perguntou-me com um tom de preocupação.
__A boate não acabou, então elas resolveram ficar por lá mais um pouquinho. – falei baixinho.
__E por que você não ficou com elas?
__Estou com dor de cabeça, e com sono, queria vir logo e tomar um bom banho.
__Com quem você veio? Eu ouvi um barulho de carro.
Não sabia se ela viu o Luan, meu estômago congelou de medo. Dei uma desculpa esfarrapada.
__Vim com uns amigos meus, que também estavam na boate.
__Hum...
__Agora eu vou tomar um banho e dormir.
__Ta bom.
Virei sem dizer nada. Entrei no quarto peguei meu pijama e fui direto para o banheiro.
Chegando lá pendurei minha toalha no gancho, tirei minha roupa, liguei o chuveiro na fria e entrei.
Não pude deixar de pensar nele, em cada beijo. Estava sentada no chão do banheiro chorando feito uma condenada, não queria ficar sem meu amor, mais também por uma ironia do destino tive que me separar dele.
Por que tudo o que mais queremos não podemos ter? Não é justo. Fiquei tão pouco tempo ao lado do Luan, queria sentir aquele cheiro por mais tempo, aquele calor por mais algumas horas. Mas não dá, é impossível agora.
Nessa hora ele deve estar naquele hotel, sozinho. Apenas esperando amanhecer para poder ir embora.
Não podia mais ficar me lamentando do que eu não fiz, do que poderia ter feito.
Levantei-me do chão e desliguei o chuveiro, enrolei a toalha pelo meu corpo ainda molhado.
Encostei-me na parede. Eu tenho que superar isso. Meus olhos ainda estavam cheios de lágrimas, mas não as deixei caírem. Eu não vou chorar!
Vesti meu pijaminha, e voltei para a sala.
Lucélia ainda estava lá. Com certeza as meninas ainda não haviam chegado.
__Elas não apareceram?
__Não, ainda não. Já to ficando preocupada.
__Calma, Lucélia! Elas devem estar a caminho, e você fica aí comendo as unhas de preocupação atoa. – tive que falar algo, claro que elas iriam demorar estava na cara isso – Se você quiser pode ir dormir, eu não to mais com sono. Eu posso ficar aqui e esperar elas chegarem.
__Não sei não! Elas podem demorar!
__É mais você ta aí um maior tempão, eu tomei muito energético lá na boate, não vou dormir tão cedo. – eu não havia tomado nenhum energético, nem boate eu fui. Mas tinha que tirá-la de vista, não queria que ela estivesse na sala quando eu começasse a chorar, não conseguiria dar nenhuma outra desculpa.
__Está bem, amanhã eu converso com as meninas. – disse levantando do sofá – Mais qualquer coisa você me chama?
__Sim eu chamo. Pode deixar, eu vou assistir TV até elas chegarem.
__Tá certo! Dorme com Deus!
__Amém, dorme com ele também!
Até que em fim estava sozinha. Na realidade eu não queria ficar só, isso com certeza iria fazer com que eu pensasse ainda mais nele. Agravando ainda mais o meu estado emocional.
Liguei a TV. Nada de bom estava passando. Mas deixe ligada em um canal que despertou o meu interesse. Era um filme que não era muito estranho para mim, UM AMOR PRA RECORDAR. Já era sacanagem, não podia ser. Não bastava o tanto que eu estava sofrendo tinha que passar por mais essa.
Não tirei do filme, apesar de ser triste e tudo mais. Ele era lindo, um bom motivo para chorar e não ter que mentir se por acaso a Lucélia aparecesse de repente.
Nem era no filme que o meu pensamento se concentrava, e sim na foto do meu lindo. Aí que saudades do meu bebê.
Parei de olhar, não podia alimentar ainda mais essa paixão. Vidrei meus olhos para o filme em uma tentativa inútil de não lembrar do Luan, mais infelizmente não adiantou.
__Oi!
Fui despertada dos meus pensamentos, pela minha prima.
__Oi, para você também! Caramba onde vocês estavam? – falei baixinho para que a Lucélia não ouvisse – pode me explicar isso?
__Estávamos na boate! E você, que sumiu depois do show, onde você estava?
Elas acabaram tocando no assunto, sinceramente eu não podia dizer nada. Quem iria acreditar? Eu não queria comprometer a reputação do Luan com suas fãs.
__Eu sai com um carinha demos umas voltas pela cidade, ficamos e só. – vi que elas me olhavam com uma cara de quem não estava acreditando muito no que ouvia, então disse rápido – amanhã eu conto pra vocês direitinho tá bom?
__Sei, ta bom agente tem que dormir mesmo.
__E o meu filhinho Dany, cadê meu preto?
__A Lucélia colocou ele pra dormir no quarto dela.
__Vou lá buscá-lo. – falou Graziiy indo na direção do quarto.
__Bom... eu vou tomar um banho e depois dormir. – disse Kynara saindo da sala.
Aline não fez nada apenas sentou no sofá e ficou parada olhando o teto.
__Você tá bem Aline? – perguntei preocupada.
__Hum... acho que sim.
__Você bebeu muito né?
__Bebi. Minha cabeça ta girando. Fala pra ela parar de girar Dany.
__Aih Deus me dá paciência – pedi.
Ficamos sozinhas vendo televisão. O filme não havia acabado meus olhos já estavam cheios de lágrimas de novo. Droga. Não quero chorar.
A Graziiy apareceu novamente na sala, deitou com cuidado o João Pedro do meu lado.
__Olha ele aí Dany eu vou tomar banho, a Kynara já saiu do banheiro.
__Tá bom!
Não demorou muito e as três já estavam na cama.
A noite parecia tão longa. Não consegui dormi direito, acordava de 30 em 30 minutos.
Na manhã seguinte, fui despertada com um sol forte batendo em meu rosto. Olhei no relógio já era 9hrs, estava tarde. Levantei sem fazer barulho, fui direto para o banheiro. Chegando lá prendi meus cabelos lavei o rosto, e escovei meus dentes.
De volta à sala, encontrei a Graziiy já acordada, dando leite para o João Pedro.
Deixei os dois. Com certeza ela não percebeu que eu estava ali de pé parada no corredor.
Segui em direção à cozinha, pensei que ninguém mais estava acordada, mais me enganei. Lucélia já estava de pé.
__Bom dia! – disse ela mexendo o pó de café dentro do bule.
__Bom dia, Lucélia! Acordou cedo, pensei que você iria dormir mais um pouquinho.
__Não! Sinceramente nem sei por que eu acordei tão cedo. E você dormiu tarde ontem? E as meninas que horas que elas chegaram? – perguntou ela olhando para o pote de café.
__Bem, elas não demoraram, chegaram antes do final do filme. E eu não demorei há dormir, assim que elas apontaram aqui eu virei para o canto e dormir. – menti.
__Hum...
Não disse mais nada, antes que ela comentasse algo do show ou da boate, resolvi pegar meu copo de café e ir tomar lá na sala.
__Dany! Você acordou cedo, uai.
__É Graziiy eu não consegui dormir direito. – disse sentando no sofá.
__Como foi a boate ontem? – sussurrei.
__Estava ótima, e onde você foi parar? Por que não foi na boate com agente? Quem era o carinha que você falou que estava? – pronto ferrou-se ela começou com o interrogatório.
__É uma pessoa da produção do Lu.. – não consegui dizer o nome, aquilo queimava dentro da minha garganta feito pimenta – Depois do que me aconteceu no show, eu fui para trás do palco e ia saindo, os seguranças iam me colocar no mesmo lugar que eu fui tirada, só que eu encontrei esse carinha e ele me convidou pra sair. – menti.
__Há é mesmo eu me esqueci, GAROTA CHOCOLATE!
Ela foi longe demais. Tive que cortar o assunto.
__É eu fui, mais depois agente conversa sobre isso. Eu vou na cozinha ver se tem algo pra comer, você quer alguma coisa?
__Não agora não. Obrigada!
__Então tá...
Levantei do sofá, fui na cozinha e trombei com a Lucélia no caminho.
__Calma, a onde você está indo Lucélia? Que correria.
__Eu vou acordar, minha filha já são 09h30min, até que hora ela vai ficar dormindo?
__Tadinha, deixa a menina dormir. Com certeza ela deve estar muito cansada. Ficou a noite inteira dançando na boate, e gritando no show. – só de pesar no show meu coração doía. Ai que saudades do meu preto. – Hã... Pode deixar Lucélia eu vou chamar sua filha.
__Tá bom, mas se ela não acordar você me fala?
__Tá eu falo.
O quarto estava uma bagunça, me esquivei das roupas jogadas no chão e do colchão em que a Aline estava apagada.
__Eih, acorda! Vamos levantar se não sua mãe vem e acaba com sua raça.
__Dany, o quê? Que horas são?
__Já são quase 10hrs! Vai levantar não?
__Credo minha filha você num dorme não?
__Ihhh, vamos parar né? Levanta agora, se você não quiser virar uma menina morta.
__Tá bom! Me dá só mais um minutinho.
Há nem credo, além de agüentar ter que ficar sem... ele ainda tem que acordar minhas primas. Desse jeito vou direto para o céu.
__Olha eu vou para a cozinha. Se sua mãe perguntar se você acordou, eu vou falar que não. Aí ela que vai vim te acordar, tá bom?
__Tah, eu to levantando. Satisfeita?
__Agora sim!
Sai do quarto. Com cuidado para não chutar a Aline, que ainda não tinha acordado.
Cheguei na sala, a Graziiy estava dobrando os cobertores. Passei de fininho atrás do sofá na esperança que ela não me chamasse pra conversar.
__Eih. Aonde você vai Dany? – merda.
__Vou lá de fora Graziiy.
__Nada disso, senta aqui. Quero saber TUDO.
Ela iria tocar no assunto.
__Tudo bem vamos conversar. Me diz como foi à boate? – Tentei colocar um assunto que não envolvesse o Luan. Tirando de cena o show, o chocolate e tudo mais – Você ficou com alguém?
__Nossa estava ótima, uma das melhores boates que eu já fui na vida! – disse ela, com muita empolgação. - Agora me conta onde você foi depois do show, e você em ganhando chocolate na boquinha!
Ela foi direto ao assunto, eu já devia saber que uma hora isso acabaria acontecendo. Respirei fundo para não passar mal ali.
__Ihhh... Vamos parar!? – foi à única coisa que consegui dizer, ela tocou no único assunto que não poderia tocar, no Luan Santana, só de pensar nele meu estômago doía, então tentei não ser muito burra no resto da resposta – como eu já te falei sai com um garoto, e sobre o bombom, foi o bombom mais doce que eu já comi. Mais depois agente conversa sobre isso – tentei escapar da conversa novamente.
Sinceramente não queria mentir, mais também não podia contar a verdade.
__Dany busca um copo de café para mim, fazendo favor?
__Ta bom! – fui rápida, tive medo de que o assunto voltasse.
Entreguei um copo de café para a Graziiy, e fui para o quarto. Kynara já tinha arrumado a cama e a Aline também, procurei minha mala que estava dentro do guarda roupa e comecei a juntar minhas coisas. Era pente para cá, escova de dente para lá, toalha de banho, roupas. Tudo jogado. Estava uma bagunça, devida a correria para o show ontem.
Olhei para o canto, tinha um montinho de roupa enrolado deixado de lado. Eram as minhas roupas do show, peguei minha camisa, incrível ainda tinha o cheiro do Luan.
__Burra! – disse a mim mesma.
Eu tenho que esquecer aquele menino, ficar sentindo o perfume dele nas minhas roupas não ajuda.
Joguei elas dentro da mala com as outras. Coloquei a roupa que eu iria voltar para casa e sentei-me na cama, tentei ajeitar a franja, peguei uma chapinha que estava em cima da cama e comecei a passar, quando de repente escuto alguém gritando, esta voz eu conhecia, era à Kynara, nem dei muita atenção, deve não ser nada, apenas sorri e continue a passar chapinha.




Até os próximos Capitulos...
bjus Danii

domingo, 27 de março de 2011

Acredite.


É a letra dele. Oun... *-*
♫ ♪ Você pode ate tocar o céu se crer ♫ ♪♫♪♫♪

É Luan e você esta chegando nesse céu. Tudo o que você luta você consegue. E você tem pessoas que te ajudam nisso. Nós fãs ao qual nos orgulhamos muito com cada conquista.
E se depender de nos, fãs o céu NÃO será o Limite. Nós te levaremos alem.
Te amamos Luan Santana

OBS: credito de foto: foi postada por  @ FCsemprecluan eu  só cortei o que me interessava.

Beijos doces, Andreza.

quinta-feira, 24 de março de 2011

capitulo 8 de Em pleno Rio de Janeiro

VIII

Continuamos ali naquele bendito sofá. Testemunha de muitos beijos e abraços que tinha com Luan ao longo dos dois meses. Meu pai não se incomodava com as vistas de Luan. Meu pai confiava em mim. Tudo bem que eu não estava tão digna da confiança nos últimos dias, mas ele não precisava saber. A única coisa que meu pai dizia era “minha filha tome cuidado, quando estiverem sozinhos, se for fazer algo com ele, previna-se. Não quero netos agora sou muito novo pra isso.” Eu ria toda vez que ele falava assim.
Meu pai, chegando aos 50, muito novo pra isso? Eu que era nova pra isso: ser mãe. – Acho que esta na hora de ir ao ginecologista. Pensei. Meu pai estava com 46 anos, boa forma física. Um gatão. Aposto que tinha namoradas por ai. Mas nunca me contou. Também não queria saber. Ver meu pai beijando outra sem ser minha mãe seria estranho. Luan acordou-me dos meus pensamentos.
- Um beijo pelos seus pensamentos. – disse-me.
- Nem queira saber... Estou pensando no meu pai e sua frase: “minha filha tome cuidado, quando estiverem sozinhos, se for fazer algo com ele, previna-se. Não quero netos agora sou muito novo pra isso.” – Repeti  a frase que invadia meus pensamentos e ele sorriu. Na verdade gargalhou. E, diga-se de passagem, é maravilhosa. É Andreza a cada dia mais encantada por Luan Santana. Mais uma vez meus pensamentos invadiam-me.
- O sogrinho tem razão! Somos novos pra isso. Acho que vou aumentar meu estoque de preservativo. – sorriu descaradamente.
- Luan! – bati em seu peito ainda nu. – Ei! Vista uma camisa! Assim fica difícil sabia? – Ele pegou sua camisa e a vestiu, voltando a me abraçar.
Silêncio. Só sentia Luan me acariciar. Isso era muito bom. Arrepiava-me às vezes. Um som de chave na fechadura. Já sabíamos que era meu pai. Ajeitamo-nos no sofá e eu liguei a TV.
- Oi meninos! – Meu pai espantou-se conosco. – achei que estariam no quarto.
- No quarto pai? O que faríamos lá? – Perguntei inocente.
- Não quero nem imaginar! Minha filha nas mãos desse gavião ai? Ai, ai... – Suspirou e saiu sorrindo.
- Gavião? Que coisa antiga pai. – Eu e Luan caímos na risada.
- Só meu pai mesmo. Se fosse outro já tinha te expulsado daqui Luan!
- É verdade. – Luan concordou. Continuamos vendo TV.
Já era noite e meu pai finalmente se sentou conosco.
- Nossa pai, finalmente! – Falei feliz com sua presença. Assim não teria que resistir as caricias de Luan.
- Ah minha filha muita coisa pra ajeitar pro trabalho. Mas agora é só descanso. O que estão vendo?
- Desenho! – Luan disse entediado.
- Ei! Eu gosto Luan, se não gosta porque não pediu pra mudar o canal?
- Não quis discutir com você Andreza. Só isso!
- Ah! Seu Pedro! – Luan falou parecendo se lembrar de algo.
- Só Pedro, Luan, por favor.
- Ok. – concordou Luan – Então, Pedro. Eu quero que o... – pareceu pensar no que ia dizer – Você me deixe namorar sua filha! – continuou Luan rápido e ligeiro.
Meu pai sorriu e me olhou. E eu olhei pra Luan espantada. Não esperava. No mínimo, Luan tinha que falar comigo primeiro. Não é esse o cronograma de um pedido de namoro?
- Luan... – falei engasgando-me – Pai pode me deixar só um pouquinho a sós com ele. Precisamos conversar.
- Mas já vão fazer DR antes do namoro começar?
 - Pai! – Exclamei. Meu pai saiu sorrindo e deu uma piscada pra Luan.
Fuzilei Luan. Ele ficou meio que surpreso com minha reação.
- Você não quer namorar comigo, é isso?
- Não é isso Luan. Mas acho que deveria ter me pedido antes né? E se eu não quisesse? Ia ter que aceitar só pra não te deixar sem graça na frente do meu pai?
- Então você não quer? – Perguntou-me.
- Eu quero Luan. – Disse sorrindo. – Mas já vou te avisando. Não espere de mim um EU TE AMO porque ainda não é isso que sinto. Eu gosto de você, de estar com você, seus beijos, seus carinhos, tudo. Mas tenho medo, entenda. Não quero sofrer novamente.




Continua!


Divirtam-se!!!

PS: o capitulo nao acabou.. é q falta terminar a correçao e a Dani ainda nao me mandou... batam nela ok?



 Beijos doces. Andreza

terça-feira, 22 de março de 2011

Cap. 7 de Em Pleno Rio de Janeiro.

Amores, aqui esta mais um capitulo. Deliciem-se. Da mesma forma em que eu estou amando escrever.


VII

Corri pelas ruas de Ipanema. Tentando achar o Luan. Ele não podia pensar aquilo de mim. Não podia. Será que ele não enxergou que Felipe havia me roubado um beijo? Ok. Eu correspondi, mas não era minha intenção. Droga tudo o que não queria era magoar o Luan. Por mais que ele não me dissesse eu via que ele gostava de mim. E éramos amigos também.
Fui fazendo o caminho de sua casa que era algumas quadras depois do Garota de Ipanema e do meu prédio também. Quase chegando, eu vi um casal conversando bem próximo um do outro um rapaz vestido igual ao Luan e uma ruiva bonita. Não podia ser. Era demais pra mim naquela noite. Luan e Mariana no portão do prédio dela. Ele é rápido. Pensei. Ele não podia fazer isso comigo. Logo ela? Podia ser qualquer uma. Mas a Mariana?  Mas porque eu estava assim? Eu não tinha direitos com Luan. E eu mesmo o havia liberado pra isso. Meu olhos estavam focados no casal do outro lado da rua.
Luan se aproximara demais de Mariana. Ele não vai fazer isso, ele não vai fazer isso. Minha mente só pensava nisso. Mas ele fez. Ele a beijou. Uma raiva tomou conta de mim. Ciúmes? É pode ser. Mas não queria pensar nisso. Atravessei a rua sem olhar pros lados. Corri risco de vida!
Quando cheguei já haviam partido o beijo. Apenas olhei pra Luan que quando me viu se assustou. Mariana sorria vitoriosa. Não ia ficar barato bruxazinha. Não mesmo!
- Você é rápido em Luan. – falei com certo sarcasmo.
- Não mais que você Andreza. – me rebateu. Tomaaaaaaaa! Pensei.
- Mas pelo menos a culpa não foi minha. – rebati.
- A não? E quem é que estava se agarrando nas portas de um banheiro num certo bar Andreza? – Luan me perguntou. Achando que tinha algum tipo de autoridade comigo.
- Não vou discutir Luan. Não hoje. Quando você estiver mais... – olhei pra Mariana – Desocupado. Vá a minha casa e a gente conversa. – dei as costas para os dois e segui o caminho para minha casa.
Liguei pra Pami. Disse que já estava em casa.
Ela perguntou por que eu e Luan não havíamos esperado, mas eu não respondi.  - - Agente conversa amanhã, tá bom?
- Tudo bem. Amanhã eu te conto sobre eu e o Fernando, estamos nos entendendo.
- Que bom! Amiga, agora eu vou desligar tá.
- Tá bom. – desliguei o telefone.
Ótimo agora que Pami e Fernando estão se dando bem eu e Luan nos desentendemos. É a vida!
No dia seguinte acordei com uma ressaca braba. Não havia ingerido álcool. Mas a ressaca provavelmente era por causa da briga com Luan. Resolvi tomar um banho bem gelado. Tudo que ocorrera na noite anterior veio em minha mente. Luan, Felipe, Pami, Fernando. Ah! Será que estavam juntos ate agora? Depois eu ligo pra saber.
Já de banho tomado coloquei um short curto e uma regata. Arrumei meus cabelos. E fui a cozinha buscar algo pra comer. O dia correu bem. Passei a tarde toda com Pami, que me contou tudo o que rolou com Fernando. Fiquei na esperança de Luan aparecer. Mas não aconteceu. No mínimo estava com a Mariana.
Veio a segunda-feira meu pai já estava no trabalho. Passava de meio dia, quando ouço alguém bater na porta. Fui atender era Luan. Só de bermuda e a camisa jogada nos ombros. Provavelmente já havia tomado sua dose diária de praia.
- Só desocupou agora? – Perguntei sorrindo. Mas meu sorriso escondia a raiva que sentia.
- Não. Mas achei melhor só vir hoje aqui. – Me respondeu serio.
- Pensei que ainda estava com a Mariana.
 - Não! Não estava e logo depois em que você foi embora eu fui também. - Sorri. Imaginado a raiva da Maryzinha nojentinha. – Porque você fez aquilo sábado Andreza? – disse-me ele indo direto no assunto.
- Não fiz nada Luan. O Felipe me roubou um beijo.
- E o que ele faz aqui?
- Ele veio estudar e esta morando por aqui também. Foi coincidência ele estar naquele lugar, naquela noite.
- E você não gostou?
- Não Luan. Eu não gostei.
- E dos meus beijos você gosta?- Luan, sempre direto.
- Amo! – Falei pra mim mesma. – Sim. – Foi o que respondi.
- Então porque não ficamos juntos como tem que ser? - Luan disse num tom de súplica.
- Já te expliquei Luan. – Falei o vendo se aproximar de mim.
Ele pegou em meus punhos colocando-os atrás do meu corpo, abraçando-me com seus movimentos. Foi me arrastando pra uma parede qualquer da sala. [n/a: adoro uma sala né?] Enquanto me arrastava ele ia beijando meu pescoço.
- Vai dizer que não sente saudades Andreza? Confessa que você me quer tanto quanto eu te quero. – falava Luan enquanto investia beijos quentes em meu pescoço e colo.
- Não sinto Luan. – Tentei ser firme, mas estava difícil. Luan me enlouquecia. E ele sabia disso. – Não quero Luan. Me solta. – pedi, mas foi inútil porque Luan me empurrou mais um pouco pra parede. Acho que não ia desistir tão fácil.
- Me solta Luan, por favor? – supliquei.
- Não vou te soltar até você dizer que não me quer. – seus olhos encontraram os meus.
- Eu não te quero! – Disse mais pra mim que pra ele. Eu queria me convencer do contrário. Mas meu corpo me denunciava. Eu queria o Luan a tempos. Mas não podia ceder. Não agora. Eu ainda estava com raiva dele com a Mariana. E ele me beijou.
- Porque você não vai procurar a Mariana? – Falei assim que um beijo foi partido.
- Não quero a Mariana, Andreza. Eu quero você. Ta difícil de entender?
- Mas EU não te quero Luan. Ta difícil de entender?
- Duvido! – sussurrou puxando-me para ele.
Não pude resistir mais. Eu o queria. Oh Céus! Como eu o queria. O puxei pra mais perto de mim. Não queria mais soltar nossos corpos. Senti Luan sorrir vitorioso.
Suas mãos desceram pelas minhas coxas, levantando-me até sua cintura. Saímos da parede.
- Onde fica seu quarto? – perguntou-me tirando seus lábios dos meus.
O indiquei com as mãos. Logo já estávamos no meu quarto.
Deitou-me na cama. E foi levantando minha camisa. Beijando minha barriga. Que saudade eu tinha dos lábios macios de Luan. Seus beijos eram quentes, suas mãos suaves me apertavam. Tirei minha regata. Ele por cima do meu sutiã foi beijando meus seios enquanto tirava sua bermuda.
O puxei, e pude sentir seu corpo ainda mais em cima de mim. Sua boca voltou a se encontrar com a minha. E suas mãos tiravam meu short. Sorri. Ele o retirou ainda me beijando. Eu com um enorme sorriso no rosto. Ele me fazia bem, sua fama de garanhão não. Mas naquele momento não me importava. Ele estava comigo e não com as outras. Senti a língua de Luan sobre minha calcinha eu o olhei. Seu semblante era totalmente de safado.
Ele sabia me dar prazer. Isso era fato. Ele a tirou com os dentes o que fazia seus lábios roçarem em minhas coxas. Arrepiando-me e causando uma ótima sensação. Logo senti suas mãos acariciando minha intimidade. E sua boca encontrou a minha. Soltei um gemido involuntário. Minha pele se arrepiava a cada investida de Luan. As minhas o procurava com volúpia. Não encontrando o que queria me contentei com as costas de Luan passando apenas as unhas. Ele arrepiou-se e respirou fundo. Procurando se encaixar em mim. O parei fazendo se lembrar do preservativo. Nossa excitação era tanto que só de respirar próximo um ao outro já nos excitava. Luan foi até sua bermuda e pegou uma camisinha. Não pude deixar de reparar que sempre tinha uma quando precisava. Agradeci em pensamentos. Porque assim não corria riscos. Já que eu não as tinha e nem tomava remédio.
- Você sempre anda com uma camisinha né Luan?
- Claro! Não se sabe o que pode acontecer né? – Falou brincando enquanto se prevenia. - Safado! – disse sorrindo.
- Brincadeira! Só a tenho quando sei que vou estar com você! – confessou-me. Será que realmente era só a mim que ele queria? Eu ia dar continuidade ao assunto, mas não era hora.
Luan voltou a me beijar e o clima esquentou novamente. Até que escorregou dentro de mim. O senti me invadir era a melhor sensação da minha vida! Ele me preenchia da forma mais completa possível. Suas mãos foram pra minha cintura me apertando com força. Mas como sempre não sentia dor apenas prazer. Eu me movia conforme Luan investia. Ora mais rápido. Ora mais devagar. E era nessa hora que nossos olhares se encontravam. Eu via brilho em seus olhos. Luan parecia feliz em estar comigo. Fiquei feliz em perceber isso. Não agüentando mais finalmente chegamos ao clímax do ato. Luan se jogou em cima de mim beijando meu pescoço. Minhas mãos estavam em seus cabelos molhados de suor pelo esforço feito. Tínhamos fôlego pra mais uma. Mas achei melhor não nos arriscarmos. O chamei pra um banho e o fizemos. O que tivemos no banheiro foram momentos de carinhos mútuos. Ele me fazia feliz. Eu o fazia feliz. Dava pra ver. Mas ainda tinha medo de me entregar. Após o banho fomos pra sala e ficamos lá namorando. 
- Luan porque você beijou a Mariana? – Perguntei cortando o silêncio que só não era ruim porque Luan afagava meus cabelos.
- Porque eu tive raiva de te ver com Felipe. Quis descontar.
- Descontar Luan? A culpa não foi minha.
- É mais eu não sabia! Achei que tinha armado tudo e que estava só me usando pra fazer ciúmes a ele.
- Eu nunca faria isso com você Luan, você sabe. – Falei deitando-me em seu corpo e beijando todo o seu rosto ate que cheguei a sua boca. Fomos empolgando e logo senti o volume de Luan. Ele era incansável e eu tinha pique pra acompanhá-lo sem problemas. Mas não sabia a hora que meu pai iria chegar naquele dia então não quis arriscar.
- Para Luan! Meu pai pode chegar.
- Ok,ok! Mas só hoje tá? - Disse-me enquanto mexia em seu cabelo.



Capitulos 1  e 2 Clique aqui
Capitulos 3 e 4  Aqui  
Capitulos 5 e 6 Leiam aqui
Pronto, postei os links dos outros capitulos. entao não ficarão perdidos..
Beijo doces, Andreza.

domingo, 20 de março de 2011

Mais dois capitulos de Em Pleno Rio de Janeiro!



Vamos ler comigo?

V

Enquanto Luan escolhia o filme pra vermos, eu me perdia em meus pensamentos deitada no sofá. Ainda não acreditava que tinha transado com o Luan. Porque havia poucos dias em que o conhecia. Com o Felipe eu demorei bem mais.
- Esse Luan me enlouquece. – pensei alto.
- Eu te enlouqueço? – disse sentando ao meu lado. Eu me assustei e ri sem graça.
Ele me abraçou pela cintura beijando-me. Ia dar vazão ao nosso desejo, quando ouvi um barulho na porta da casa, e por instinto soltei-me do Luan.
- Crianças! – brincou meu pai olhando para nos dois.
- Pai esse é o Luan, Luan esse é o meu pai, Pedro. – falei apresentando um ao outro. – Pai ele é meu amigo e da Pami.
- Ok, vou tomar um banho, tem algo pra comer? – Perguntou-me.
- Hum... Sanduíche serve?
- Não, não. Vamos jantar fora Andreza. – falou meu pai saindo da sala e indo pro seu quarto. Eu ri pro Luan.
- Então vou indo Andreza.
- Deza. – o corrigi.
- Ok, to indo Deza, você vai se ocupar e não quero te atrapalhar. Amei a nossa tarde. Vamos repetir? – falou sorrindo.
- Vou pensar. – rimos.
 O Levei até a porta. Ele se despediu com um selinho e foi pra casa.
Meia hora depois meu pai me chama pra irmos jantar.
- To terminando pai, espera só um pouquinho? – gritei do quarto. 5 minutos depois apareço na sala.
- Esta linda minha filha! – sorri e fomos jantar. 
Foi divertido como sempre. Eu amo meu pai. O restaurante era próximo a praia. Passam artistas por ali. Jantamos tranqüilamente, rimos, conversamos. Era bom ter tempo com meu pai. Ainda mais em momentos como esse.
Quando chegamos em casa eu logo liguei pra Pami.
- Alô? – disse ela do outro lado da linha.
- Pami! Sou eu Deza.
- Oi minha linda! Como foi seu dia?
- Pami por acaso você deu o número do meu celular pro Luan? – perguntei indo direto ao assunto.
- Sim fui eu. Fiz besteira?
- Claro que não amiga! Foi ótimo. Ele me ligou, nos saímos e... Ficamos! – disse o ficamos cheia de alegria.  Ouvi Pamela gritar do outro lado da linha e sorri.
- Quero saber os detalhes amiga. – Pamela falou sorrido.
- Nãããããão. – gritei. – Castigo amiga por não me contar que passou meu telefone pra ele.
- Ok, ok. – Pamela se rendeu. - amanhã eu passo aí e você me conta. Ok?
- Ok. Tchau amiga.
- Tchau, Deza. – Pami se despediu e desligou o telefone.
Fui dormir.
No dia seguinte fui acordada com gritos. Era a Pami pulando em cima da minha cama.
- Deza minha linda acorda, vamos já está tarde.
- Sai!! Deixe-me dormir. – Reclamei.
- Não. Eu quero saber como foi sua tarde com Luan, anda acorda! – Pami puxou meu edredom e eu a olhei com raiva me entregando ao seu pedido.
- Ai Pami. Não me deixa nem dormir. O que quer saber? – perguntei mal humorada. Não gosto de ser acordada.
- Ai, amiga. Que mau humor!
- Desculpa. Mas não gosto de ser acordada. Mas... – despreguicei – vou te contar o que aconteceu. – com calma fui contando os detalhes e ria conforme as expressões de Pamela. Era engraçada sua cara de espanto. Mas eu segui firme até o fim da conversa. – E foi isso.
- Como foi só isso? – Pamela falou assustada. – Amiga você teve uma tarde maravilhosa e diz que foi só isso?
- Pamela, eu não amo o Luan só o acho gostoso. Ok. Ele mexe comigo, eu tenho ciúmes dele, mas acho que não o amo! Ai... - suspirei – foi uma delicia Pami. Eu quero de novo e ele também. – comecei a sorrir me lembrando do que aconteceu. A cada cena que vinha em minha cabeça, meu corpo arrepiava. – Realmente foi ótimo o que tive com o Luan, mas não sei dizer se o amo! Acho que é só uma atração sexual mesmo! – Mas se era só isso porque sentia ciúmes de Luan com Mariana? Só de lembrar o nome dela eu sentia nojo. Ela não largava do Luan. Queria porque queria ficar com ele. Dava pra ver no rosto dele que ele não gostava de estar perto dela. Mas ela fazia parte da nossa roda de amigos. Ele a aturava.
- Amiga!  - Voltei à realidade vendo Pami se mexer na minha frente, tentando chamar minha atenção.
- Oi meu amor. Desculpa. Vai me fala e você e o Fernando?
- A amiga a gente ta se estranhando sabe? Eu o quero, mas não confio nele. A gente já teve um rolo um ano atrás. Mas ele me traiu e nunca mais eu quis nada com ele. A gente se fala, mas não é a mesma coisa!
- Eu sei como é amiga! Aconteceu comigo e o Felipe. Meu ex. ele me traiu com uma menina que eu não suporto. E foi demais pra mim. – Abaixei a cabeça e me lembrei daquele momento. A angustia invadiu o meu ser. E com força. Lembrar-me daqueles momentos não me fazia bem. Mas não me deixei abater. Forcei um sorriso pra Pamela pra reconfortar seu coração e ela sorriu. – Amiga, vamos esquecer esses que nos fazem sofrer e vamos dar uma volta na praia? – Perguntei a Pamela tentando animá-la.
Fomos caminhar pela praia, era manhã ainda e a brisa me confortava. Eu ia colocando meus pensamentos em ordem. Aquele vento que agora chegava gelar minha pele me fez lembrar o contraste que Luan me causou no dia anterior. Espera ai! Porque eu estou pensando em Luan? E como vou agir com ele agora, depois do que aconteceu? De repente parei e acabei assustando a Pamela.
- O que houve Andreza?
- Nada Pamela, só me lembrei que terei de olhar pro Luan depois de ontem. – Disse a ela.
- E o que é que tem? Vocês são amigos, aconteceu algo em que os dois queriam. Aí. Vocês complicam tudo!
- Eu complico tudo. – corrigi – E você como Fernando? Nossa! Está ai há um ano tentando e não fazem nada aff, Pami! Poupe-me. – fui grossa. Ela triste abaixou a cabeça.  – Ah, Pamela! Perdoa-me? – Tentei me redimir. – To confusa! Não sei se gosto do Luan. Ele mexe comigo, mas não sei se é amor. Não sei o que ele sente por mim, e não sei como agir perto dele agora!
- Amiga, aja com calma. Espere por ele, veja a sua reação. – Pami me aconselhou. - -  --- Obrigada Pamela. Sabe o que mais? Vou te ajudar com o Fernando! Pronto. Quero te ver feliz também!
Ela riu. Continuamos a caminhada pela orla.
Ela olhava os gatos e ria bastante. Era bom ver o sorriso no rosto de Pami.  E decidi que iria ajudá-la com Fernando. A praia pela manhã é bem movimentada. Pessoas fazendo caminhada, turistas curtindo a praia.
Fomos andando até o Arpoador. Onde havia alguns surfistas aproveitando as ondas altas e fortes. Ficamos ali por algumas horas até que a fome nos invadisse. Assim, voltamos pra casa. Despedi-me de Pamela e entrei no meu apê que é um andar acima do dela.

Dois meses já se passaram desde a minha mudança. E muita coisa aconteceu. Pamela começou a estudar pro vestibular, Fernando começou a trabalhar e estudar guitarra. Ele dizia que queria formar uma banda com Luan que toca violão, (isso não eu sabia) mas ele dizia também que senão encontrasse mais pessoas pra banda seria dupla sertaneja. Ai... esse Fernando, viu! Continuando. Juliano entrou pra faculdade. E Luan... Ah! O Luan ele continua garoto da praia, dourado do sol como sempre, mas com um cabelo sempre impecável, corpo definido. Acho que de tanto caminhar ou correr pela praia. Opa, opa! Já estou eu me perdendo no corpo do Luan. É sempre assim!  Tá. Continuando, outra vez. O Luan garoto de praia. E eu fazendo nada né? Só cuidando da casa. Estava pensando em fazer um curso de música, quem sabe?
Minha relação com Luan era estranha. A gente ficava de vez em quando. Mas não íamos aos “finalmente”. Não sei... Mas não queria me envolver mais do que já havia me envolvido. Não queria entregar meu coração pra ele. Não queria me machucar de novo. Então resolvi não entregar o corpo também. Luan sofria, eu sei. Coitado! Tinha dias que saia do prédio dolorido. Era engraçado quando ele me pedia parecendo um bebê sem colo.
Certo dia, estávamos sentados no sofá da minha casa. É. Ele freqüentava minha casa. Neste dia estávamos sozinhos, o que não é comum. Arrepios corriam pelo meu corpo.
- Andreza, porque você faz isso comigo, hein?
- Faço o que Luan?
- Isso! Me provoca, mas não vai até o fim. Sempre me deixando com água na boca.
Respirei fundo e respondi.
- Ah, Luan acho que assim está bom. Não quero me envolver mais.
- Mais a gente já transou antes Andreza! O problema sou eu? Você não gostou foi isso?
- Não, Luan! Não é isso. Só não quero me entregar a você mais do que posso entende. Aquele dia foi maravilhoso! Foi uma delicia. Desculpa. Mas por enquanto não quero mais... Se você não quiser a gente não fica mais. – disse logo, tentando esclarecer a nossa situação.
- Não Andreza! Não quero acabar nada. Mas é complicado pra mim você sabe. Mas quero continuar com você. Mesmo tendo que “sofrer”. – sua cara de sofrimento era tão linda que não resisti e tive que beijá-lo.
- Palhaço. – rimos – Luan é serio. Não se prenda a mim. Se quiser pode ficar com outras meninas. Só não me conte ou me deixe ver ok? – Eu realmente disse isso a ele? Onde eu estava com a cabeça? Não conseguia nem imaginar Luan com outra pessoa e eu faço isso. Burra, Burra! Me matei por dentro, mas sorri por fora vendo o rosto confuso de Luan.
- Ok. Andreza. – disse-me.
VI

No dia seguinte acordei pensando na minha amiga, eu não resolvi o problema dela com o Fernando. Estava na hora de agir. Mas eu precisava de um aliado.
Então liguei pro Luan que era amigo intimo do Fernando, que mais tarde seria o meu também.
- Luan. Me ajuda numa coisinha.
- No que você quiser.
- Pode vir aqui em casa.
- Ok. Estarei ai em alguns minutos. – falou desligando o telefone.
Uma hora depois ele chega. Abri a porta e Luan sorriu me dando um beijo.
- Alguns minutos né Luan?
- Aí, você se prende aos detalhes demais.
- A tá, no mínimo tava com alguma garota e esqueceu-se do que combinamos.
- Está com ciúmes Deza?
-  Não Luan. Não estou. – respondi áspera.
- Não é o que tá parecendo. – Luan rebateu.
- Ai! Vamos ao que interessa?
- Vamos. – rendeu-se.
- Preciso de sua ajuda. Eu quero juntar o Fernando com a Pami de novo. – fui direto no assunto.
- Hum... – assentiu.
- Você me ajuda?
- Claro.
- Ok! Então vamos fazer um seguinte... – contei o plano que havia calculado em minha mente.
Combinamos irmos separados pro mesmo lugar, pra parecer coincidência. Assim eles quem sabe poderão se acertar.
Logo depois que o Luan foi embora eu liguei pra Pami.
- Pamela, amiga. Quanto tempo! – Disse entusiasmada.
- Oi meu amor! É. Muito estudo Deza. To surtando de tanta coisa. To precisando sair amiga!
- Então. Você quer sair no sábado?
- Claro! – Pamela aceitou na hora.
- Então vamos à Garota de Ipanema, ali na Visconde de Pirajá? – perguntei.
- Pode ser. Eu gosto de lá. – Ponto pra mim. Pensei.
- Então sábado, às 8hrs eu passo ai e vamos ok?
- Ok. Mas agora tenho que desligar. To cheia de coisas pra estudar. Beijos. – Pamela desligou.
Feliz, fui fazer a janta pro meu pai. Mandei uma mensagem pro Luan afirmando e dizendo o horário combinado. As 9hrs ele e Fernando estariam lá.
Sábado. O dia combinado. Na parte da manhã fiquei cuidando de mim. Afinal algo podia acontecer na Garota de Ipanema.
Na hora marcada, desci pelas escadas. Poupei o elevador, afinal Pami morava no andar de baixo.
A busquei e entramos no elevador!
- Você esta linda Andreza. – Pami me elogiou
- Você também!

Eu estava vestindo um Jeans com uma blusa preta que continha uns paetês e um salto preto também. Cabelos soltos e com ondas que depois da hidratação que fiz ficaram perfeitos a noite. Pamela usava um vestido justo cabelos metade preso, com um fio caído no rosto. Linda. Fomos confiantes ao bar. Não era longe podíamos ir a pé e fomos. Chegando lá, nos acomodamos e pedimos uma bebida. O garçom era um gato. Ficamos de conversa fiada até que apareceram Luan e Fernando. Luan estava lindo como sempre. Calça Jeans colada, torneando as coxas e a bunda. Já falei da bunda do Luan? Não? Nossa estava quase o apelidando de garoto melancia (risos). Então voltando, ele usava uma camisa branca e All Star branco de couro. Os cabelos arrepiados e dos lados milimetricamente cortados parecendo que havia levado choques. Lindo. Não havia outra palavra pra descrever. O Fernando também estava bem vestido. Jeans e camiseta, bem parecido com o que Luan vestia. Mas deixei pra Pamela prestar atenção nele. E pelo visto estava mesmo.
- Meninos! – fingi estar surpresa com a presença deles. – Sentem-se aqui. – falei mostrando a cadeira pra eles, que aceitaram. Acomodados começamos a conversar e rir bastante. A noite estava ótima, fresca, a lua era cheia e clareava toda a cidade. Mas vi que Pamela e Fernando não estavam tão assim à vontade. Então resolvi interferir. – Pamela e Fernando, se continuarem com essas caras eu e Luan vamos sair e deixar você aqui até vocês se acertarem.
- Não tenho nada pra acertar Andreza. – resmungou Pami. Mas seus olhos estavam cheios de lágrimas. Fernando a olhou e viu o que estava causando a ela.
- Pamela, vamos andar pela praia quero conversar com você. – Pami ainda rejeitava a idéia.
- Vai Pamela. Olha prometo que se vocês não se resolverem, eu não tento mais ok? – prometi a Pami, com uma vaga esperança que ela concordasse.
- Vão a gente vai ficar aqui esperando vocês. – Luan finalmente se pronunciou no assunto.      
- Ok. – disse Pamela rendendo-se.
Eles se levantam e vão em direção a praia.
- Será que vamos conseguir? – Luan me perguntou se levantando de seu lugar e vindo se sentar ao meu lado. No mínimo ia se aproveitar pra ficar comigo. Mas não tive tempo pra responder, por que tive uma visão digamos dos infernos. Não era possível, era? Quem eu menos queria e gostaria de ver era ele. E ele estava ali, na mesa da frente e de frente pra mim. Como não o vi? Era Felipe com uns amigos, sorridente e parecendo feliz. Ele também me viu, mas continuou sorrindo ao contrario de mim. Luan finalmente se sentou ao meu lado e vendo meu estado olhou pra mesma direção que a minha não entendendo nada resolveu perguntar. – O que houve Andreza? Viu um fantasma. – Brincou.
- Sim vi sim Luan. Felipe ali na mesa da frente. – Enquanto eu falava Luan já estava com seus lábios em meu pescoço. Arrepiando-me pra variar. Aproveitei-me da situação e o beijei. – ok. Não era certo usar Luan. Mas eu precisava mostra ao Felipe que eu havia o esquecido. Eu o esqueci. Será? – nossa que beijo bom. Tudo isso por causa daquele idiota?
- É. – afirmei olhando em seus olhos e me perdendo dentro deles. Olhando daquele jeito podia até acreditar que ele realmente estava gostando de mim. Mas eu não queria e nem podia acreditar. O meu coração é só meu e não seria de mais ninguém. Luan o olhou novamente e sorriu por educação já que Felipe estava nos olhando, e me beijou novamente.
- Luan, eu quero ir embora. Me leva?
- Mas e a Pami e o Fernando?
- Eles devem estar se entendendo, Luan. A gente manda uma mensagem pra eles avisando. Vamos, por favor?
- Ok. Vou ao caixa pagar a conta.
- Tudo bem. Eu vou ao banheiro. Levantamos cada um indo pra seu destino. Olhei pra mesa de Felipe e não o vi ali. – Respirei aliviada.
No banheiro me olhei no espelho e gostei da imagem que vi. Lavei meu rosto e retoquei a maquiagem. Quando sai do lugar esbarrei em alguém e quando vi era ele. O meu pesadelo que insistiu em voltar aos meus sonhos.
- Uai! Olha quem eu vejo por aqui. – Felipe disse sorrindo.
- O que você faz aqui Felipe? – Perguntei com raiva.
- To vendo que já perdeu o sotaque. – Felipe riu novamente. – Bom eu estou aqui por causa da faculdade. Você lembra que prestei vestibular pra uma faculdade aqui do Rio né? Então passei e vim. E estou aqui, exatamente neste lugar, porque aqui é O lugar. Ipanema é o fervo, meu amor, não sabe?
- Não me chame de amor! – disse furiosa.
- Que isso minha linda. Pra que tanto rancor? – Felipe disse pegando em minha cintura. Não tive tempo pra reclamar. Nossos lábios já estavam grudados. Tentei não corresponder. Mas lá no fundo havia uma saudade daquele beijo. Acabei me rendendo.
- Então é isso? Você me usou somente. – Ouvi aquela voz que tanto me trazia paz. Mas a raiva estava nítida no som. Quando olhei Luan me olhava com certo desprezo. Me soltei de Felipe.
- Luan!
- Não acredito que me trouxe aqui pra se encontrar com ele as escondidas, Andreza. Se você não me quer é só falar.
- Não é isso. Me solta Felipe. Luan me deixa explicar.
- Não precisa. Eu já estou indo.
O silêncio era horrível, há noite estava quente, mas comecei a sentir frio. Olhei com mais raiva para o Felipe e sai correndo atrás do Luan.
 Beijos doces da Andreza!
Não perca os próximos capitulos!!!