Histórinha de Hoje - Danielle - Um Sonho Bom

A história que eu vou contar todos as Terças, Quintas e Domingos... eh um sonho. Um dos unicos sonhos bons que eu já tive na vida... Não riam pq tenho certeza que esse sonho já passou na sua cabeça de vocês tbém! Vou contar o Primeiro Capitulo e o segundo.. só pra deixar curiosidade...
Tirei do meu livro que fiz de presente de aniversário pro Gordo!



EsperoO que gostem...

Um Sonho Bom!!!

Capitulo 1

Danielle Rose

            Era uma semana tranquila, trabalho e escola nada de mais. Se não fosse pelo meu coração desesperado, podia dizer que estava tudo perfeito.

O motivo? Era véspera de festa. Eu e minhas primas iríamos ao show, mais esperado da cidade de Lagoa da Prata-MG estava tudo pronto os ingressos já comprados o que nos restava era apenas esperar.

            Meu Deus, não poderia acreditar no que estava preste a acontecer, eu iria ver o Luan Santana ao vivo e em cores, o ruim é que quando queremos muito uma coisa ela demora a acontecer e isso me matava de raiva. Foram dias esperando, andando de um lado para o outro feito uma doida.

            Fui dormi tarde na noite de terça-feira, meus olhos estavam vidrados no twitter e minha boca vidrada nas minhas unhas (que a propósito nem existam mais), apenas esperando que ele desse algum sinal, mas o tempo passou e nada do Luan então resolvi dormir. Havia aula no dia seguinte.

Eu cursava o 3° Ano do ensino médio. Faltava menos de dois meses para acabar as aulas. Tudo estava uma bagunça era prova de mais, trabalho de mais, dores de cabeça de mais. Muita coisa para uma pessoa só.

Dormi feito uma pedra.

            No dia seguinte acordei com meu telefone despertando, levantei como uma zumbi. Tropecei na cadeira e fui calambiando até o banheiro, quando cheguei lá levei o maior susto, mais tudo bem, logo lavei o rosto escovei meus dentes, e passei minha maquiagem normal do dia-a-dia.

 No momento que estava voltando para o meu quarto que por sinal estava muito escuro, tropecei de novo, só que desta vez era na cama do meu irmão, - não me lembro de ter visto ela tão perto da entrada-.

Com muita dor vesti meu uniforme do 3° ano C e procurei minha calça preta. Liguei minha chapa, passei no cabelo apenas para tirar o volume, e pronto.

Voltando para a cozinha já estava mais claro e não teve nenhum perigo de tropeçar novamente.

Minha mãe já estava fazendo café para que não me atrasasse. Eu e minha mãe não tínhamos muita comunicação de manhã, sempre parecia que algum ET entrou em nossos quartos à noite e levou nossos cérebros, cortou nossas línguas. Era um silêncio de arrepiar.

Peguei meu copo sem dizer nada, tomei aquele café bem forte, comi um pão assado com queijo derretido e peguei meus materiais de escola e meu celular.

__Xau, mãe! – essa foi à primeira frase do dia, curta e rápida.

__Xau, vai com Deus!

            Há ouvi gritando do portão, mais já estava longe demais para responder.

            Quando olhei para cima me surpreendi com o céu limpo e azul. Meus olhos se focaram na rua vazia. Corri para pegar o ônibus que me deixa na porta da escola todos os dias, também não conversei muito com o Mirim, apenas disse bom dia.

Não dava pra dar atenção em nada. Meu coração não parava dentro de meu peito. Faltavam dias para o show e eu daquele jeito, quando eu estiver cara a cara com o Luan eu vou dar um treco, mesmo com 3 quarteirões de distância.

            O dia na escola não estava dos melhores. Tive umas aulas chatas e no intervalo fui para a biblioteca ajudar a Alice, com os livros.

            No fim da manhã o sino bate 12hs era hora de ir embora. Eu novamente corri para pegar o ônibus que me leva para casa. Tinha que trabalhar e não podia me atrasar havia alunos marcados para 13hr.

Momentos depois do trabalho vieram complicações, me assustei a ver que eu talvez não pudesse mais ir ao show do Luan Santana isso me deixou pálida e meu coração ultrapassou 120 km/h, mas tudo não passou de uma brincadeira boba da minha agenda, quando vi que tinha marcado errado pude respirar direito e mais devagar. Não podia pensar em não ir ao show, seria uma catástrofe ficar sem vê-lo, tinha que ir não podia faltar.

De volta em casa minha família me esperava com o jantar no fogão, mas antes eu tinha que tomar um banho para poder comer em paz, e foi exatamente assim que eu fiz.

Peguei um pijama limpinho tomei um bão banho e liguei meu som. Era hora de ouvir o Fuzarca da Montense FM de Santo Antônio do Monte na apresentação de Maike Pereira e Alécio Beça, o programa acabou 10 horas da noite, e sem nenhuma noção de quanto eu estava cansada fui escovar meus dentes.

Quando acabei não pensei em mais nada apenas cai em cima da minha cama deixando que os meus sonhos me levassem a um lugar bem longe da minha realidade.

A semana correu rápido e sem que eu me desse conta já faltavam 3 dias para o show, isso estava me deixando ainda mais ansiosa.

Capitulo 2

Falta pouco

Faltava apenas dois dias para o show. Lucélia já havia ligado para confirmar nossa presença. Peguei meu telefone e liguei para a Aline, a fim de combinar o lugar e à hora de nos encontrarmos.

Não demorou e ela atendeu. Combinamos de nos encontrar na Graziiy às 8hs, uma hora antes do ônibus sair.

Pronto já estava tudo arrumado já podia descansar em paz, as malas já estavam prontas – nem precisa dizer já tinha arrumado há três dias – meu cabelo vou arrumar lá em Lagoa da Prata, comecei a ficar entediada, não iria trabalhar nessa tarde tinha ganhado folga durante três dias – compensação de ter trabalhado três dias inteiros seguidos -, resolvi então colocar uma música para ouvir, era o DVD do divo, - será que o Luan nunca mais vai parar de me surpreender? Toda vez que eu o olho, escuto e penso nele me apaixono mais, isso não é normal já está virando doença -.

            Assisti durante 2hrs, e fui para a rua, não queria ficar em casa.

            O dia passou mais rápido do que eu pensei, tomei meu banho e fui ver um filme com meu irmão casula. O Rafael tinha uma mania de me fazer ver uns filmes repetidos. Acabei cochilando no sofá por algumas horas, quando acordei já estava muito tarde.

            Mas antes de pegar no sono pra valer eu tive que dar uma última conferida, só depois poderia descansar minha cabeça no travesseiro e dormir de novo. Peguei no sono rápido, como se fosse uma pedra.

            O dia estava perfeito. Meu coração não agüentava mais de emoção, dei um pulo da cama. Tomei um banho, bebi café, fui olhar no relógio estava marcando 07h30min não podia me atrasar.

            Corri para meu quarto, peguei minha mochila e meu celular.

            Passei pela cozinha, despedi da minha mãe e do meu pai.

            Caminhei devagar pelas ruas, não estava atrasada. Estava ansiosa e queria ficar sozinha.

__Buuh! – disse numa tentativa fracassada de fazê-las pularem.

__Tá bom Dany até parece que eu vou cair nessa. – cortando meu barato minha prima Graziiy.

__Bom dia dorminhoca, achei que você não viria mais, já são 8hs sabia? – falou minha prima Aline saindo da casa da Graziiy com o João Pedro.

__Me deixa ser feliz? Posso? Nossa não sabia que está tão tarde demorei 30min pra chegar aqui. Jesus!

__Ráhrah... Está tarde assim não, você chegou na hora. Agente não marcou às 8hrs?

__Foi sim. – disse balançando a cabeça.

__Então vamos? – disse minha prima entregando o João para Graziiy e pegando as malas.

__É o jeito! – disse eu fingindo não ter outra escolha.

__Nossa que animação!

__To brincando, vamos gente se não eu vou pirar. – era verdade eu estava pirando.

__Xau Tia fica com Deus! – disse eu e Aline ao mesmo tempo.

__Xau mãe, qualquer coisa a Preta está ali.

            Bem que desta vez despedir de meus pais, meus tios, enfim “todos” os meus parentes de Campos Altos, não foi tão ruim. Algo me dizia que essa viagem iria recompensar ficar sem eles por algum tempo, então não me importei.

            Meu tio esperava agente do lado de fora do beco, ele iria nos levar até a rodoviária de Campos Altos.

            Passamos no supermercado, para comprar algumas coisinhas para levar. E também na farmácia.

            Era 08h50min quando chegamos na rodoviária, o ônibus ainda não havia chegado. Fizemos uma horinha por lá, demos uma volta, fomos na banca. Quando meu tio comprava as passagens.

            De repente o ônibus chega.

            Pego minha mala e a do João dentro do carro, sem pressa nenhuma. Entro dentro do ônibus, coloco meu fone de ouvido e fecho meus olhos. Agora faltava pouco, muito pouco.

            O sono me bateu encostei-me na poltrona do ônibus e cochilei um pouquinho escutando música, e adivinha o que era? Nem precisa pensar pra responder. É ele mesmo, é só nele que dava pra pensar, e é só as músicas dele que eu iria escutar.

            “Meu coração tá disparado meu corpo ta viciado nessa louca adrenalina que me faz arrepiar... Meu sangue ferve nas veias quando você me incendeia... Vem me amar...”

            Com muito cuidado fiquei procurando a melhor maneira de não gritar LUAN EU TE AMO dentro do ônibus, mergulhei em meus pensamentos tentando esconder a dor e a ansiedade de ver meu bebê bem de pertinho, e não poder chegar mais perto do que eu queria.

            Puff... O ônibus parou com tudo, que coisa logo agora que eu havia pegado mesmo no sono.

__Chegamos!

            Mudei de idéia na hora quando a Graziiy me contou, era real não era um sonho estava lá em Lagoa da Prata e daqui a pouco o Luan também estaria.

            Lá na rodoviária havia muitas pessoas, gente de toda a parte, com certeza não era só eu que estava empolgada com o show.

            Lucélia estava nos aguardando. Peguei as malas, minha e do João Pedro. A Graziiy o pegou e a Aline as malas dela e da Graziiy – agente é muito solidária!-.

            O caminho até a casa da Lucélia não foi desagradável, brincamos e rimos. Bem. Não foi bem assim. Eu estava ansiosa, não pude relaxar nem um momento. Quem riu e brincou foi as meninas babando pelo João Pedro. Meus olhos não saiam da janela do Táxi.

            Chegando na casa tirei os sapatos que a propósito estavam me matando, sentei no sofá junto do Buneko esperando as meninas agirem. Logo fui arrancada do sofá. Lucélia e Kynara estavam com saudades do João. Então não reclamei, tinha muita coisa para fazer até amanhã na hora do show. Comer era uma delas, ainda bem que havia comida pronta no fogão.

            Coloquei os pés na cozinha, e a fome aumentou. “Hum... Que fome!” Era só o que meu estômago pensava. Enchi um prato de arroz com bife, - tava muito bom-.

Com a barriga cheia fui trocar de roupa. Minhas primas não me deixaram em paz, tive que dar umas voltas com elas. As doidas queriam fazer “comprinhas”, aproveitei o embalo e comprei uma tornozeleira com um pingente que dizia assim – pois só quem sonha consegue alcançar – com o S de Santana no começo e no fim da frase. Apaixonei ©

Depois fomos para a pracinha que a propósito tinha muita gente. Tomamos sorvete, caminhamos um pouco e fomos embora, já era noite e nem nós demos conta disso.    Já na casa da Lucélia não quis nem sentir cheiro da janta, fui direito tomar um banho e colocar o meu pijaminha. Dei boa noite pra todo mundo, e fui Twittar... “Meu coração tá disparado saindo pela boca, não posso segurar a ansiedade... Amanhã tem show do Divo, e eu vou FamiliaLS me desejem sorte! Amo vocês Boa Noite.. ate manhã @luansantana”

Cai feita morta no colchão que minha prima colocou na sala. Dormi junto com a Graziiy e o João Pedro. Aline e Kynara ficaram com o quarto. Dormir na sala é mil vezes melhor do que dormir no quarto. J

Quando amanheceu foi um desespero. Como sempre eu acordei primeiro, logo fui para o banheiro, lavei bem o rosto, escovei meus dentes, prendi meus cabelos que estavam uma bagunça. Quando cheguei à sala minha prima Graziiy já estava de pé dando leite para o João Pedro.

Não fiz barulho para não incomodar ninguém, fui para a cozinha Lucélia já estava de pé também.

__O café estava pronto? – perguntei

__Sim, já fiz o café está na garrafa em cima daquela bancada ali. – peguei um copo e coloquei um pouco do café fresco da minha prima.

Saindo da cozinha, vejo um movimento no quarto.

Era minha prima indo brigar, com a Kynara, pois estava demorando a levantar. O João chorou e a Graziiy foi atrás de uma maneira de fazer com que ele calasse a boca, não durou muito eu levei ele para a rua e em um segundo ele ficou quietinho, - coisa mais linda da tia -. Já era 13hs estávamos contando as últimas horas para o show e a casa estava em festa. Eu corria de um lado para o outro pegava o João Pedro, devolvia ele para a Graziiy e era um vai-e-vem, eu trombava com uma, com outra nem tava dando espaço mais dentro daquela casa para gente respirar.

Peguei um esmalte vermelho para passar na Aline e na Kynara enquanto isso a Graziiy fazia a unha dos pés. Quando eu acabei de arrumar as unhas das duas (Aline e a Kynara) tive que arrumar o cabelo da Graziiy que demorou uns 30min, depois fui arrumar o cabelo da Aline.

Não arrumei o da Kynara a Aline fez este favor para que eu pudesse descansar, apenas por três minutos, pois tinha que arrumar o meu cabelo também. Quando me dei conta já era 17hrs e eu ainda tinha muito que fazer.

Nesta hora já estava vendo até preto e branco de tanto cansaço. Não sabia se conseguiria suportar um show inteirinho depois.

Coloquei meu fone de ouvido e sequei o meu cabelinho, depois passei uma chapinha e retoquei uma renda que eu tinha passado na minha mão – ela havia estragado por ter mexido com cabelo e unha o dia inteiro praticamente -.

O relógio já marcava 18hrs e o show era às 21hs, estava quase pronta faltavam apenas os últimos detalhes, como um toque final na minha maquiagem e a minha roupa.

Aí que frio na barriga estava parecendo que eu iria beijar na boca pela primeira vez, bem eu nem ia beijar eu iria escutar e ver o Luan.

Isso seria pior, bem pior.

Deixei de pensar no Luan e me foquei em outra coisa fui passar o meu delineador e o rimel que era o que estava faltando. “Pronto, estou pronta!” – pensei.

Dei um beijinho no João Pedro que parecia um anjinho dormindo.

Sem fazer barulho peguei o caderno xorão e fomos para o show.

Da rua da casa da Lucélia até onde iria ocorrer o show estava agitada, era gente indo para o trabalho, gente voltando, pessoas que iriam para o show estava uma loucura. No carro eu tremia sem parar, ansiedade eu acho, não sabia o que eu iria ver. E se ele não cantasse Jogo do Amor? E se ele ficasse com alguma menina no palco!

Não podia se quer imaginar a dor que causaria, em meu coração, seria um impacto horrível, preferia morrer a ver o Luan beijando outra na minha frente. Bom eu iria ver isso a qualquer o hora, tinha que cair na real.

O carro parou.

Saímos e fomos para perto da multidão. O nervosismo estava pior, agora faltava pouco muito pouco.

Até os proximos capitulos ....

Beijim Danielle