Leia também

quinta-feira, 24 de março de 2011

capitulo 8 de Em pleno Rio de Janeiro

VIII

Continuamos ali naquele bendito sofá. Testemunha de muitos beijos e abraços que tinha com Luan ao longo dos dois meses. Meu pai não se incomodava com as vistas de Luan. Meu pai confiava em mim. Tudo bem que eu não estava tão digna da confiança nos últimos dias, mas ele não precisava saber. A única coisa que meu pai dizia era “minha filha tome cuidado, quando estiverem sozinhos, se for fazer algo com ele, previna-se. Não quero netos agora sou muito novo pra isso.” Eu ria toda vez que ele falava assim.
Meu pai, chegando aos 50, muito novo pra isso? Eu que era nova pra isso: ser mãe. – Acho que esta na hora de ir ao ginecologista. Pensei. Meu pai estava com 46 anos, boa forma física. Um gatão. Aposto que tinha namoradas por ai. Mas nunca me contou. Também não queria saber. Ver meu pai beijando outra sem ser minha mãe seria estranho. Luan acordou-me dos meus pensamentos.
- Um beijo pelos seus pensamentos. – disse-me.
- Nem queira saber... Estou pensando no meu pai e sua frase: “minha filha tome cuidado, quando estiverem sozinhos, se for fazer algo com ele, previna-se. Não quero netos agora sou muito novo pra isso.” – Repeti  a frase que invadia meus pensamentos e ele sorriu. Na verdade gargalhou. E, diga-se de passagem, é maravilhosa. É Andreza a cada dia mais encantada por Luan Santana. Mais uma vez meus pensamentos invadiam-me.
- O sogrinho tem razão! Somos novos pra isso. Acho que vou aumentar meu estoque de preservativo. – sorriu descaradamente.
- Luan! – bati em seu peito ainda nu. – Ei! Vista uma camisa! Assim fica difícil sabia? – Ele pegou sua camisa e a vestiu, voltando a me abraçar.
Silêncio. Só sentia Luan me acariciar. Isso era muito bom. Arrepiava-me às vezes. Um som de chave na fechadura. Já sabíamos que era meu pai. Ajeitamo-nos no sofá e eu liguei a TV.
- Oi meninos! – Meu pai espantou-se conosco. – achei que estariam no quarto.
- No quarto pai? O que faríamos lá? – Perguntei inocente.
- Não quero nem imaginar! Minha filha nas mãos desse gavião ai? Ai, ai... – Suspirou e saiu sorrindo.
- Gavião? Que coisa antiga pai. – Eu e Luan caímos na risada.
- Só meu pai mesmo. Se fosse outro já tinha te expulsado daqui Luan!
- É verdade. – Luan concordou. Continuamos vendo TV.
Já era noite e meu pai finalmente se sentou conosco.
- Nossa pai, finalmente! – Falei feliz com sua presença. Assim não teria que resistir as caricias de Luan.
- Ah minha filha muita coisa pra ajeitar pro trabalho. Mas agora é só descanso. O que estão vendo?
- Desenho! – Luan disse entediado.
- Ei! Eu gosto Luan, se não gosta porque não pediu pra mudar o canal?
- Não quis discutir com você Andreza. Só isso!
- Ah! Seu Pedro! – Luan falou parecendo se lembrar de algo.
- Só Pedro, Luan, por favor.
- Ok. – concordou Luan – Então, Pedro. Eu quero que o... – pareceu pensar no que ia dizer – Você me deixe namorar sua filha! – continuou Luan rápido e ligeiro.
Meu pai sorriu e me olhou. E eu olhei pra Luan espantada. Não esperava. No mínimo, Luan tinha que falar comigo primeiro. Não é esse o cronograma de um pedido de namoro?
- Luan... – falei engasgando-me – Pai pode me deixar só um pouquinho a sós com ele. Precisamos conversar.
- Mas já vão fazer DR antes do namoro começar?
 - Pai! – Exclamei. Meu pai saiu sorrindo e deu uma piscada pra Luan.
Fuzilei Luan. Ele ficou meio que surpreso com minha reação.
- Você não quer namorar comigo, é isso?
- Não é isso Luan. Mas acho que deveria ter me pedido antes né? E se eu não quisesse? Ia ter que aceitar só pra não te deixar sem graça na frente do meu pai?
- Então você não quer? – Perguntou-me.
- Eu quero Luan. – Disse sorrindo. – Mas já vou te avisando. Não espere de mim um EU TE AMO porque ainda não é isso que sinto. Eu gosto de você, de estar com você, seus beijos, seus carinhos, tudo. Mas tenho medo, entenda. Não quero sofrer novamente.




Continua!


Divirtam-se!!!

PS: o capitulo nao acabou.. é q falta terminar a correçao e a Dani ainda nao me mandou... batam nela ok?



 Beijos doces. Andreza

Um comentário: