Capitulo 60
Como a
vida é cheia de pegadinhas né verdade? Nunca pensei em dizer, EU SOU MÃE... Ainda
mais sou mãe dos filhos do LUAN SANTANA meu ídolo, meu amigo, o amor da minha
vida.
Luan sempre dizia que só quem sonha consegue alcançar, tem hora que acho que
ele tem razão nisso, pois se eu não sonhasse nada disso teria acontecido. Eu
não o teria encontrado, eu não teria engravidado de dois anjos. Meus filhos,
meus dois pedacinhos de chocolate, cada gota de lagrima que foram pingados em
meu rosto, cada sofrimento que passei, e cada decisão que tomei, foi por eles,
foi pra eles. Para Luan e meus filhos, digo NOSSOS filhos. Não posso e nem devo
negar isso jamais, também se eu pensar em negar que os gêmeos são filhos do
Luan, ele cortaria minhas orelhas e grampearia em meu pescoço.
Apesar de nossas diversas brigas, eu o amo. O Luan sempre foi muito bom pra
mim, ele só não assumiu a paternidade antes, pois nem sabia que era pai. A
burra aqui escondeu tudo desde o principio, ainda me pergunto pra quê fiz isso,
não sei exatamente o motivo, posso usar a desculpa que era pela proteção da
carreira grande como um grande artista brasileiro que Luan vem carregando
durante anos, mais na verdade não contei nada por medo, medo de tornar a vida
de Luan um inferno com as responsabilidades que a paternidade trás. Apesar de
que somos muitos novos também, nossa idade que sinceramente é muito pouca pra
tanta responsabilidade vai deixando toda aquela farra de adolescentes e nos
tornando adultos, afinal vamos criar e educar duas crianças, não é uma são
DUAS, trabalho em dobro.
- Pamii... – Chamou uma voz
conhecida, logo depois fui perceber que havia cochilado tempo de mais. Ouvi ao
longe choro de crianças, meus filhos haviam acordado.
- Aí... Dormi de mais né –
Falei me sentando na cama.
Caio que
estava aos meus pés, se levantou e foi pegar Breno que não parava de chorar.
Tava na hora do bezerro mamar.
Enquanto
amamentava meu filhote, Caio brincava com Nicole no colo.
- Vou sentir muitas saudades
deles... – Suspirou Caio brincando com a mão de minha filha.
- E nós iremos sentir sua
falta – Suspirei logo em seguida.
- Mas o melhor pra
eles é perto do pai... Eu queria ser o pai deles, tenho inveja de Luan por
isso.
- Inveja? – Perguntei
assustada. Como Caio podia invejar alguém? O garoto tem de tudo, é lindo, é
rico, tem uma carreira incrível na área que ama.
- Eu o invejo pois ele pode
amar e ser amado...
- Caio... – Tentei
interrompê-lo mais Caio não deixou, fique observando seus olhos atentos em
minha pequena que já havia voltado a dormir.
- Eu sinto inveja dele pois
o Luan ama alguém que o ama... – Caio respirou fundo, se levantou e colocou
Nicole no berço.
Não consegui dizer nenhuma palavra, as lagrimas já começavam a cair. Como dizer
adeus a Caio? Como levá-lo ate aquele aeroporto e não sentir vontade de voltar
pra Bélgica e viver o resto de minha vida ao lado dele. Eu amo Luan, mais Caio,
Caio era mais do que meu amigo, ele era meu irmão, meu anjo da guarda, aquela pessoa
que sempre esteve ali pra me levantar e não deixar cair jamais.
- Me promete uma coisa? – Pediu
ao voltar a se sentar ao meu lado. Não respondi, fiquei de cabeça baixa olhando
fixamente meu filho que ainda se amamentava.
- Me promete que nunca vai me
deixar? Promete-me que vai sempre me mandar noticias e vai lá me ver? Por
favor, Pam... Não me deixa sozinho não... – Pediu Caio.
Não consegui ficar longe dele por muito tempo, logo o envolvi num abraço
apertado, um abraço dolorido. Chorei em seu ombro, molhando sua camisa azul
marinho que dava tão certo com o tom de sua pele.
- Fica calma Pam... Vai dar
tudo certo não chora não ta? – Consolou-me passando as mãos sobre meu cabelo
despenteado.
Seria difícil dizer adeus, despedidas não é comigo ainda mais quando estou
despedindo de alguém que ira me fazer muita falta. Meus amigos Caio, Graziiy,
Moises e meu nego João Pedro. Alguns meses atrás pensei que não teria mais
caminho pra mim, que não conseguiria criar meus filhos, que estaria sozinha do
começo ao fim de minha jornada, mais eu estava enganada, aqueles três sempre
estiveram comigo, pro bem e pro mal, SEMPRE... Agora eles não vão estar mais.
O Luan... O Luan me faz sorrir, me faz pensar que existe uma coisa boa na vida,
não é só tristeza, não é só solidão, ele me faz acreditar que o amanhã vai ser
melhor, que no dia seguinte algo de bom vai acontecer, é como o amanhecer, ele
sempre vêem depois da escuridão.
Tomei um banho logo após Breno dormir, Caio ficou olhando meus filhos caso
acordassem.
Arrumei-me rapidamente, os arrumei também. Graziiy logo bateu na porta
segurando seu filho, Moises estava logo atrás com as malas, não era muita coisa
dava pra carregar tranqüilo.
Saímos em silencio do hotel. Não quis dirigir, meu coração batia acelerado,
minhas mãos tremiam pior que vara verde, mal conseguia respirar, precisava me
tranqüilizar pois passaria mal.
Caio foi dirigindo, calmo pelas ruas do Rio pouco movimentado. No carro o
silencio era perturbador, pelo menos o silencio na parte da frente do carro,
entre mim e Caio.
Graziiy conversava com Moises sobre nossa cidade em Minas Gerais, não quis
prestar muita atenção, estava preocupada em outra coisa. Não queira chorar ao
me despedir de Caio, não queria deixá-lo ir. Mais meu lugar era ao lado de
Luan, meus filhos precisavam de um pai, e eu precisava de meus filhos.
Nem percebi quando Caio parou no estacionamento do aeroporto. Estava na hora, não
demorou muito pra uma voz desconhecida os chamar. Minhas lagrimas também não
demoram a escorrer. Abracei Graziiy.
- Eu vou sentir tanta falta
sua – Chorei.
- Ih... Sem drama Pam... Daqui
uns dias to de volta pra te amolar um tiquinho.
- Só um tiquinho?
- Só um tiquinho – Sorriu
me abraçando novamente.
- Juízo aqui pelo amor de
Deus, pois vou ta longe e não tenho como te acudir se fizer algo de errado...
- Ta bom... Eu tenho juízo
ta – Sorri em meio ao choro.
Larguei Graziiy e fui abraçar Moises, um abraço rápido sem muitas lagrimas,
mais só alguns beliscões em minhas bochechas.
- Se cuida ta bom? Manda
noticias ta Pam – Lembrou dando-me um beijo no rosto.
Soltei-me de Moises, e de cabeça baixa senti um braço me envolvendo, me
entreguei deixando as lagrimas caírem sem dó.
- Para de chorar Pami... Ninguém
morreu...
- Eu to morrendo...
- Exagerada – Sorriu Caio –
Você vai ficar bem?
- Vou tentar... – Falei
soluçando – Me liga assim que chegar?
- Vou te ligar, de cinco em
cinco minutos pra ver se você não fez nenhuma loucura...
- Promete?
- Prometo!
Sorri um pouco aliviada, mais a dor não tinha passado. Era tão difícil dizer
adeus a Caio. Quando ele passou pelo portão de embarque me senti tão sozinha,
um vazio me tomou por completo como se não tivesse mais ninguém comigo, como se
minha alma não fizesse mais parte de meu corpo, como se meu coração ficasse sem
uma metade, a metade que Caio levou de mim.
Peguei meus filhotes e voltamos pro carro. Rapidamente fui pro hotel de Luan,
precisava do meu amor comigo, precisava da parte que faltava de meu coração
junto de mim, a parte maior que foi tirada.
- Como foi a despedida? – Perguntou
Luan fazendo carinho em minha cabeça.
- Dolorida... – Respondi
ainda soluçando.
- Calma meu amor, ele se
foi mais eu to aqui... To aqui pra cuidar de você, pra ficar com você... – Consolou-me
Luan. Aconcheguei um pouco mais em seu colo.
Logo a graça acabou Nicole acordou querendo leite. Levantei e a envolvi em meus
braços. Nicole sugava meu seio com força, estava com fome minha bixinha. Luan
observava o carinho que fazia nas mãozinhas de nossa filha.
- Tão pequenina né Pam – Suspirou.
- É, né... Tem hora que
tenho até medo de pegar, eles são... – Respirei fundo – Sei lá, pequenos, frágeis...
- Somos pais!! – Sorriu
Luan olhando em mim.
- Sim... Somos pais...
- Agora vamos ser pais de
verdade, quando você vier morar em Londrina comigo e com minha família...
- Luan eu queria conversar
com você sobre isso – Respirei fundo – Eu estava pensando sobre esse negocio de
ir morar em Londrina com você e sua família, acho que não vai da muito certo.
- Não vai dá muito certo?
- Não Luan acho que não vai
da meu amor...
- Por que? Como assim Pami,
não to te entendo...
- Luan... Todo mundo já
sabe que agente ta “junto”... Tipo pelo menos meus amigos e sua família já
sabem... Eu aceitei morar em Londrina com vocês, só que eu tenho uma condição a
fazer.
- Que condição?
- Que você me deixe morar
em uma casa fora do condomínio que vocês moram, e que me deixe seguir minha
vida, como Pamela uma Tec. Em Enfermagem e que trabalha pra poder criar seus
dois filhos.
- Pera aí, me deixa ver se
entendi... – Luan se levantou da cama mais logo voltou a se sentar novamente – Você
está querendo trabalhar e morar fora do condomínio?
- Sim! – Confirmei.
- Nada feito, você não vai
morar fora do condomínio, eu preciso que você e meus filhos fiquem perto de
casa em um lugar que esteja a minha vista.
- Ou é isso ou eu não vou
pra Londrina e me viro em outro lugar...
- Ah muié cabeça dura.
- Eu não sou cabeça dura
Luan – Aumentei o tom de voz.
- Ta... Fica calma não
vamos brigar, nossos filhos estão aqui esqueceu? – Luan respirou fundo tentando
se acalmar olhou Nicole que ainda mamava – Vamos ver isso Pam... Você ta
querendo trabalhar?
- Eu quero trabalhar e
quero voltar a estudar.
- Ta certo Pam, eu também
acho que você deve voltar a estudar... Mas morar fora do condomínio?
- Eu não quero morar
naquele lugar Luan... As pessoas são esquisitas – Resmunguei.
- São esquisitas? Ta me
chamando de esquisito?
- Não né... Você não... Eles.
- Vamos fazer um trato... Você
volta a trabalhar e a estudar, e fica morando no condomínio em uma casa nossa.
- Nossa? – Perguntei
espantada.
- Nossa! – Disse Luan
sorrindo e se inclinando pra me dar um beijo, desviei. Seus olhos me vidram
assustados.
- Desculpa, mas temos que
conversar sobre isso também Luan.
- Ah não Pam! Você não vai
começar né?
- Eu não to começando nada
Luan. Mas as coisas não são da maneira que você esta pensando.
- De que maneira é Pamela?
Você não vai começar com aquela historia de que...
- De que seus fãs vão ficar
magoados com você e que eu vou estragar sua vida. Sim! Eu vou começar com
aquela historia, pelo menos agora... Eu não to preparada Luan, to com medo – Abaixei
minha cabeça, realmente era muita coisa pra mim, era um fardo muito grande pra
carregar, filhos, cantor, namorado, ídolo, fãs, amigos, família, casa, trabalho
– Me deixa pensar, não vamos levar isso há um grau mais alto que já fomos.
Luan não disse nada, respirou fundo e me abraçou, acho que não era só eu que
estava com medo. Nos olhos de Luan isso era bem vidente...
Continua....
Ppsta maiis por favor.
ResponderExcluiraaaaaaaaaaaaaaa para fala serio ? eu não pensava duas vezes cara ! Pamela é muito sem noção kkk
ResponderExcluirpOSTA MAIS @FCluantesLS AQUI
ResponderExcluirmais posta mais*
ResponderExcluiraaaaah a pami sempre cabeça duraa neh o luan querendo da uma vida melhor pra ela e os bebes e ela fazendo de dificil de novoo vamo ver aii neh Dezaa KKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirRaquel akii
Aaah essa muié tem uma cabeça dura, pq não aceitou de cara...
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