Esueci de Te Esquecer...

Capitulo 61

            Ficamos algumas horas no meu hotel, conversando sobre como iríamos fazer de nossas vidas dali por diante. Concordamos em não contar aos fãs que estávamos juntos, que avisaríamos a eles que eu iria morar em Londrina junto com a família de Luan. Não foi fácil a reação, imaginei que não seria. Despedi de Deza no dia seguinte, minha nova vida iria começar, minha historia começaria a ser contada de uma forma diferente do que planejei pra ela, desta vez não seria apenas uma escritora, teria um escritor, meu Luan Rafael Domingos Santana, eu não estava mais tão sozinha assim.
Deza on:
Nossa nunca imaginei que Pamela iria morar com Luan, ela é muito cabeça dura. Bom, morar com Luan ela não vai, por que ela não quis. Mas ela concordou em ficar uns dias na casa de Luan...
Foi complicado ir ao hotel de Luan, aquele em que eu trabalho e ver Pami com suas coisas, Luan com sua mala habitual. Eu ia ficar sem ver minha amiga por mais um longo tempo.
- Vou sentir saudades amiga! – Disse abraçando minha amiga.
- Você não vai se livrar de mim assim não Deza. Eu vou te ligar e Luan sempre que vier pra cá eu vou me esforçar pra vir também. Se tiver tudo calmo por lá né? Quero voltar a trabalhar e estudar...
- Ai se vier, me fará muito feliz viu! – Dei um beijo longo no rosto de Pami, nos filhos dela e fui falar com Luan que nos olhava.
- Luan promete que vai cuidar muito bem da minha amiga?
- Prometo minha linda. – Disse-me beijando minha testa.
- Se você não cuidar dela, eu vou a Londrina buscar ela e os gêmeos. – Cai na gargalhada, sabia que Luan ia cuidar muito bem dela.
Deixei os quatro irem, não podia fazer mais nada né? Nessa hora meu celular tocou, era Guilherme.
- Deza?
- Eu.
- Como você ta?
- Precisando de colo, minha amiga acabou de sair, ela ta indo morar com o Luan.
- Você quer vir pra cá? Eu posso te dar colo. – Disse Gui com uma voz manhosa. Eu ri em silencio.
- Quero. Ainda tenho tempo antes de pegar no batente aqui.
- Que bom. Hoje eu to de folga, posso cuidar de você com calma, e depois eu te levo ai pra você poder trabalhar.
- Obrigada Gui. To precisando mesmo de cuidados...
Pami on:

Três meses depois:

            A vida ainda estava corrida, comecei a trabalhar no hospital principal de Londrina, maternidade. Era bom, estava fazendo o que eu gostava. Foi ate fácil arrumar um emprego, o difícil foi arrumar uma babá pros meus filhos, Luan foi enjoado na escolha, acabamos ficando com a Karine, ela era uma moça bem novinha, mais de bom coração, tinha boas referencias.

            Meus estudos? É eu sou rápida no gatilho, fiz vestibular pra tentar medicina na faculdade federal de Londrina, fiquei meia com pé pra trás, afinal quando começasse a estudar não teria muito tempo pras crianças, meus filhos ficariam a maior parte do dia sem a mãe por perto, e eles ainda eram pequenos. Mais a mãe de Luan me apoiou e disse que ajudaria a cuidar deles, fiquei mais tranqüila. Dias depois o resultado saiu, fui selecionada, no começo do ano seguinte eu seria a mais nova aluna de medicina da faculdade federal de Londrina.

            Comprei uma casa no condomínio de Luan, na verdade ele comprou pra mim né. Bem simples, foi do jeito que eu queria. Os moveis a mãe de Luan escolheu, eu não gosto de loja e também nem tive tempo pra comprar. A casa era pequena mais aconchegante, tinha dois quartos, o meu e o dos meus bebês. A cozinha lembrava-me a da casa de Caio; lembrei-me das refeições alegres feita por lá em meus momentos tristes. Saudades, não tive muitas noticias desde quando foram embora, poucos telefonemas, e-mail’s... Isso me cortava a alma.

Eu precisava ir pra Bélgica, precisava ver o meu amigo, levar Nicole e Breno pra Caio ver, e sem falar nas minhas coisas que grande parte tinha ficado por lá. Graziiy disse que viria em poucos dias, mas já fez três meses e nada. Ai essa minha prima...

Eram 14 hrs tinha dispensado Karine, meus filhos já haviam tomado banho e só faltava colocá-los no berço, estava morta de canseira, precisava de um banho e cama logo depois.

Enrolei meus pequenos, estava colocando Breno no berço, quando a companhia tocou. Fui atender correndo antes que tocassem outra vez e eles acordassem.

- Ai Luan! Quase que acorda as crianças... – Reclamei assim que abri a porta e dei de cara com Luan parado feito múmia.

- Poxa queria vê-los. Aproveitar o dia de folga que é muito raro.

- Pois é – Respirei fundo ainda parada na porta – Ah... Entra, toma um café comigo. Daqui a pouco eles acordam. – Nossa quem diria, eu chamando Luan pra um café.

Eu e Luan estávamos juntos... Mas to na tentativa de manter uma relação “bons amigos” pra os de fora. Vai que alguém vê a gente cheio de carinho e cai na mídia? Nem posso imaginar...

Luan entrou e fomos direto pra cozinha.

- Ta gostando da nova casa? – Perguntou olhando a decoração.

-To sim, só acho ela muito grande pra mim e nossos filhos. – Disse pegando a cafeteira.

- Grande? Essa é uma das menores no condomínio!

- É. Olhando pela sua... Essa é pequena mesmo. – Disse sorrindo, ao me lembrar dos dias que passei na casa de Luan, nossa foi a maior bagunça, me perdi três vezes lá dentro.

- E os passeios com os pequenos pelo lago? Ta fazendo?

- Quando tenho tempo, sim, quando não é a Karine quem o faz.

- Que bom que ela cuida muito bem dos nossos filhos. – Disse Luan se aproximando de mim... E eu conheço essa cara dele. Segundas intenções – E eu to vendo que você também precisa de cuidados. – Sorriu pegando-me pela cintura.

Luan começou a me dar leves selinhos, fechei meus olhos e me deixei envolver. Luan me puxou pra mais perto, pude então sentir seus beijos com mais intensidade, sua língua pediu passagem, cedi. As mãos de Luan me apertam ainda mais e vão pra minhas coxas, as apertando. Perdi o ar.

- Saudade disso. – Sussurrou em meu ouvido. Não tínhamos muito tempo pra ficarmos juntos, quando não era nossos serviços eram nossos filhos.

- Eu também. – Colei novamente meus lábios nos de Luan, segurei em suas costas e o puxei pra mais perto de mim.

Luan me pegou no colo, colocando-me na bancada da cozinha, me deixando mais alta que ele, meus seios na altura de seus olhos, maiores que o normal por causa do leite, fizeram Luan os admirar mais que o normal. Luan passava suas mãos por eles o admirando.

Finalmente, Luan colocou seus lábios sobre eles dando leves beijos me arrepiando toda... Minhas mãos seguravam os cabelos de Luan. Minhas pernas o prenderam pela bunda, as mãos de Luan estavam bem atentadas naquele dia. Chegando a minha bunda ele a aperta, me fazendo soltar um gemido.

- Luan se fizermos muito barulho vamos acordar as crianças...

- Então fique quieta, pois quem ta falando é você. – Disse abocanhando meus seios outra vez. Suspirei.

Luan começou a soltar meu short de minha cintura e começou a me despir, deixando minha calcinha amostra. Com suas mãos ágeis foi me tocando com delicadeza enquanto me beijava, eu estava ficando cada vez mais excitada. Eu em uma manobra que nem mesmo sei como, consegui fazer Luan ficar só de sunga.

Comecei a massagear seu membro... Seus beijos transbordavam desejos e Luan às vezes soltava uns pequenos gemidos, a respiração já perdeu a harmonia, já ofegávamos. Luan me desceu da bancada e pegando uma das minhas pernas e colocando em sua cintura, me fazendo assim sentir sua excitação em minha intimidade.

Eu o queria e ele também. As mãos de Luan em minha bunda e ora em minha intimidade não dava pra negar. Quando eu finalmente conseguir fazer Luan se livrar de sua sunga e Luan colocado minha calcinha de lado e se preparando pra penetração. Ouvimos um som muito familiar, mas que naquela hora não nos agradou muito.

- Não acredito... Logo agora? – Disse Luan apoiando sua cabeça em meus ombros parecendo frustrado.

- Luan, são nossos filhos. – Disse ainda entre os beijos.

- Não é nada, não sai daqui Pam!

- Luan eles devem estar com fome... Eu preciso ir.

- Droga... Eu vou com você. – Disse Luan desapontado, colocando sua sunga.

Vesti meu short, a blusa foi só fechar os botões, Luan não havia tirado, só aberto mesmo. Fui ate os meus filhotes acompanhada de Luan. Era Breno com fome.

- Esse menino é um guloso, adora um peito hein filhão! – Brincou Luan.

- Puxou o pai! – Disse sorrindo pra Luan. Que ficou sem graça entendo o que eu quis dizer...

Continua....