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domingo, 1 de maio de 2011

Em pleno Rio de Janeiro


XX

Finalmente em casa! Saudades. Eu fiquei três dias fora de casa e senti muitas saudades em especial da minha cama. Incrível como damos valor às coisas pequenas quando estamos longe. A primeira coisa que fiz foi chamar meu pai que quando me ouviu logo apareceu na sala sorridente. Eu corri pra lhe dar um abraço. Não consigo ficar muito tempo sem ele. Na verdade não sei o que faria sem meu pai na minha vida.
- PAAAAAAAAAAAAAI! – é fiquei parecendo uma criança, mas pra ele ainda sou sua filhinha né? Então porque não agir assim às vezes? O abracei com vontade, imersa na saudade. Eu nunca o abracei dessa forma, não sei o que me deu, mas precisava abraçá-lo assim. – Eu te amo pai. – disse com sinceridade. Luan pigarreou e sorriu. 
- Assim eu fico com ciúmes.
- Ah Luan pra esse aqui você perde! – eu disse sem medir as palavras. Ele encarou o chão sem graça. – Ah, amor, mas você tem um espaço enorme no meu coração viu. Mas é que sem ele aqui – falei olhando pro meu pai. – Eu não existiria e você não teria a mim.
- Verdade. – Luan me falou sorrindo indo pra um abraço triplo.
- Luan você é como um filho pra mim. Cuidando bem da minha menina, me deixa mais feliz ainda. – Meu pai disse pra completar essa cena ternura. Mas fala a verdade, não é bom estar nos braços de quem se ama? Então eu estava duplamente feliz!

Hora de dormir. E por mais que a saudade da minha cama me fizesse querer desejar me deitar sobre ela e descansar eu não consegui. Pedi a Luan que dormisse comigo. – já estava virando hábito em minha vida – que aceitou. A noite estava fresca, janela aberta e a brisa invadia meu quarto refrescando o ambiente. Mas eu não conseguia dormir, minha mente não parava um segundo de funcionar, lembrava de cada detalhe de minha vida desde o primeiro momento em que pisei em solo carioca. O sorriso do meu pai ainda no avião. A risada de Pamela no outro lado da rua, quando eu cheguei ao meu novo prédio. O dia em que vi Luan pela primeira vez, o dia em que nos conhecemos na boate. Foram muitos os meus pensamentos, que me deixaram completamente inquieta naquela cama.

Luan on:

Andreza não parava quieta na cama, se mexia toda hora e parecia impaciente, eu tinha que dar um jeito nisso ou então eu também não dormiria aquela noite.
- Amor esta tudo bem? – perguntei um pouco preocupado, afinal ela havia passado mal naquela tarde.
- Não Luan só não to conseguindo dormir. Desculpa se estou te atrapalhando. – ela me falou sem ao menos olhar pra mim. Eu comecei a acariciar seus cabelos tentando acalmá-la. E logo tive uma idéia que com certeza faria ela se acalmar e dormir tranqüilamente. Ou não. Levantei-me da cama fui até uma mesinha que tem no quarto dela e comecei a mexer nuns frascos e encontrei um óleo corporal que é muito cheiroso. Eu adoro quando ela usa esse óleo. Agora sei qual é. Voltei pra cama disposto a fazer uma massagem bem relaxante na Deza. Ele merecia né?       
- Amor vou te ajudar a relaxar – falei puxando seu edredom. Ela nem se mexeu, apenas sorriu e resmungou algo como: adoro. Umedeci minhas mãos com o óleo, as friccionei pra aquecer minhas mãos e comecei a massagem por seus pés. Lisos, macios, eu os apertava com calma, massageava com carinho. Andreza respirava fundo parecendo gostar. Uma vez ou outra repuxava o pé por causa de cócegas. Resolvi então ir até sua panturrilha, gordinha, porém firme. Minhas mãos não só massageavam Andreza, elas também a acariciavam, eu já não queria que ela dormisse, mas sim relaxassem corpo e mente pra me receber em seus braços. E assim continuei massageando seu corpo, minhas mãos sempre úmidas pelo óleo corporal, o perfume começava exalar naquele quarto me deixando mais desejoso pelo corpo da Andreza. Tê-la em meus braços já era uma necessidade pra mim. Minhas mãos subiram mais um pouco, coxas, bem gostosas por sinal, senti Andreza se arrepiar. Um bom sinal. Agora suas costas eram meu alvo. Eu tive que me sentar em suas pernas pra massagear suas costas que estavam tensas. Dediquei-me um pouco mais a ela. Não satisfeito em apenas acariciá-la comecei a beijar suas costas, assim, o perfume daquele óleo que pra mim já se transformou em algo afrodisíaco, penetrou com mais facilidade ao meu nariz. Meus lábios eram puro desejo e meu membro também demonstrava o mesmo. Andreza? Essa só sorria percebendo minha excitação.
- Sente como você me deixa amor – Eu falei bem próximo ao seu ouvido e a senti arrepiar. Beijei sua orelha e dei uma leve mordida. Eu já não estava mais conseguindo me concentrar na massagem que eu fazia.

Luan off:

Eu não estava realmente, conseguindo dormir. Luan preocupado me pergunta o que estava acontecendo eu respondi a verdade. Ele saiu da cama e isso me assustou precisava dele ali pra me acalmar. Mas logo ele volta, pra minha alegria, e começa a me fazer uma massagem maravilhosa. Eu comecei a relaxar realmente. O perfume do meu óleo corporal favorito entrando em minhas narinas estava me relaxando. As mãos do Luan de suave passaram a ficar mais firme, maldosas. Chegando a minhas costas percebi que eu estava tensa mesmo, mas logo foram sendo quebrado pelas mãos de Luan, meu corpo foi relaxando e um sorriso involuntário se moldou em meu rosto. Logo sinto os lábios de Luan em minhas costas. Ai sim eu começo a sorrir. Luan não perde uma oportunidade. Ele se aproxima de meu ouvido e diz:
- Sente como você me deixa amor. – E ele logo pressionou sua ereção em minha bunda. Mais um sorriso. Dessa vez maliciosa. Luan beijou minha orelha e deu uma mordida leve. Acho que agora eu não durmo mesmo! Virei-me de frente a ele.
- Eu não resisto quando você esta assim Luan! – Sorri maliciosamente, Luan entendendo o recado, começou a me beijar. Suas mãos ainda lambuzadas de óleo corriam por meu corpo com facilidade me despertando desejos e distribuindo choques por todo o meu corpo. Nossos movimentos eram intensos e profundos, havia sentimento nesses beijos. Não que nos outros não havia, mas esse era como uma confirmação mutua de amor. Minhas mãos foram para seu cabelo e eu os puxava e o arranhava com carinho. Luan me olhou nos olhos e sorriu ao morder meus lábios. Beijou meu queixo e traçou um caminho até meu pescoço. Deliciei-me com seus carinhos por ali. A minha blusa impedia um contato mais direto com a minha pele. (Não! dessa vez eu não estava dormindo nua), mas em questão de segundos ela já estava parando no chão. A mão firme de Luan apertava um dos meus seios enquanto seus lábios suaves beijavam o outro. Eu fechava meus olhos e curvava meu corpo demonstrando absoluto prazer.  Minhas mãos a essa altura já estavam no cós da Box de Luan. Eu o arranhava por ali e isso fazia com que ele friccionasse mais ainda seu membro ereto sobre mim. Eu já não estava mais agüentando tanta tortura, ainda mais em câmera lenta. Pois essa era a sensação que eu tinha. Que cada movimento nosso era em Slow Motion e a sensação era eterna até o próximo toque. Eu começava a suar e Luan também. Sua boca que já havia passado por minha barriga agora estava no cós da minha calçinha. Ele pra me provocar passava apenas a língua por ali. Eu sorria com sua malicia. Ele arranhava minha cintura. Apertava-me e eu inclinava pra ele minha intimidade como se implorasse pra que ele fosse até lá e me enlouquecesse. Menino esperto esse Luan! Porque ele entendeu direitinho e no segundo seguinte ele estava lá, retirando minha calçinha, sorrindo pra mim. E eu o olhando mordendo meus lábios. O clima ali não era só de sexo, havia amor naquele ato e eu estava me sentindo completamente realizada! Luan tocou minha intimidade me fazendo suspirar e sussurrar algo que eu mesmo não consegui identificar. Era tesão demais pra mim. Não sabia até quando eu agüentaria aquilo tudo.
- Luan, por favor, acabe com isso! Eu não agüento mais. Eu te quero em mim. Agora e pra sempre. – minhas palavras foram proferidas. E Luan pareciam nem ligar pra elas, continuava a me torturar. Resolvi me virar, e acabei conseguindo mesmo por baixo dele ficar numa posição contraria, conseguindo assim retribuir o sexo oral que ele me dava. Não demorou muito, apenas algumas sugadas em Luan pra ouvir o que eu mais queria.  - Entendi Andreza! – foi só o que ele me disse. Luan se levantou indo buscar a camisinha. Eu me levantei também ficando de joelhos na cama. Luan devidamente revestido me beijou com toda volúpia. Trazendo meu corpo pra mais perto do seu. Suas pernas foram relaxando e ele se sentou na cama beijando meu corpo, me segurou pela cintura me colocando perfeitamente encaixada sobre seu membro. Eu perdi o chão, melhor a cama! Senti-me no céu. Sentir Luan em mim era tudo o que eu mais queria. E ele estava ali. Demonstrando pra mim na forma mais genuína e antiga o amor que tinha por mim. Unindo-nos, nos tornando um só corpo, numa só carne! Agarrei-me em seus cabelos pra conseguir equilíbrio e as mãos de Luan espalmaram minhas costas. Eu comecei a dar o ritmo do amor que fazíamos naquele quarto. Suas mãos desceram pelas minhas costas apoiando-se em minha bunda, ajudando-me com os movimentos. Por um instante eu olhei em seus olhos, me perdi no tempo. Meus olhos não conseguiram mais encontrar outro foco se não os olhos dele. E ele também não parava de me olhar. Era sintonia demais pra duas pessoas. Num movimento mais profundo eu encontrei o ápice do prazer. Luan logo me acompanhou. Um beijo apaixonado selou nossa noite de amor. Meu corpo finalmente relaxou sobre o dele. E Luan jogou delicadamente meu corpo em cima da cama e se deitou ao meu lado, assim que se livrou da camisinha usada e agora sem utilidade.          Deitou-se ao meu lado respirando fundo, beijando minha testa.
- Eu te amo nunca se esqueça disso tá? – disse-me enquanto me abraçava aconchegando-me ao seu peito.
- Impossível eu esquecer Luan, você me lembra disso todo momento. – sorri.
- E te lembrarei pra sempre, minha pequena, pra sempre.




Fim!!!

 Aguarde a proxima fic! que sera a : Amar (o idolo) Não é Pecado.

Beijos, Andreza.

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