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domingo, 24 de abril de 2011

Em pleno Rio de Janeiro


Continuaçao do 16

Eu comecei a sorrir com esses pensamentos, Luan começou a rir que contagiou Pami e Fernando, no fim riamos feitos babacas, sem o menor motivo.

- Tenho que confessar que me mudar para o Rio de Janeiro, foi a melhor coisa que me aconteceu. Vocês são maravilhosos comigo. Eu estou muito mais feliz aqui que quando estava em Minas. – falei olhando pros meus dois melhores amigos e logo depois olhando pra Luan. Que é o verdadeiro motivo de toda minha alegria. Eu havia aberto meu coração naquele momento. Coisa que não costumo fazer normalmente. Naquele meio só faltou o Juliano. Mas como já falei uma vez, ele não curtia muito essa coisa de casais. Ele sempre fugia.  De repente eu tive uma idéia. – Que tal a gente viajar? – falei assim do nada, todos me olharam e sorriram parecendo gostar da idéia. Pami deu idéia de irmos a Arraial do Cabo, região dos lagos. Segundo Pamela, lugar de praias lindas. – A não Pamela, praia nos temos aqui. Vamos pras montanhas? – eu pedi.
- A então vamos pra Petrópolis. Lá é lindo, é a cidade do Rei Dom Pedro II. Eu cuido disso, Andreza. – falou-me Fernando já pensando nas coisas da viagem.
- Vamos de carro, eu dirijo. – falou Luan, levantando a mão parecendo uma criança, quando quer responder uma questão da professora. Ai! Apaixono-me cada vez mais. Rimos da expressão de Luan e continuamos a almoçar. Logo mais a noite eu falei com meu pai sobre a viagem, ele concordou. Deu-me umas coordenadas. Disse-me que seria melhor alugar uma casa, para passar o fim de semana. Logo liguei pra Fernando e combinamos que ele veria isso e dividiríamos o valor em cinco. Eu queria Juliano conosco. Era uma viagem comemorativa. Eu estava muito feliz naqueles dias e nada melhor que comemorar com os amigos não é?
Dia da viajem, acordei sorridente, já haviam passado duas semanas desde o combinado. Esperei tanto por esse dia. Eu e Pami ficamos encarregadas das comidas e roupas de cama e banho. A casa, melhor a chácara alugada, era mobilhada, mas comida e roupas de cama e banho eram por nossa conta. Os meninos ficaram com o aluguel. Eles não quiseram deixar eu e Pami pagar. Ótimo. Porque ai o dinheiro usamos pras comidas e bebidas, leves. Ice e algumas cervejas. Os meninos disseram que iam levar vodka. Tudo pronto pra viagem era só esperar os meninos chegar. Pami de tão ansiosa dormiu na minha casa. Os meninos chegam, era o nosso fim de semana, longe de tudo e de todos os responsáveis legais. Alguém ai já pode imaginar o que vai dar esse fim de semana? 


Vamos viajar?


XVII

Tudo dentro do carro, e eu me pergunto aonde nós iríamos? Porque não tinha muito espaço naquele carro. Fernando e Luan na frente, eu, Pami e Juliano atrás totalmente espremidos. Juliano ficou entre mim e Pamela. Sorridente Juliano brincou com os meninos.
- E ai rapazes, eu sou, ou não sou fodão?! Eu tenho duas e vocês dois chupando o dedo ai na frente. – caímos os cinco na gargalhada. Juliano como sempre o palhaço da turma. A viagem ia demorar umas horas. Então coloquei meu fone de ouvido e a primeira música invadiu meus ouvidos fazendo-me viajar em pensamentos. Como ainda era manhã e eu acordara muito cedo. Acabei adormecendo. Com uma hora de viagem acordei com Luan me chamando para o café da manhã.
- Amor acorda, vem vamos tomar café, ir ao banheiro, antes de subirmos a serra. – Luan me acordou enquanto me tirava do carro pegando-me no colo.
Colocou-me no chão e eu despertei um pouco mais, sorrindo pra ele.
- O que seria da minha vida sem você Luan? – Luan olhou para o céu parecendo pensar na resposta.
- Seria chata demais? Você ficaria dormindo no carro e morreria de fome no caminho de Petrópolis? E a sua vida seria um saco sem meus beijos e carinhos. – Luan disse a última frase vindo me beijar. Eu sorri segurei seu rosto com minhas mãos e o beijei.
- É seria assim mesmo! Eu não sei mais viver sem você. – falei a Luan enquanto ele se enlaçava na minha cintura. – É. Mas vamos entrar na lanchonete, antes que os outros venham reclamar. – E me soltou passando o dedo indicador no meu nariz. Fazendo-me sorrir. Fomos então caminhando pra lanchonete, mas precisamente pra mesa em que estavam nossos amigos. Eu pedi um cappuccino e um queijo quente, Luan pediu pão com queijo, presunto e um copo de café. Os meninos só tomavam um chocolate quente acompanhando Pami. Acabamos o nosso café e damos continuidade a longa e entediante viagem. Ao subir a serra, o clima foi esfriando. Eu olhava pra Pami e ela olhava pela janela. Juliano olhava pro nada e eu batucava o banco do Luan. Luan me olhou pelo retrovisor e sorriu pra mim. Não resisti e sorri também. Meu tédio foi por água a baixo. Como ele consegue me tirar de qualquer clima ruim com apenas um sorriso? Incrível. Mas umas duas horas de viagem e finalmente chegamos a Petrópolis. É lindo o lugar. O clima frio é ótimo pra namorar. Juliano logo fez uma piada.
- Preciso arrumar alguém aqui pra me esquentar. Não vou aguentar ficar de vela de vocês não. – caímos na gargalhada. Fernando e Luan deram um pedala juntos em Juliano que fez cara de dor. – AAAAi! Caramba assim vocês arrancam meu cérebro. – falou passando a mão em seus cabelos.
- Que cérebro Juliano? Não sabia que tinha! Pra mim era uma ervilha que estava nessa cabeça - disse Fernando indo abrir o porta malas do carro de Luan. – Me ajuda aqui pangaré! – falou Fernando tirando nossas malas do carro.
- Quando você me disser o que é pangaré eu vou ai te ajudar. – Luan falou rindo.
- Anda Luan, esta pesado! Essas meninas trouxeram a casa com elas.
- Engraçadinho! – resmunguei indo também ajudar. Realmente as nossas malas foram as mais pesadas. Mas não havia só roupas, ele tinha que nos dar um desconto. Juliano logo pegou as bebidas. Pami foi abrindo a casa pra que entrássemos. A chácara ficava próxima a uma mata, fazendo o clima ser bem aconchegante. A chácara era linda não muito grande, mas com espaço o suficiente pra cinco pessoas, com três quartos, uma copa para seis pessoas. Uma cozinha espaçosa, balcão. Na sala havia uma lareira. Entrei espantada com a casa, era linda. Subi as escadas e escolhi um dos quartos e me acomodei. Peguei o último. Pami ficou com o do meio e Juliano ficou como primeiro. Ele disse que não queria passar enfrente ao nossos quartos e ouvir coisas. Com coisa que ele também não arrastaria alguém pro quarto dele. Eu me acomodei no meu e arrumei as minhas coisas e as do Luan. Um final de semana com meus amigos e com meu amor. Fim de semana perfeito. Será?

Próximo a casa havia uma casa que pertencia ao caseiro, o Jorge. Ele tem uma filha. Não gostei. Que se chama Bianca, loira, bonita, diga-se de passagem. Um perigo na verdade. Espero que Juliano não se engrace pro lado dela. Não a quero perto do Luan. [Ciúmes mode on]. Eu sei Luan me ama. Mas sabe como é, é sempre bom evitar.
Já era hora do almoço, então eu e Pami fomos pra cozinha nos aventurar por lá. Fizemos uma macarronada. Todos em volta da mesa, prontos pra atacar. Em minutos já havíamos devorado todo o macarrão. Fomos pra sala onde a lareira já havia sido acessa. Por incrível que parece Petrópolis estava frio naquela sexta. Deitamo-nos pelo chão da sala. Sendo aquecidos pela lareira. E acabamos adormecendo. Todos. À tarde após o cochilo, resolvemos dar um passeio pela cidade. Vinte minutos de carro chegamos à cidade. Linda e aconchegante parecia estarmos na época de Dom Pedro. Resolvemos que iríamos visitar o Museu Imperial no sábado. Em Petrópolis também tem uma rua, a Rua Teresa, que é um dos pólos de venda de roupas, eu e Pami fizemos a festa pra desgosto dos meninos. Que só não ficaram tão chateados porque os presenteamos também. Com sacolas de compras voltamos pra chácara. 

Aconchegamo-nos na sala exaustos das compras, Juliano que não foi adentrou a sala com uma cerveja na mão. Se sentando ao meu lado, dando um pedala em Luan.
- E ai como foi o inferno das compras? – perguntou a Luan dando um gole em sua cerveja.
- Não tão ruim quanto ficar aqui com você. – Luan replicou se levantando pra pegar uma bebida.
- Amor traz pra mim um refrigerante. – Pedi a Luan que estava longe. – Amor não prefere uma ice? – Perguntou-me da cozinha. – Bebida alcoólica só mais tarde Luan. – e comecei a rir. Luan já queria me embebedar. No mínimo pra se aproveitar de mim. A campainha tocou, eu, Juliano, Pamela e Fernando, um atrás do outro parecendo um efeito dominó dissemos:
- É pra você Luan. – Caímos na gargalhada.
- Quanta preguiça! – Luan falou atravessando a sala e jogando minha bebida em minha direção. Eu pisquei pra ele que sorriu. Quando Luan abriu a porta era a Bianca, a filha do caseiro. Vestida de um short jeans curtíssimo. Uma camiseta xadrez. Luan a olhou de cima a baixo, eu vi. Mas ela realmente estava bonita. E Luan não é de ferro. Meu ciúme logo deu sinal de vida. Mas o mandei calar a boca.
- Oi! – Bianca disse com um largo sorriso no rosto.
- Oi! Precisa de algo? – Luan a perguntou mexendo em seu cabelo na nuca. Estava nervoso.
- Na verdade preciso. – E sorriu – Preciso de um homem. – Eu na mesma hora que ouvi engasguei com o refrigerante. Que ousadia! Luan tossiu e olhou pra mim assustado. – Preciso de um homem pra me ajudar a empurrar uns moveis na minha casa. Meu pai precisou sair e quero saber se alguns de vocês podem me ajudar. – a loira disse fazendo cara de pidona. Luan me olhou sem graça! Eu cerrei meus olhos, dizendo mentalmente que se ele fosse, ele morreria. Ele entendeu porque logo disse:
- Juliano, vai você porque é o único que não tem nada pra fazer.
- A não Luan to tão bem aqui! – Juliano falou se ajeitando ainda mais no sofá. Eu dei um pedala nele.
- Vai ajudar a garota, o preguiça! – Aproximei-me de Juliano e disse em seu ouvido. – De quebra você ainda ganha ponto com ela bobo. – Juliano riu safado e se levantou indo ajudar a menina. Luan fechou a porta e se sentou ao meu lado.
- Já disse que te amo, hoje? – Falou sorrindo pra mim e me abraçando. Parei pra pensar.
- Hum! Hoje não. – disse olhando em seus olhos. Luan já havia se concentrado nos meus e dava pra ver que ele sorria também. 
- Eu te amo sua linda! Depois que eu te conheci, eu fui mais feliz. Você é exatamente o que eu sempre quis. Você se encaixa perfeitamente em mim. Por isso eu te amo. – Essa parte do encaixe eu gostei. (6)

É tão bom ouvir Luan dizer que me ama! Meu sorriso sempre se abre automaticamente ao som da sua voz ao me dizer essas palavras. Logo os lábios de Luan se encostaram lentamente aos meus. Seu beijo foi terno, mas logo foram ficando intenso, as mãos de Luan foi indo em direção a minha coxa. Sua boca se soltou da minha e foi pra meu lóbulo que recebeu uma mordida. Um choque elétrico fez com que eu sentisse um calafrio no ventre que desencadeou num reboliço de borboletas no meu estômago que fez com que eu sentisse arrepios. Minhas mãos foram até o cabelo de Luan, minhas unhas arranharam seu couro cabeludo o fazendo se arrepiar também. Sua boca foi ao encontro do meu pescoço. Mais uma mordida, e todo o ciclo se renova. Ajeitei-me no sofá e Luan me acompanhou se acomodando sobre mim. Meu short era largo e as mãos de Luan faziam a festa por ali me arrancando suspiros. Eu enterrei meu rosto no pescoço de Luan e comecei a beijá-lo e logo alguns chupões foram dados na intenção de marcá-lo mesmo. Um movimento pélvico involuntário do Luan, e eu percebi sua excitação. Eu sorri e o beijei novamente. A fúria sexual me invadia e já ia dar lugar a luxuria que pairava naquela sala, quando Pamela e Fernando entram.
- Opa! Casalzinho quer se multiplicar? Vá para um dos quartos. – falou Fernando rindo e empurrando Pamela em direção as escadas.
- Vão vocês pro quarto. Não estou em condições de sair desse sofá. – Falou Luan logo afundando seu rosto no meu pescoço respirando fundo me arrepiando outra vez. Ele se deitou sobre meu corpo depositando todo seu peso sobre mim. Eu sorria um pouco envergonhada em ser pega no flagra. Acariciei os cabelos de Luan. E o clima foi esfriando.
- Luan estou com fome! – disse beijando sua testa.
- Hum o que tem pra comer? – Perguntou-me Luan se ajeitando no sofá de forma que ficamos os dois deitados um de frente ao outro.
- Não sei. – Respondi.
- Vou ver o que tem pra comer e trago pra você ok? – disse saindo do sofá indo pra cozinha. Eu amo esse garoto.


Aguardem os proximos capitulos!

Beijos, Andreza

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