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quinta-feira, 7 de abril de 2011


Meus amores, to sumida aqui ne? Mas ai esta mais um capitulo!
Divirtam-se.


XI

Nada. Eu não fiz nada! Apenas fui recebendo as pessoas que chegavam e conversando com as que estavam por lá. Luan ainda não tinha chegado. O que aconteceu? Peguei meu celular e liguei pra ele.
- Alô. – Atendeu-me.
- Luan o que houve? Não chegou ainda.
- Ô amor! To enrolado aqui, mas já to indo. Como que estão as coisas por ai?
- Ah! Tem umas 15 pessoas já. Mas sem você não tem graça. - Momento fofura.  *-*
- Minha linda me dá uns 10 minutos e eu estarei ai ok? Ta linda pra mim né?
- Claro amor! Pra você sempre. - Outro momento fofura.
- Hum desse jeito vou ter que mandar todos embora e ter uma festa particular com você . – ele riu. E eu, mesmo ele não vendo, corei. (e Luan como sempre, tarado)
- Ahaha! E você sempre pensando nisso né? Ok amor te espero viu. – desliguei logo porque a Campainha tocou e eu não queria ouvir a resposta do Luan. Com certeza íamos demorar pra sair do telefone e ele ia demorar mais ainda pra chegar. É eu não falei de Felipe. Covarde, eu sei. Não queria confusões antes da hora.
As pessoas que foram chamadas já haviam chegado. E Luan nada. Eu já estava ficando nervosa. Mas foi só ele aparecer uns minutos depois na porta que eu melhorei e corri pra falar com ele.
- Nossa! Amor, quanta demora. – falei dando um zilhão de selinhos nele. Ok! Exagero. Mas foram muitos...
- Ê saudade! Tudo isso porque eu demorei? – Ele perguntou e vou explicar o porquê. Eu quase nunca demonstro carinho. E não sei por que aquela noite eu estava assim. Acho que eu ia acabar falando que estava amando o Luan. Mas não queria falar com palavras. Mas sim com atitudes. Elas fluíam de mim naquela noite. (não sei o porquê)
- É. Vai dormir aqui comigo né? – falei mordendo meu lábio timidamente.
- Só não durmo se você não... – pausa pra me avaliar. – Nossa como você esta linda! Acho que, mesmo você não querendo, eu durmo aqui hoje. – Luan sorriu. Eu sorri junto, o sorriso dele me contagia!
Luan foi cumprimentando as pessoas da social. Quando viu Felipe, ele fechos os olhos, o punho e respirou fundo e me olhou. Eu com cara de que ia apanhar o olhei também.
- Luan ele veio com o povo. Não faça escândalos, por favor. – pedi implorando.
- Por você Andreza. Só por você. – Luan falando meu nome? É ele não gostou nada, nada do que viu. Mas pra não estragar a festa se conteve.
Passamos por Felipe. Luan educado apertou a mão dele e riu sarcasticamente.
- Que bom que veio Felipe. – Deu ênfase ao nome dele.
- Obrigado. – Felipe limitou-se a essa palavra. Sabia que se provocasse levava.
Tudo ocorrendo otimamente, as pessoas se embriagando, Pami e Fernando se pegando pelos cantos do jeito que eu tinha previsto. – eu ri lembrando-me da expressão dela. Campainha tocou.
- EU ATENDOOO! – Luan gritou. Quando abriu, a porta, eu tive a segunda visão do inferno do dia. Agora sim era a Mariana pica-pau.  [n/a: valeu Dani por esse apelido. Gostei].
__Goooordo! – disse ela se jogando nos braços de Luan e por pouco não a vi beijando ele, ainda bem que ele virou o rosto e ela acertou a bochecha dele. (ai dele se não tivesse virado) E que história é essa de chamar meu Luan de gordo? Que intimidade é essa? Preciso interferir.
- Mariana! – falei. Sua pica-pau nojenta – Pensei em falar, mas não, sorri falsamente pra ela.
- Oi Andreza, você por aqui? – Lógico é minha casa sua anta. Só podia estar bêbada. Ou será drogada? Ah não, drogada na minha casa nem pensar.
- Você esta bêbada. - Luan concluiu me tirando dos meus pensamentos histéricos. – Entra. – disse Luan e eu o fuzilei.
- Que foi? Ela ta bêbada! – explicou Luan não entendendo direito minha atitude.
- Você é quem vai cuidar dela? – Perguntei me matando por dentro e querendo matar os dois também.
- Vou. Algum problema? Ela também é minha amiga. E se eu tenho que aturar Felipe, ature a Mariana também.
- Problema nenhum. Você que sabe! – Falei levantando as mãos na altura da cabeça. Sai morrendo de raiva pegando uma ice. Acho que queria me embriagar também. Vai que assim Luan volta sua atenção pra mim?
- Amiga! O que houve? – Pami veio me perguntar. – O que a Mariana faz aqui?
- O mesmo que Felipe amiga! Perturbar nossas vidas. – falei quase chorando de raiva. Sempre choro quando to com raiva. Ai choro mais por estar chorando de raiva. Vai me entender! Fiquei olhando Luan cuidar da bebedeira da pica-pau. É fique olhando. Sou assim com ciúmes ué fazer o quê?
Fiquei na cozinha um bom tempo depois que enjoei de olha-lhos e bebi umas cinco ices, uma atrás da outra. Estava começando a ficar tonta. E eu só queria beber mais e mais. Não estava mais sentindo minhas pernas, já nem ouvia direito a música tocar. Digamos que eu tentei afogar meu ciúme e acabei ficando bêbada. Legal a dona da festa impossibilitada de reclamar dos “bebuns” da festa. Estava igual. Luan finalmente apareceu. Parecia me procurar porque entrou na cozinha olhando para as pessoas tentando me achar. E achou.
- Deza! – Disse aliviado. Mas a casa nem é grande assim pra ele estar desesperado.
- Ah! Finalmente lembrou de mim né Senhor Santana?
- Que isso amor!
- Que isso amor? Eu aqui há uma hora, Luan UMA hora bebendo e você lá com a pica- pau.
- Quem? – Perguntou sem entender.
- A Mariana, anta! – Falei. Eu com raiva falo muita merda. E como Luan me tirava do serio nesse exato momento.
- Anta? Ta tudo bem Andreza?
- Não Luan não está! Eu detesto a Mariana e você sabe. Ai você fica uma hora cuidando dela e me larga aqui.
- Mas ela estava bêbada e você tem que dar atenção pra todos, Deza. E o Felipe? Você sabe que eu não gosto dele e não o colocou pra fora da festa.
 - Estamos kits então? – Perguntei ironicamente. Luan só me olhou e saiu me deixando sozinha.
Merda! Tudo o que eu queria. Ficar sozinha nessa festa! Sozinha não, meus amigos estão aqui. Vou curtir.
Fui pra pista de dança improvisada na sala. Revoltada da vida, eu comecei a dançar. Puxei o Juliano pra dançar comigo. Peguei a bebida dele e sem saber o que era bebi. Ardeu minha garganta, mas continuei até ela acabar e nem sentia seu gosto. Eu comecei a dançar com uma certa sensualidade e Juliano chamou o Luan. Fraco não agüentou minha dança.
- Tá fazendo o que Andreza? – Luan me perguntou apertando meu braço.
- Ai, me solta. To dançando não ta vendo?
- To vendo você se esfregando no Juliano! – Falou com raiva.
- Era pra ser em você, mas você esta ocupado cuidando da Mariana.
- Você esta bêbada Andreza! – serio? Descobriu o mundo Luan.
- E aí, vai me dar atenção agora?
- Para Andreza com esse ciúme bobo. – bobo? Vou agarrar o Felipe, pra ver se ele gosta.
- Você sabe que eu só a ajudei. – falou ele com muita raiva, não acreditando na minha atitude.
Certo. Eu estava bêbada, com raiva, mas não estava gostando daquela briga com Luan. Não gostava de brigar com ele. Eu gosto do Luan, vocês sabem. Mas não sei o que é, mas ainda tenho medo. Eu sei que ele também gosta de mim. Mas se gosta porque ele não fala também? Será medo? Aff como o medo paralisam as pessoas, não? Continuei dançando, não com Juliano porque ele já estava sem graça. E não queria confusão com Luan claro. Não liguei pra isso e continuei dançando até o fim da festa. Confesso que ver Luan com ciúmes era legal, me dava uma vontade louca de agarrá-lo ali mesmo na festa. Mas não o fiz! No fim da festa, só restaram Luan, Pamela, Fernando e eu.
Fernando e Pami foram para meu quarto descansar e dormir. Eu acho. Luan começou a me olhar, olhava pra minha coxa, meu corpo. Não creio que depois de tudo Luan ta tendo pensamentos sexuais comigo! Joguei-me no sofá pra descansar, nisso meu vestido subiu um pouco, mostrando minhas coxas. Luan me olhou tarado, e sorriu.
- Nem vem Luan to sem clima! – Falei pra ele – A gente ta brigado lembra?
- Lembro, mas você sabe que o melhor é fazer as pazes né? – deu um sorriso safado pra mim, vindo se deitar em cima de mim.
- Para Luan é serio!  Sai de cima de mim vai! – pedi, mas ele já estava puxando meu vestido pra baixo deixando meus seios a mostra. Suspirei, com um misto de susto e prazer. Ele logo foi beijando meus seios, e suas mãos puxavam minha cintura pra mais perto de seu corpo. Eu estava bêbada, mas não pude resistir às caricias de Luan. Ele realmente estava a fim de ir até o fim comigo. Entreguei-me ao seu prazer. Luan foi rápido dessa vez. Mas dava pra sentir sua necessidade de mim. Ele subiu meu vestido o deixando em minha barriga. Puxou minha calcinha para o lado e me penetrou. Luan não pensou no preservativo, mas eu sim. Sai dele e o fiz colocá-lo. Quando finalmente Luan voltou, eu estava nua deitada no chão a sua espera. Ele sorriu e voltou a me beijar. Logo o senti dentro de mim. Como disse Luan tinha pressa dessa vez. Ele já estava no seu ápice, mas continuou até eu chegar no meu. Seu corpo exausto se relaxou sobre mim, nossa respiração foi se acalmando e acabamos adormecendo, ali mesmo no chão da sala.



Beijos Doces! Andreza
Até os proximos Capitulos!







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