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terça-feira, 26 de abril de 2011

Em pleno Rio de Janeiro


XVIII
Como o dia de sexta foi corrido e cansativo, todos foram dormir cedo. Uma boa noite de sono pra repor as energias. Acordar com Luan ao meu lado me fazia imaginar como seria nosso casamento. Uma vida a dois, acordar e olhar aquele rosto todos os dias. Aquele sorriso, os olhos brilhantes. Sentir suas mãos me afagar, nos momentos difíceis. Suas palavras doces... Luan finalmente acordou, espero não ser meus pensamentos que o fizeram acordar. Tinha vezes que parecia lê-los.
- Bom dia, meu amor. Pronta pra um passeio no Museu Imperial? – Perguntou-me com um sorriso lindo, suas mãos em minha cintura me davam outras idéias além daquele passeio. Mas contive-me. Afinal aquilo não era uma lua de mel.
- Sim meu amor. Basta saber se os outros também estão. – dei o meu melhor sorriso pra Luan e me recostei em seu peito.
- Anda dorminhoca, levanta. Assim você me contagia e eu não vou querer sair dessa cama.
- Essa idéia é boa em Luan. E no lugar de dormir, faríamos outra coisa. O que acha? – falei sorrindo sapecamente me colocando por cima de Luan.
- Hum! É uma boa proposta, se eu não tivesse comprado ontem os ingressos pro Museu. – Luan me tirou de cima dele. E se levantou indo ao banheiro do quarto, fazendo sua higiene matinal. Eu o segui entrando no banho primeiro. O dia estava ensolarado. E um banho gelado me animaria mais. Vesti-me com uma roupa mais fresca e também me fez ter uma vontade louca de tomar sorvete. Eram dez da manhã quando todos já haviam se aprontado e já havíamos tomado café. Fomos então em direção ao museu. A fila estava relativamente grande. Juliano começou a se engraçar com uma menina da fila. Fazendo com que na entrada, entrássemos em casais. Usávamos pantufas azuis pra proteger o chão do palácio. Foi divertido o passeio. O que mais me chamou atenção foi a sala de jóias. Cada uma mais linda que a outra! Queria todas pra mim. Fim do passeio e fomos a uma sorveteria. E Juliano ainda estava conversando com uma menina, o nome dela é Daniele.
Daniele me parecia uma menina muito legal então a convidei pra uma sessão de filmes na chácara a noite. Tomei atitude pelo Juliano. O resto do dia foi bem divertido e tranqüilo em Petrópolis. À noite o clima estava agradável. Ótimo parar ver filmes. Todos a postos na sala, lareira acesa. Eu fui a encarregada de fazer a pipoca. Quando eu volto da cozinha me deparo com a loira azeda da Bianca e do lado do Luan! Acheguei-me e fiquei bem ao lado do Luan que me abraçou e beijou meu pescoço. Começa o filme e todos concentrados. Menos Luan que fica me provocando. Arrancando-me risos.
- Ei calem a boca, casalzinho. – disse Juliano nos tacando pipoca.
- Ah! Cala boca você Juliano, vai beijar na boca vai! – Luan o disse e percebi Daniele um pouco tímida, mas com um sorriso no rosto. Juliano a olhou sem graça, mas também sorriu. Acho que vai rolar.
O segundo filme já estava quase no final e ainda viria o terceiro. Não agüentava mais. Queria ir pro quarto descansar. Chamei Luan pra ir comigo e ele não quis. Fechei a cara e sai sem falar nada. Fui pro meu quarto e resolvi tomar um banho relaxante. Devo ter ficado meia hora no chuveiro até me acalmar. A preguiça me abateu e resolvi dormir, mas não me vesti. Luan ia ter uma vingança daquelas.

Luan on:

Andreza saiu bufando da sala. Não entendi. Porra eu queria ver o filme! Continuamos assistindo o filme e ainda restava um. O filme acabou e fui atrás dela no quarto. Não fui antes porque sabia que ia dar confusão. Abri a porta e vi que ela estava deitada. Uma música de fundo, calma. Ela devia estar nervosa. Pra ir dormir ouvindo música...
- Andreza? Tá dormindo? – pergunta idiota eu sei. Ela não respondeu, tirei meus chinelos e fui aos poucos entrando por debaixo do edredom. Pausa. Espere ai! Andreza estava com raiva de mim pelo o que fiz e ela vai dormir nua? Ela só pode esta brincando comigo né? Foi ai então que continuei a invadir a cama, beijando suas pernas devagar e tentando acordá-la.
- Amor, vai acorda, não me provoca assim não! – eu ia beijando seu corpo, já estava em suas coxas. Ela estava de bruços e as penas abertas me fazendo ver sua intimidade. Meu membro logo começou a se manifestar. Comecei a beijar suas costas e dar leves mordidas. Ela finalmente se mexeu.
 - Vamos amor, você não esta assim à toa. Você também quer. – Ela continuou do mesmo jeito.
– Andreza Leite. Você esta nua numa cama e não quer fazer o que estou pedindo? Você quer me levar à loucura não é? – disse a ela enquanto eu beijava seu pescoço. Meu corpo pesava e estava quase encostando o meu corpo sobre o dela. Mas me segurei. Andreza se virou de frente pra mim.
- Luan Santana... – não a deixei terminar, a beijei fazendo se calar. Peguei em sua cintura e me soltei por cima dela. Sei que meu peso a faz se excitar. Ela cortou o beijo. – Luan, sai! Eu quero dormir. – ela ta brincando né?
- Dormir amor? Olha como você esta! Eu quero você amor não faz isso comigo. – como eu a queria. Meu sangue fervia por ela – amor você reparou que a gente mal ficou junto e sozinho aqui em Petrópolis? – disse a ela ainda investido beijos em seu pescoço. Mais um pouco e eu conseguia ela, nesta noite.
- Eu percebi Luan! Eu ia ser sua essa noite. Mas perdi a vontade. Boa noite. – ela falou isso e se virou pra dormir. Porra Luan tu é homem ou o que? Tive que tomar uma atitude.
Comecei a beijar seu pescoço, ombros, me deitei por trás dela. Ficamos de conchinha. Eu beijava suas costas, minhas mãos tocavam seus seios. Eu sei que ela estava gostando. Se não estivesse já teria me feito parar a tempos. Continuei a investir.

Luan off

Luan estava me enlouquecendo, o beijo em minhas costas me arrepiava muito. Mas não queria cair nos braços de Luan. Mas estava difícil. Luan tocava-me com tesão. Em suas mordidas havia desejo. Leves chupões em meu pescoço. Luan não desistiria tão fácil. E eu também não resistiria muito tempo. Meu corpo sentia saudades dos seus toques. Seu membro rígido não facilitava as coisas. Pelo contrario, só pioravam.

Luan:

Ela já estava quase se entregando a mim. Não podia desistir. A virei de frente pra mim e a puxei contra o meu corpo. Seus seios rijos encostaram ao meu peito. Ela me enlouquecia com o mais simples toque. Suas mãos em meu ombro ainda me fazendo ficar longe de sua boca. Acabei logo com a distância. A beijei com vontade. Mordi seus lábios. Sugava sua língua. Ela começou a ofegar. Ponto pra mim! Sua perna esquerda veio pra minha cintura dando espaço pra que eu a sentisse mais intimamente. Meu corpo começou a se mover simulando penetração. Eu sentia sua entrada e percebia que sua excitação aumentava a cada investida. Suas unhas arranhavam-me fazendo os pelos de todo o meu corpo arrepiar. Andreza me olhou e sorriu. Estava gostando também. Lambi seus lábios fazendo o desenho de sua boca. Andreza mordeu meus lábios, queixo, pescoço. Neste momento puxei seus cabelos com força. Ela gemeu e continuou a me beijar. Chegando a minha virilha livrou-se de minhas roupas me deixando livre para o prazer. Mas ela não fez o que pensei. Ela beijava minhas coxas. Arranhava minha bunda. Estranhei a atitude. Mas confesso que foi gostoso. Suas mãos foram para meu abdômen suas unhas faziam movimentos indecifráveis. Eu já estava louco pra possuí-la. Mas ela não me deu um segundo de paz. Continuava a me arranhar e beijava todo meu corpo, menos a parte que eu tanto queria. Torturava-me. Quando finalmente ela colocou meu membro em sua boca eu puxei novamente seu cabelo e conduzi os movimentos. Melhor, tentei porque logo Andreza parou e se levantou pra me dizer que eu estava com muita pressa e sorriu demasiadamente safada, voltando a me sugar. Eu fechei meus olhos e curti todo o prazer que Andreza me dava. Ela não negava fogo quando eu a incendiava. Eu gostava disso nela. Sexo é muito melhor com quem a gente ama né? E com Andreza era melhor ainda ela sabia me satisfazer. Eu já estava a ponto de explodir quando Andreza começa a me masturbar. Seus movimentos aumentaram.
- Andreza... – sussurrei seu nome. Eu realmente não me agüentava, mas não queria gozar ali. Ela entendeu e me soltou e começou a me beijar calmamente me fazendo retardar o gozo. Ela por cima de mim e eu a segurei pela cintura e a fiz ficar de quatro, ela sorriu. Não agüentava mais a queria ali e agora. Busquei em minha bermuda que eu demorei pra encontrar visto a força que Andreza fez pra jogá-la longe. Encontrando a bermuda que estava próximo a porta peguei a camisinha e me protegi. Antes de penetrá-la eu beijei novamente suas costas. A massageava com as mãos. E finalmente comecei a investir em seu sexo. Eu ia bem devagar, torturando não só a ela como a mim também. Fazia tempos que não tínhamos um sexo tão intenso como este. E era muito bom. Eu a penetrava com força. Ela me acompanhava com os movimentos e rebolava. Vez ou outra olhava pra mim, mostrando estar gostando do que eu fazia e me encoraja a ir com mais força. Eu estava de joelhos na cama e comei a sentir fraqueza neles. O que me fez ir com mais força. Andreza intensificou os gemidos fazendo com que meu prazer chegasse mais rápido. Senti o prazer me invadir e numa investida mais forte senti meu prazer se esvaindo por meio de meu gozo. As estocadas foram perdendo força, mas não parei ainda faltava Andreza. Continuei mais um pouco e logo sentir o sexo dela me apertar. (isso é muito bom. Sério) minha mão massageou suas costas. Enquanto a outra apertava sua bunda. Andreza foi perdendo as forças e mesmo sem sair dela fui descendo meu corpo pra cima do dela e beijei onde minha boca alcançava. Assim que sai dela Deitamo-nos na cama e nos enlaçamos mesmo suados, nos braços dos outros. 
- Foi maravilhoso Luan! Se soubesse que ia ser tão bom não teria resistido. – eu apenas sorri. O cansaço era muito, mas nossos corpos estavam muitos suados então a chamei para um banho.

Luan off

O que foi aquilo, meu Deus! A minha noite com Luan foi maravilhosa! Meu corpo estava exausto, mas ainda pedia por mais. Luan me chamou para um banho e eu claro fui. No banho água morna, e nossos beijos mantinham o mesmo desejo de antes. Insaciáveis eram nossos toques. Luan encostou-me à parede e se abaixou. Sua boca começou a beijar minha intimidade. Beijos na vulva, beijos de língua. Enlouquecia. Como ele me deixava louca e nem parecia que havíamos transado a alguns minutos atrás. Sua língua fazia-me espremer e me contorcer. Achei não ter força pra mais orgasmos, mas sua língua forçava meu clitóris e sim eu tive mais um. Segurei em seus cabelos, mas Luan não parou de investir e pra me deixar totalmente louca Luan introduziu um dedo no meu sexo. Juro. Achei que ia arrancar os cabelos de Luan nessa hora. Como ele faz isso comigo? E como eu ainda tenho força pra tudo isso? Suas investidas, mas a água morna que agora parecia me fazer pegar fogo me leva a total loucura. Senti como se fosse haver uma explosão dentro de mim que vinha de meu ventre, entranhas, em seu ápice me fez tremer todo meu corpo e leves espasmos foi sentido por mim. É acreditem outro orgasmo me invadiu. Como assim? Nunca havia acontecido isso comigo. Eu perdi todas as minhas forças finalmente e meu corpo foi descendo pela parede e fiquei de joelhos de frente pra Luan. Deixando minha cabeça apoiada em seu ombro e sentindo a água me relaxar por completo. Luan me puxou pela cintura beijando-me.
- Luan, não tenho mais forças. Tira-me daqui, por favor. – Luan sorriu. Fechou o chuveiro. Secou-me, e me carregou nos braços colocando-me na cama.
- Vamos dormir bebê? Você esta muito cansadinha! – disse-me sorrindo.
- Por que será, Luan? Mas vamos sim preciso de uma noite se sono. Ainda temos um dia de viagem pra curtir. – Luan se deitou ao meu lado.  Beijou meu rosto e me abraçou pra termos a nossa tão merecida noite de sono.

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