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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Amar o Idolo Não é Pecado - O Sonho Não Acabou


Capitulo XVI

Seus lábios tocaram os meus suavemente. Apenas um selinho. Ele se distanciou e acho que olhou pra mim, eu não abri os olhos, os mantive fechado, senti que ele sorriu, e encostou outra vez os lábios nos meus. E repetiu esse gesto mais umas três vezes, até que abri meus olhos e o olhei nos olhos.
- Achei que nunca fosse olhar pra mim. – Minha vez de sorrir.
- Posso?
- O que? – Perguntei.
- Te beijar, muié!
- O que acha Luan?
- Que não! Você não me da passagem...
- Ai Luan! Seu bobo. – Então eu o beijei, meus braços enlaçaram seu pescoço, e as mãos dele foram pra meus braços, me dar carinho. Pude finalmente sentir seu beijo por completo.

E era como se fosse a primeira vez. Tudo aconteceu novamente. A corrente elétrica em meu corpo, a sensação boa, o gosto de Luan em minha boca, tudo! Tudo outra vez. Nosso beijo foi esquentando, era saudade demais. Não queríamos mais parar, ele segurou meus braços e foi me puxando pra cima dele que já estava deitando na cama, tudo isso sem interromper o beijo. Ah, que saudade daquele beijo.

Deitados na cama. Mais confortáveis, podemos então parar pra respirar e ficamos olhando um para o outro. Luan distribuía selinhos por todo o meu rosto, suas mãos acariciavam meu corpo.

- Você não tem noção da saudade que eu estava de ficar assim com você Andreza.
- Se você estava imagina eu Luan. Não sabe como foi dolorido terminar com você.
- Eu até hoje não entendi Andreza o verdadeiro motivo de você fazer isso.
- Na verdade foi medo Luan. Medo de não agüentar, de não entender a sua profissão. Todas dizem que entendem, mas não é bem assim não. Tem que amar muito pra isso.
- E você me ama? – Luan perguntou enquanto segurava em meu queixo me olhando nos olhos.
- Sim.
- Então você consegue. Não tenha medo não. – E me beijou outra vez. Correspondi ao beijo e na verdade já queria bem mais que isso. Porem senti algo vibrar e comecei a rir. Era o telefone do Luan tocando.

- Atende Luan!
- Não quero. – Disse ainda me beijando.
- Pode ser importante! – Falei sorrindo.
- Ai! O que eu não faço pra te ver sorrir? – Me soltou e foi atender ao telefone.
- Bebê, eu tenho que ir. Tenho fotos e um monte de coisa pra fazer agora.
- A claro Luan, eu volto amanhã! – Falei pegando minhas coisas que estavam pela cama e já ia sair quando Luan me segura pelo braço.
- Claro que não! Você vai ficar aqui me esperando. Fica vai? – Disse me enchendo de beijos fazendo-me rir.
- Pedindo desse jeito, eu fico né?
- Certo vou tomar banho pra sair. Daqui a pouco o Rober ta ai na porta me chamando.
- Ta, eu vou lá embaixo dar uma volta. Quando terminar o banho me chama que eu volto.
- A não Dê. Toma banho comigo?
- Ta maluco Luan? Sei bem o que você quer com isso. Pode ir parando... Anda vai, vai tomar teu banho. – Falei o empurrando em direção ao banheiro.
- Mas antes eu quero um beijo. – O beijei e ele entrou no banho.
Eu fui dar uma volta pelo hotel, encontrei o Rober no saguão e pedi pra ele me avisar quando estiverem saindo pra eu voltar pro quarto.
- Bem vinda novamente Andreza. – Disse Rober indo pro quarto do Luan.

É eu estava de volta! E dessa vez não queria sair nunca mais da vida do Luan. Só sairia da vida dele se ele me pedir. É agora só se ele pedir...

Uma hora depois Luan me liga pedindo pra voltar pro quarto. Chegando lá ele ainda nem arrumado estava.
Estava fazendo um lanche. O Rober sentado na cama. Eu me sentei na cama também e fiquei o admirando. O ajudei com o produto pra seu cabelo, com a camisa de botões, fechei um por um morrendo de vontade de arrancar aquela roupa dele. Parecia que Luan estava lendo meus pensamentos, pois ele ria ao me olhar. 

- Eu também não queria você fechando essa camisa. – Falou enquanto arrumava a gola da camisa.
- Não seja por isso eu abro alguns botões só pra sentir o gostinho. – Abri o primeiro botão da camisa.
- Você é foda! – Me beijou.
– To pronto! – Falou dando um pequeno pulo na minha frente ficando com o corpo rígido, como se fosse bater continência a um superior.
- E lindo também. Agora vai porque tem um monte de fãs lá embaixo te esperando.
- E eu amo todos eles. – me beijou outra vez.
- E eles com certeza te amam também. – Falei passando a mão em seus lábios que estavam vermelhos.
Ele então saiu do quarto com o Rober e eu logo corri pra sacada do quarto. Não dava pra ver muita coisa. Mas deu pra ver alguns fãs na porta. Em minutos formou-se uma fila. E logo depois ela começou a andar. Eu então entrei e liguei a TV pra me distrair, afinal ia demorar um pouco pra ele voltar...

Beijos doces,Andreza! 

Ps: Pra quem nao reparou, eu havia esquecido de postar o capitullo 13, entao exclui as ultimas postagem e as postei outra vez! Divirta-se, leia o 13 e sonhe com a gente!!

Amar o Idolo Não é Pecado - O Sonho Não Acabou


Capitulo XV

E esse dia tão esperado finalmente chegou. Luan veio dia 22 participar de um evento cultural da cidade, onde reuniu 80 mil pessoas. E aproveitou os dias seguintes para realizar tarefas de divulgação do novo DVD. E então chegou a minha deixa. Era a hora de ir falar com ele. Só de imaginar isso me dava frio na barriga. Mas eu tinha que enfrentar os meus medos.

Na segunda-feira pela manhã fui ao hotel falar com ele. Já que no domingo mesmo ele havia me ligado, pra saber que dia eu iria vê-lo, decidi ir na segunda. Então estava eu no meio do caminho, seguindo rumo ao hotel do Luan
.
Na porta do hotel já havia alguns fãs. Uns quatro na verdade, eu passei despercebida por todos, indo até o saguão do hotel. Perguntei pelo Rober. Em minutos estava o Rober materializado na minha frente. Ele me levou até o quarto de Luan.

Estávamos na porta do quarto. Meu coração parecia que ia sair pela boca. O Rober me perguntou se queria que ele abrisse a porta. Eu disse que não, que queria ficar sozinha. Então ele foi pro seu quarto. Eu respirei fundo e bati na porta.

- Quem é? – Luan perguntou. Como se não estivesse esperando ninguém àquela hora.
- Sou eu Luan, me deixa entrar? - Falei encostando-me à porta. Eu estava perdendo as forças.
Um silêncio me amedrontou, mas logo deu pra se ouvir a fechadura sendo destrancada. Meu coração acelerou, ainda tremia. “Respira, Respira..." eu pensava.
A porta se abriu. Ele apareceu pra mim, sorridente, sorri também, mas por puro nervosismo.
- Entra. – Puxou-me pro quarto.
- Posso te abraçar? – E abriu os braços.
- Claro! – Abri os meus também. O abraço foi tão forte, que eu queria chorar de tanta emoção. Sabe aquele abraço em que você não quer mais soltar a pessoa? Então. Foi esse, e eu realmente não queria soltar nunca mais. Mas nos soltamos. Luan me olhou nos olhos e se eu o olhasse por mais alguns segundos acho que rolava um beijo, serio! Mas eu desviei o olhar. Não. Não tão cedo assim.

 Sentei-me na cama e me lembrei da primeira vez em que estive no quarto deste mesmo hotel com Luan. Na verdade parecia ser a primeira vez, outra vez. Ele veio sorrindo e se sentou ao meu lado.

- Oi, como você ta?
- To bem, e você?
- Melhor a gente pular essa parte né? – E veio tentar me beijar. Eu não deixei.
- O que você tem a dizer Luan? Você disse que não queria falar comigo.
- Ah, é mesmo. Me desculpa. Então... – E mexeu em seu cabelo. – Eu…
- Fala Luan!
- Eu to com saudade de você. E eu quero você pra mim de novo. É isso.


oun *-*


Eu ri pelo jeito que ele falou, mas achei tão fofo também.

- Ah! Luan eu também sinto sua falta. Muita. – Eu disse olhando em seus olhos e quase chorando. – Mas ainda estou confusa!
- Mas confusa com o que? Não é de mim que você gosta? Eu quero ficar com você Andreza! Volta pra mim?
- Nem eu sei qual a confusão Luan. Não sei o que pensar.
- Não pensa só tome uma atitude.
- Que atitude Luan?
- A de ficar comigo.
- Não sei se consigo. Ainda mais tendo que ser sem ninguém saber. Eu quero contar pra todos que eu te amo e que estamos juntos. E mesmo que eu não possa contar, eu não sei se consigo mais fingir que não estou com você. E quando as mulheres derem em cima do você? Eu não vou poder ter ciúmes.
- Claro que vai Andreza! E eu não vou te dar motivos pra isso.
- Ai Luan ainda não sei. Me deixa pensar?

Ele não me disse mais nada. Apenas ficou me olhando.

- Luan não me olha assim, por favor!
- Por quê? O que acontece quando eu te olho assim?
- Me da vontade...
- Vontade? – Nem me deixou terminar a frase.
- De... De... – Respirei fundo. – Beijar você.
- Essa vontade eu também tenho e há tempos...
Luan foi chegando mais perto de mim e eu fui perdendo toda a minha determinação em não me entregar a ele...

Beijos doces, Andreza

Amar o Idolo Não é Pecado - O Sonho Não Acabou


Capitulo XIV

Depois dessa ligação eu não falei mais com Luan e ele também não veio aqui na minha cidade. As coisas estavam indo muito bem pra mim, eu e o Rômulo ficamos mais algumas vezes, fazendo assim eu freqüentar um pouco mais a cada da Dany. Sessões de filmes eram constantes na casa dela. Mas algo sempre me fazia lembrar o Luan ou no que ele havia me falado no último telefonema. Meu coração acelerava, milhões de borboletas se reviravam em meu estômago, e um arrepio me assustava.
Mês de Abril finalmente chega ao fim sem nenhuma surpresa pra mim.

Mês de Maio e a Central de Fãs nos faz uma surpresa, o MÊS DOS FÃS, seria sorteios de brindes todos os dias. Um mês inteiro em agradecimento a nós fãs que tanto nos dedicamos a nosso ídolo.

Claro não ganhei nada.

Mas não foi isso que me deixou mal, mas, sim um acontecimento que me deixou muito, mas muito magoada.
 Houve um boato que alguns fãs dele em Londrina haviam se irritado com uma situação e quando o Luan chegou pra falar com eles, eles simplesmente começaram a xingá-lo, dizendo que não seriam mais fãs dele. Que era pra ele esquecer que já os tiveram como fãs.



Aquela noticia me partiu o coração e com certeza o coração do Luan também. Na mesma hora peguei meu telefone e liguei pro Luan. Sim, eu liguei. Não ia conseguir saber de uma noticia dessas e não procurar saber o que de fato havia acontecido.

Foram necessários apenas três toques pra Luan atender minha ligação.

- Oi – Senti uma tristeza em sua voz, logo lágrimas caíram sem dó de meus olhos. Senti a dor do Luan ao ouvir sua voz. Realmente aquilo havia acontecido, não eram boatos. O maior medo do Luan é perder seus fãs, ai vem, uma pessoa ou um grupo e diz na frente dele que é pra esquecer que já os tiveram como fã. É de cortar o coração de qualquer um.

- Que voz é essa Luan? Ta tudo bem com você? – Dei uma de que não sabia nada.
- Não muito. To um pouco chateado, mas já vai passar. Me diz como você esta?
- Agora, sabendo que você não esta bem, eu também não estou. – Fui sincera.
- Eu precisava de você aqui comigo.
- Meu anjo! Se eu pudesse eu estaria sim com você. Mas o que houve? Aconteceu alguma coisa? Você esta me deixando aflita!
- Não é minha intenção amor, mas aconteceu algo hoje pela manhã que mexeu muito comigo. Mas não quero falar não. Não agora, tudo bem pra você?
- Certo! Não precisa dizer. Acho que sei o que é, mas não vou forçar a barra. Só quero dizer que eu vou estar sempre com você viu?! Vai ficar tudo bem. – Tentei acalmá-lo.
- Vai sim meu amor. Obrigado por ligar viu! Brigado mesmo. Eu queria você aqui comigo, mas já que não da, ouvir sua voz já ajuda.
- Quando você vier aqui eu vou ir te ver ta bom meu anjo?
- Vou cobrar! - Ouvi um sorriso, um pouco forçado, mas um sorriso e isso já me alegra um pouco.
- É assim que eu gosto de você Luan. Sorrindo!
- Impossível falar com você e não sorrir Andreza. - Derreti nessa hora né? Não sabia mais o que falar, então decidi desligar a ligação. Despedi e desliguei.

Meus olhos se encheram de água novamente. Vi que realmente aconteceu o que estavam falando e minha vontade foi matar a pessoa que fez isso com ele. Mas não estou aqui pra julgar. A pessoa ou as pessoas tiveram seus motivos pra fazer isso, apesar de não haver justificativa que dê razão para o devido ato.

Mas,vocês perceberam o carinho com que Luan falou comigo no telefone? Ai saudade do tempo que nos falávamos sempre assim um com o outro. Agora eu tinha mesmo que aguardar o dia do nosso próximo encontro.
Beijos doces, Andreza!

Amar o Idolo Não é Pecado - O Sonho Não Acabou


Capitulo XIII

- Não entendi a sua ironia, Andreza. Me explica?
- Nada Luan. É que estão comentando que você ficou com a Cacau.

Luan ficou em silêncio por alguns segundos.

- Não precisa confirmar ou desmentir Luan. Eu não tenho nada a ver com sua vida. Você não me deve satisfações. Eu sou sua fã e te apoio em cada decisão que você tomar.
- Mas e se minha decisão for ficar com você? – aí ele tinha que falar isso né? Assim fica difícil.
- Promete que quando eu voltar ai, você vai falar comigo?
- Luan você sabe que eu sempre vou ver você.
- Não Deza! No hotel. Promete que vai entrar no hotel, ir ao meu quarto eu quero falar com você.

Nessa hora Rômulo apareceu no corredor e eu rapidamente respondi que sim, que tinha que desligar e desliguei o telefone o mais rápido que pude.
- Quem era Deza? – pergunta Rômulo com uma curiosidade fora do normal.
- Um amigo Rô... Um amigo.
- Ciumento ele né? Perguntou quem era com uma voz... – saiu sorrindo.
- Ele é assim mesmo. – falei, mas acho que não me ouviu.

Dany enfim levantou. Parecia um zumbi. Eu ri da cara dela. Fomos então tomar o café da manhã. O certo seria almoço, mas era domingo então podíamos ter um horário desregrado.

Eu ria sozinha com a lembrança do telefonema de Luan. Logo um frio na minha barriga me fez gelar: - Não Deza! No hotel. Promete que vai entrar no hotel, ir ao meu quarto eu quero falar com você.” Eu teria um encontro com Luan na próxima vez que ele viesse ao meu estado. Mas o que ele queria falar comigo e o que ele quis dizer com o “- Mas e se minha decisão for ficar com você?”

Essa era a frase que não saia da minha mente. Mas, se ele me queria porque ainda fica com outras pessoas? Porque não me diz logo que me quer? Eu o quero tanto! Ai e porque eu fico nesse jogo quando ele começa a falar essas coisas? Porque eu não digo logo que ainda o amo?

Eram tantas as perguntas que pairavam em minha mente naquele momento. Eu estava mais perdida que cego em tiroteio. Não achava respostas pra minhas perguntas. Na verdade acho que não as queria encontrar. Eu tinha medo do que podia vir no futuro caso eu me acertasse com Luan novamente. Medo de me entregar e me decepcionar.  Mas me decepcionar com o quê? Essa era a questão. Na verdade mesmo? Eu não sabia nem o que pensar, naquela situação o jeito foi deixar o tempo passar e deixar as coisas acontecerem.

Beijos Doces, Andreza!