Capitulo 46
Pam on:
Olhei pro relógio estava um pouco cedo. O quarto estava tão silencioso, isso não era bom, não gostava muito de ficar sozinha. Lembrei-me de Luan, ele estava furioso comigo, mas eu estava com muita mais raiva dele, ainda não acredito no que aquele guri fez.
Peguei meu telefone, estava a fim de ouvir musica, pelo menos assim cortaria o silêncio. Caio tinha deixado meu celular e o fone perto da cama, pra facilitar minha vida. Procurei entre as pastas alguma coisa pra ouvir, queria voltar ao passado, escolhi Pão de Mel – Zezé di Camargo e Luciano
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao trem bão so. – Gritei baixinho.
Saudade da minha terra viu, do barulho do trem passando perto de casa, de acordar e topar com cavalos na porta de casa, saudade do cheiro de mato, dos córregos, aô saudade bandida.
Assusto-me. Alguém bate na porta, rapidamente tiro meu fone, poxa cortaram meu barato.
- Pode entrar – Disse me ajeitando na cama.
- Oi Pam! – Cumprimentou Deza parada na porta do quarto.
- Oi amor... – Falei sorrindo.
- Pam... Tem uma pessoa aqui querendo te conhecer.
- Me conhecer? – Perguntei assustada. Se fosse o Luan ele não iria querer me conhecer, afinal agente já se conhece MUITO bem né – Ta quem é?
Andreza não falou nada, entrou no quarto e a pessoa quem a acompanhava entrou logo atrás. Olhei espantada, não estava acreditando no que via alguém me belisca? Marizete, a mãe do Luan, cara to frita.
- Do...do...na Marizete? – Engoli seco.
- Vou deixar vocês sozinhas. – Disse Deza saindo do quarto e nos deixando a sós.
Tremi, não dava pra acreditar. Eu mato o Luan.
- Ah, senta aqui Dona Marizete... – Pedi mostrando a poltrona que estava um pouco próxima da cama.
- Então você é a Pamela.
- Sim...
- O meu filho contou sobre você.
- Cadê o Luan?
- Ele está fazendo show, meu filho não sabe que estou aqui, periferia conversar com você a sós.
- A sim! – Falei mais aliviada.
- Ele me contou tudo Pam. Posso te chamar assim?
- Claro!
- Então... O Luan me ligou ontem e contou tudo que aconteceu entre vocês, ele parecia chateado, disse que vocês haviam brigado...
- É discussões normais, eu e Luan não demos certo.
- Posso te fazer uma pergunta?
- À vontade.
- Você gosta do meu filho?
- Dona Marizete, bom... Eu sou fã do seu filho, claro que gosto dele, mas não como pai de meus filhos, o Luan tem uma carreira linda e não posso atrapalhar, não quero atrapalhar, ele é muito novo, tem muito o que viver...
- E você? Quantos anos têm? 19? Você é mais nova que o Luan, Pam, sua família, seus amigos ninguém te disse nada?
- Minha família, eu não os vejo a meses... – Meus olhos se encheram de lagrimas, saudades.
- Ah é verdade, o Luan me contou que você saiu de casa, foi morar na Bélgica né verdade?
- Sim! E por ironia do destino, apesar de não merecer absolutamente nada, Deus me enviou o Caio...
- Seu amigo?
- Não... Ta eu não sei exatamente o que o Caio é meu sabe Dona Marizete – Respirei fundo e me ajeitei na cama – Vou te contar o meu lado da historia – Passei a mão em meus cabelos a fim de prendê-los, contei tudo a mãe de Luan, como o conheci, como era minha vida, como minha vida ficou, tudo o que sinto e o que não sinto, o que queria sentir mais não consigo, ela ficou pasma.
- Então você gosta do Luan?
- Sempre gostei só que vivemos em mundos completamente diferentes, eu sou uma simples caipira que mal português sei fala direito e o Luan é um cantor famoso...
- Que ama você...
- Não! Ele não me ama, ele não pode me amar e daqui uns dias isso passa, vou ter que voltar pra Bélgica assim que o Dr. Guilherme me der alta.
- Você vai tirar meus netos de mim? Você vai tirar os filhos do Luan dele?
- Bom... Eu não posso fazer nada, não posso estragar a vida do Luan, já disse isso, se ele quiser ver as crianças não tem problema mantenho contado mas não vou ficar no Brasil, não posso ficar aqui e continuar com essa historia absurda de LUAN SANTANA É PAI...
- Meu amor, por favor não cometa nenhuma besteira pense bem... Você não esta mexendo só com os seus sentimentos está mexendo com todos nós... – Marizete parou de falar, olhou na bolsa o telefone tocava – É meu filho com licença.
A mãe de Luan saiu do quarto, mais em minutos voltou.
- O Luan esta no Rio vou lá dar um beijo nos meus netos e ir pro hotel...
- A sim...
- Por favor querida, pensei bem ta bom – Marizete inclinou e deu um beijo em minha testa – Foi um prazer conhecer você.
- Igualmente. – Sorri.
Novamente estava sozinha. Caramba, não dava pra acreditar, poxa ela tinha razão em suas palavras, mas o que eu posso fazer? Não posso fazer nada a respeito disso, não... Não posso fazer nada.
Voltei a deitar sobre o travesseiro macio, o relógio do quarto era o único som alem do barulho dos aparelhos, com aquele silêncio acabei dormindo.
Deza on:
Do lado de fora respirei fundo. Tentei descansar apenas com uma respiração, mas não deu muito certo. Encontrei Dr. Guilherme no corredor. Ele me olhou e sorriu.
- Cansada né? – Reparou.
- Dá pra perceber é?
- Deu, sua cara não ta muito boa. Vamos tomar um café?
- Devo estar horrível mesmo. Pode ser suco?
- Pode. – Sorriu.
Fomos caminhando pelos corredores em direção a cantina. Guilherme me olhava com intensidade me deixando completamente constrangida.
- Não vou resistir...
- Resistir a... – Não fui capaz de terminar de falar, o Dr. Me puxou pra uma porta qualquer que havia no caminho. Quando dei por mim já estava aos beijos com Guilherme. Não foi fácil resistir, as mãos dele me segurava com força. Quando nos soltamos finalmente, reparei que estávamos em um deposito de limpeza do hospital.
- Você ta louco doutor?
- Não consigo mais ficar te vendo e não poder fazer nada.
- Mas eu... – Outro beijo, e nossa! Esse ta muito bom. Minhas mãos então se entranharam nos cabelos dele. Muito macio. Entreguei-me a ele. Ao beijo dele. Uma boca tão macia, ai pera ele mordeu meu lábio... Eu amo isso. Dr. Guilherme me puxou mais pra si. Pude sentir sua excitação. Minhas mãos puxaram seus cabelos, ele respirou fundo durante o beijo.
Dei-me conta de onde estávamos e sentindo o nível de excitação naquele lugar, tanto dele quanto meu, parti o beijo.
- Seu beijo vicia. – Disse o Dr. Todo sorridente e de boca vermelha.
- E eu to começando a me viciar no seu. – Sorri sem graça e me ajeitando um pouco mais longe dele agora.
- Não sei o que me dá. Bom, acho melhor irmos pra cantina lanchar né? Podem procurar pela gente.
- Verdade.
Caminhamos ate a cantina, finalmente, e ali ficamos apenas conversando. Ele ali aguardando um chamado do hospital e eu aguardando a tão sonhada sogra. Guilherme me contou sobre sua vida, onde morava antes de vir para o Rio trabalhar, ele disse também do que gostava, tínhamos muito em comum.
Logo Marizete se juntou a nos.
- Andreza, preciso voltar para o hotel, Luan acabou de chegar.
- Ta bom, vamos, vou te acompanhar e depois vou pra minha casa descansar – Inclinei pro Dr. pra lhe dar um beijo no rosto, ele se virou e acabou me dando um selinho.
- Tchau amor, bom descasco.
- Xau Guilherme até mais tarde.
- Adeus Dr. e obrigada por cuidar de minha nora. – Disse a sogra.
- Que isso, é meu trabalho.
Guilherme ouviu seu nome e logo teve que ir atender o chamado. Eu e Marizete seguimos de volta ao hotel.
Continua...
Lindoo , mas e mas
ResponderExcluir♥ @InfinitoLoveLS
Eita nossa Senhora...que o negócio entre a Deza e o DR.º Guilherme tá esquentando... uiii!
ResponderExcluirMaryna
adorei o capitulo continua ...... beijosss
ResponderExcluircaraca q lindo a Pam e a dona Marizete >< PARA DE SER BURRA PAMELA O LUAN TE AMA MULÉ !
ResponderExcluirpostaa maisss
ResponderExcluirLuan a Pami te ama..Ve se coloca isso dentro da sua cabeça..
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